O Centro
de Controle de Zoonoses (CCZ) está promovendo atividades educativas em alusão a
Semana Nacional de Controle e Combate a Leishmaniose instituída pelo
Ministério da Saúde em 2012.
Nos
últimos dias 07 e 08 de agosto, as ações foram destinadas a alunos da Escola
Paulo Freire, com o objetivo de informar, esclarecer e prevenir a doença.
Segundo
Meryane Moraes, coordenadora do Núcleo de Educação e Saúde do CCZ, a parceria
com a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT) é
importante, pois os educandos têm acesso às informações sobre o assunto que
pode ajudar a prevenir, ou mesmo identificar patologias desta natureza.
Os
convites são encaminhados às escolas pelo CCZ, e após a realização das
palestras, os alunos são levados a observar possíveis fatores propícios ao
desenvolvimento do vetor responsável pela Leishmaniose, o Mosquito-Palha.
O
diretor do CCZ, Nathanael dos Reis Pereira, um dos palestrantes, explicou o
propósito da ação educativa.
“O
objetivo da CCZ é divulgar e disseminar ao máximo as formas preventivas
referentes as problemáticas em relação a doenças em animais, no caso, as
causadas pelo Mosquito-Palha. A enfermidade é caracterizada pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) como uma das seis doenças de infecção mais importantes
do mundo, na qual temos que ter muita atenção e cuidado” destacou Nathanael dos Reis
Pereira, diretor do Centro de Controle de Zoonoses .
O termo
Leishmaniose é utilizado para definir um conjunto de doenças causadas pelos
parasitas do gênero Leishmania – insetos (que são erroneamente confundidos com
mosquitos) presentes em quase todos os continentes. Estima-se que elas já
tenham acometido cerca de dois milhões de pessoas por ano.
No
Brasil, o maior número de casos são registrados nas regiões Norte e Nordeste,
onde a precariedade das condições sanitárias favorece a propagação da doença.
Mas o aumento do número de registros na Região Sudeste mostra que todo o país
corre risco de epidemias de Leishmaniose.
Segundo órgãos de saúde, a Leishmaniose pode se manifestar nas pessoas de duas maneiras:
Leishmaniose tegumentar ou cutânea: que afeta a pele e as mucosas como nariz, boca e garganta; e
Leishmaniose visceral ou calazar, que afeta os órgãos internos do corpo, entre eles o fígado e o baço.
Segundo órgãos de saúde, a Leishmaniose pode se manifestar nas pessoas de duas maneiras:
Leishmaniose tegumentar ou cutânea: que afeta a pele e as mucosas como nariz, boca e garganta; e
Leishmaniose visceral ou calazar, que afeta os órgãos internos do corpo, entre eles o fígado e o baço.
A
transmissão da Leishmaniose acontece por meio de insetos hematófagos – que se
alimentam de sangue, conhecidos como flebotomíneos ou flebótomos. Esses insetos
possuem cor amarelada ou acinzentada e seus nomes mudam conforme a localidade.
Podem ser chamados de Mosquito-palha, Birigüi, Tatuquira, Cangalinha, Asa Dura,
Asa Branca e Palhinha. Ele é encontrado em lugares escuros, úmidos e onde há
bastante plantas.
Uma
observação a ser feita é que a Leishmaniose não é transmitida de pessoa para
pessoa, por ser uma zoonose. O mosquito transmite a doença, somente se tiver
picado um animal que já estava infectado anteriormente. As principais fontes de
infecção são os animais silvestres e cães domésticos, dentre outros.
Durante
a palestra foram relatadas as formas de contágio, causas, como diagnosticar e
quais os tratamentos indicados. Apesar do tratamento existente, a melhor forma
de combater a Leishmaniose é a prevenção, evitando construir casas ou acampar
em regiões muito próximas à mata. Deve-se também evitar banhos em rios. Outras
maneiras de prevenção são: realizar a dedetização das casas, quando sugerido;
utilizar repelentes quando estiver localizado em matas em que já foi constatada
a doença e usar telas protetoras em portas e janelas.
Para o
aluno Gabriel Lopes, a as atividades realizadas foram bastante proveitosas.
“O
que mais me chamou a atenção foi a maneira de contágio, os cuidados que devemos
ter para com os animais, sendo necessária a limpeza. Devemos fazer o descarte
adequado do lixo e manter o quintal e as áreas limpas para evitar lixos e
aparecimento do mosquito”,
ressaltou Gabriel Lopes, aluno da Escola Paulo Freire. (Da Assessoria)
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