Minha Figura

Luciano Leitoa visita escolas que são reformadas e climatizadas em Timon

30.11.14
Dinair Veloso e Luciano Leitoa visitam escolas
O Prefeito Luciano Leitoa acompanhado da secretária municipal de educação, Dinair Veloso, visitou nesta sexta-feira (28/11), cinco escolas da rede municipal de ensino que estão em um amplo processo de reforma, ampliação e climatização. Além destas escolas visitadas, outras 11 unidades de ensino da Prefeitura também passam por obras para o melhor funcionamento. Ao todo a Prefeitura investe mais de 4 milhões de reais na adequação das escolas municipais de Timon.

Foram vistoriadas nesta sexta-feira as Unidades Escolares, Antônia Diva, que recebe ampliação de salas e reforma nas instalações; Educandário Flores que passa por uma detalhada reforma; Pré- escolar Tia Rufina que recebe uma ampla reforma no prédio; Benedito Silvestre que está em reforma e será climatizada, além de receber uma quadra coberta de esportes; Duque de Caxias, que foi municipalizada e passa por reforma, climatização e ampliação, com a construção de uma biblioteca.

O objetivo principal, do Prefeito Luciano Leitoa ao realizar visitas como estas é acompanhar de perto o andamento das obras e fiscalizar para saber se os trabalhos estão sendo realizados de forma correta como o planejado. A ideia da Prefeitura de Timon, até o final desta gestão, é deixar todas as escolas da rede municipal funcionando com toda a estrutura adequada, inclusive com climatização, que uma das prioridades do Prefeito Luciano Leitoa.

Para a secretária municipal de educação, Dianir Veloso, é importante destacar que todas essas reformas não irão atrapalhar o andamento do ano letivo, que vai encerrar no próximo dia 19 de dezembro. “Estamos realizando estas visitas também para garantir que até o dia 31 de dezembro a maior parte dessas 16 escolas que passam por reformas, ampliações e climatização entrem na etapa de acabamento e finalização da obra, pois além de darmos uma melhor estrutura para as escolas, professores e alunos, nos preocupamos também em não causar nenhuma interferência no ano letivo de 2015, pois estamos encerrando este ano cumprindo os 200 dias de ano letivo”. Afirmou a secretária.

A secretária de educação adiantou, que a partir dessas reformas, foi realizado um planejamento de vagas para alunos novatos e que o calendário do ano letivo de 2015, deve ser apresentado e aprovado pelo Conselho Municipal de Educação, nós próximos dias para que pronto possa ser divulgado para a comunidade. “Em janeiro de 2015 estaremos iniciando o processo de matrícula para os alunos novatos, pois os veteranos já são matriculados automaticamente pela a Secretaria de Educação, assim as vagas deles já são asseguradas”, garantiu a secretária.

As outras 11 escolas que também passam por reforma, climatização e ampliação são: U. E. Edgard Schalcher ,U. E. Firmo Pedreira, U. E. Urbano Martins, U. E. Odilo Costa, U. E. Nazaré Rodrigues, U. E. Ney Rodrigues e U. E. Francisco Vitorino de Assunção, U. E. José Sarney, Pré-escolar Tia Maria Luiza Moura, U. E. Marechal Castelo Branco e Educandário Paulo Freire.Na primeira etapa, foram climatizadas as unidades escolares Luis Miguel Budaruiche e Pedro Falcão e as creches Aurenir Flor, Daniel Nascimento, Maria Fernandes e Júlia Almeida. (Assessoria)

Está solto! Família de tenente do Exército assassinado por policial federal em Caxias realizará caminhada de repúdio contra decisão judicial que libertou autor do crime

29.11.14
Família de José Ramos Correia fará caminhada 
de repúdio contra decisão de 
libertar autor do crime
A família do tenente José Ramos Correia Júnior, morto no último dia 15 de novembro pelo agente da PF, Isnardo Franciolli Guimarães dos Santos, após discussão de trânsito, realizará neste domingo, dia 30, caminhada de repúdio as decisões judiciais que libertaram o autor do crime.

A irmã do tenente assassinado, Andyara Salles, está convocando a sociedade caxiense para participar do ato de repúdio. “Faremos uma caminhada de repúdio as decisões judiciais que concederam a liberdade do assassino e ainda permitiu que ele fosse fazer a prova do concurso em Pernambuco. Como se ele não tivesse feito nada...”, disse Andyara numa rede social.

Isnardo foi solto para prestar prova de 
concurso público em Caruarú
O ponto de ncontro da caminhada será na residência da família, localizada na Rua Boa Vista, 501, bairro Seriema, que sairá às 16:30h e terminará na Igreja São Benedito, onde será celebrada a missa de 15 dias de falecimento do jovem tenente.

Entenda o caso

Tendo sua prisão preventiva deretada no último dia 16 de novembro, a defesa do agente da PF entrou com um pedido de revogação da sua prisão.

