Senador quer desconto maior para beneficiários da Tarifa Social de
Energia Elétrica. Estados do Norte e Nordeste seriam os mais beneficiados
Roberto fala sobre sua proposta de diminuição da tarifa de energia (imagem: William Borgmann) |
Começou a tramitar essa semana no Senado, o
Projeto de Lei 260/2017, de autoria do senador Roberto Rocha (PSB-MA), que
altera as faixas de consumo e percentuais de desconto aplicados aos
beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica.
A proposta foi motiva após sucessivos
aumentos na conta de luz dos brasileiros e as dificuldades de pessoas de baixa
renda de pagar por esses reajustes. O último aconteceu no início de agosto,
quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou alteração para
cor vermelha a bandeira tarifária. Isso significa que o consumidor vai ter que
desembolsar mais para pagar a energia no próximo mês.
Para o senador, a proposta vai beneficiar a
população dos estados mais pobres, como é o do Maranhão.
“O nosso estado, por exemplo, é o que tem o
segundo pior IDH do Brasil e a pior renda per capita, além de possuir
indicadores econômicos e sociais muito fracos. E, por outro lado, tem a maior
tarifa de energia elétrica, o que é algo absolutamente contraditório”, disse
Roberto Rocha.
De acordo com o projeto de lei do parlamentar
maranhense, para a parcela de consumo de energia elétrica inferior ou igual a
50 kWh/mês, o desconto será de 70%. Para famílias que consumirem entre 51 e 150
kWh/mês, o desconto cai para 50%.
Para a parcela compreendida entre 151 e 250
kWh/mês, o desconto será de 20%, enquanto acima de 250 kWh/mês não haverá
desconto.
Roberto Rocha acredita que o projeto não terá
dificuldades para ser aprovado.
“Estamos procurando atender pessoas mais
carentes, especialmente dos estados do Norte e do Nordeste. Como que alguém
pode ser contra isso? É uma forma de diminuir as desigualdades regionais
existentes no Brasil”, afirmou o senador.
“Estamos procurando atender pessoas mais
carentes, especialmente dos estados do Norte e do Nordeste. Como que alguém
pode ser contra isso? É uma forma de diminuir as desigualdades regionais
existentes no Brasil”, afirmou o senador.
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