O juiz do caso, Paulo Assis Ribeiro, na primeira tentativa, não acatou o pedido da defesa alegando não ter elementos para isso. “Assim, na ausência de elementos novos que alterem a validade dos fatos sobre os quais o juiz plantonista fundamentou sua decisão, não há razão para revogação da prisão preventiva”, anotou o magistrado no seu despacho do dia 21 de novembro.

Dias depois, em 27 de novembro, outro pedido da defesa do agente da PF para livrá-lo da cadeia.

Alegando “estar muito abalado”, os advogados de Isnardo Franciolli tentaram uma autorização para o mesmo viajar para Pernambuco por 10 dias.

O pedido não merece deferimento. Não há qualquer motivo plausível para se autorizar o deslocamento interestadual de um indiciado, pelo simples fato de se declarar abalado, sendo que este não possui qualquer vinculo conhecido com a região do estado do Pernambuco para qual deseja viajar. Abalo psicológico, ou psiquiátrico, se demostra de laudo emitido por profissional habilitado, e não por mera alegação. Ademais, a defesa nem mesmo apontou que ISNARDO FRANCIOLLI GUIMARÃES DOS SANTOS tenha qualquer relação familiar, profissional ou afetiva, que justifique seu deslocamento a cidade de Caruaru/PE”, diz trecho da decisão do juiz Paulo Assis Ribeiro negando o pedido. “Ressalto que consta dos autos que o indiciado, agente de policia federal, tem sua residência e lotação na cidade de Caxias/MA. Logo, a sua ausência da cidade importaria em falta ao trabalho, sendo que a manutenção de ocupação licita é uma das exigências genéricas para concessão e manutenção da liberdade provisória.”, reitera o juiz na sua decisão.

Em nova investida nesta sexta-feira, 28, a defesa do agente da PF justifica que o mesmo precisa se ausentar de Caxias não mais por “estar abalado”, mas para prestar prova de concurso público em Caruaru-PE.

Paulo Assis Ribeiro deferiu o pedido da defesa, pois “impedir seu acesso ao concurso publico configuraria em um ato abusivo”.

No entanto, ao tentar num primeiro momento caracterizar um suposto “abalo emocional” para se deslocar até Caruaru, mereceu uma anotação do juiz do caso, pois, segundo ele, “o seu segundo pedido de afastamento deixa claro que o requerente mentiu ao declarar que precisava viajar ao Estado do Pernambuco porque "encontrava-se muito abalado", ressaltou o magistrado ressaltando ainda que “na verdade ISNARDO SANTOS desejava autorização para ir ao estado do Pernambuco prestar concurso público”.

O fato de supostamente mentir ao juiz mereceu mais manifestações por parte do titular da 2a Vara. “Nas suas tentativas de Indivíduos psicologicamente abalados, instáveis emocionalmente, não se dispõe a prestar prova oral em um concurso para o Ministério Público. Logo, o argumento utilizado pela defesa era claramente falacioso. Obviamente, não há justificativa plausível para que o indiciado opte por mentir, e tentar ludibriar o juízo, ao invés de demonstrar, honestamente, sua necessidade de deslocamento”, diz a decisão desta sexta-feira, 28.

Problemas no futuro

Apesar do juiz ter concedido o pedido para que o agente da PF se deslocasse ao Estado de Pernambuco, o fato do mesmo ter mentido quando tentou obter seu afastamento, poderá lhe trazer problemas no decorrer do processo.

Logo, o argumento utilizado pela defesa era claramente falacioso. Obviamente, não há justificativa plausível para que o indiciado opte por mentir, e tentar ludibriar o juízo, ao invés de demonstrar, honestamente, sua necessidade de deslocamento. Contudo, esse traço da personalidade do indiciado deverá ser apreciado no momento oportuno”, manifestou-se o juiz do caso.

MA deve ao Piauí mais de R$ 21 milhões em atendimento a pacientes com câncer

Dados divulgados em uma reunião da Secretaria Municipal de Saúde de Teresina com técnicos do Ministério da Saúde revelam um débito de R$ 21 milhões e 100 mil do Maranhão com a capital do Piauí, acumulados desde 2010. O valor refere-se ao atendimento de pacientes oncológicos daquele estado. Os atuais gestores do Maranhão, contudo, reconhecem somente o débito de R$ 8 milhões, calculados até dezembro de 2013.

Devido ao impasse, o Ministério da Saúde havia se comprometido em pagar o débito reconhecido pelo Maranhão, através de uma carta de compromisso de janeiro deste ano. Os R$ 8 milhões seriam quitados em quatro parcelas iguais, a partir de abril. O valor, porém, nunca foi depositado, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.

No ano de 2010, o gasto foi R$ 3 milhões e 900 mil. Em 2011, o valor aumentou para R$ 4 milhões e 800 mil. Já em 2012, passou para mais de R$ 5 milhões, chegando a R$ 5 milhões e 600 mil no ano de 2013. Até o mês de setembro deste ano, já foram gastos R$ 3 milhões e 400 mil.

Nos últimos quatro anos, portanto, o valor total é superior a R$ 22 milhões e 800 mil, mas a quantia de R$ 1 milhão e 700 mil foi quitada, restando ainda o débito superior a R$ 21 milhões. O gasto médio com pacientes oncológicos do Maranhão em Teresina, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é de R$ 500 mil por mês.

Esses números foram apresentados na quarta-feira (26), após um ciclo de visitas realizadas pelo coordenador do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle do Ministério da Saúde, João Marcelo Silva, às centrais de regulação das secretarias municipais de saúde de Teresina e Timon (MA), além da central da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí.

A visita fez parte de um cronograma de ações acordadas durante audiência na Justiça Federal, em outubro desse ano. O objetivo é fazer um diagnóstico dos sistemas de regulação de pacientes para se chegar a medidas que ajustem o atendimento a pacientes oncológicos do Maranhão em Teresina.

Uma nova audiência foi marcada para janeiro de 2015. No entanto, o secretário municipal de Saúde de Teresina, Aderivaldo Andrade, espera que a solução para o impasse seja encontrada antes dessa data. “Nossa expectativa é que ainda em dezembro tenhamos uma solução por vias administrativas, durante reunião definitiva no Ministério da Saúde, com representantes de Teresina, São Luis, Secretaria Estadual de Saúde do Piauí, além dos futuros gestores da saúde do Maranhão”, afirmou o secretário.

Nos anos de 2013 e 2014, Teresina atendeu 9.901 pacientes oncológicos do Maranhão para tratamento de quimioterapia e radioterapia. (Fonte: Portal O Dia)

Credores, alegrai-vos!!! Novembro de alegria nos cofres do governo Léo Coutinho

E as boas notícias não param de chegar nos cofres da Prefeitura de Caxias.

Neste mês de novembro, até esta sexta-feira, 28, e sem os recursos do SUS e convênios, caiu nas contas da viúva caxiense a incrível bagatela de R$ 15.174.572,13 (quinze milhões, cento e setenta e quatro mil, quinhentos e setenta e dois mil e treze centavos).

Esses recursos foram divididos entre FPM – Fundo de Participação dos Municípios, (R$ 6.540.088,83); FEP – Fundo Especial do Petróleo, (R$ 97.812,53); ICMS-Desoneração das Exportações Lei 87/96, (R$ 14.622,12); ITR – Imposto Territorial Rural (R$ 5.026,24); ICMS ESTADUAL (R$ 2.151.535,24); CFM – Departamento de Produção Mineral (R$ 7.425,40); IPM – IPI Exportação (R$ 17.998,82); Fundeb (R$ 6.307.171,75) e SNA – Simples Nacional (R$ 32.891,20).

E nessa bonança não constam os valores arrecadados com taxas de alvarás, multas de trânsito, licenças e os valores recolhidos com Imposto Sobre Serviços, o ISS, exclusivamente cobrado e arrecado pelo município, onde nenhum outro órgão governamental tem acesso ou controle sobre o mesmo. Especula-se em mais de R$ 1 milhão de reais arrecadados todos os meses desse imposto municipal.

Enquanto a arrecadação de recursos pelo município aumenta, a reclamação dos prestadores de serviço da Prefeitura de Caxias aumenta ainda mais.

Quando constatamos o montante de dinheiro nos cofres do governo Léo Coutinho em novembro de 2014, fica difícil acreditar na “choradeira” desses empresários, pois é meio constrangedor imaginar que o prefeito caxiense não efetue os pagamentos dentro dos prazos legais.

Portanto, caros prestadores de serviço da Prefeitura de Caxias, pensem duas vezes antes de reclamar de que estão com seus pagamentos atrasados ou que só dormem sob efeito de tranquilizantes.

Começo a acreditar que estão reclamando “de barriga cheia”.

Léo Coutinho não é, nem de longe, essa pessoa que vocês pintam.

É pra fazer sua alegria!!! Sabiá Dá Sorte com premiação somente em dinheiro neste domingo: R$ 30 mil reais no 4o prêmio

E MAIS 10 RODADAS DA SORTE DE R$ 200,00 CADA

O Sabiá dá Sorte deste domingo quer lhe dar aquela força no seu orçamento. Os prêmios são todos em dinheiro.

E o preço da sua cartela é mínimo: somente R$ 7,00 (sete reais) no seu termo de doação.

Confira a premiação completa:

1o PRÊMIO: 01 poupança de R$ 2.000,00

2o PRÊMIO: 01 poupança de R$ 2.000,00

3o PRÊMIO: 01 poupança de R$ 2.000,00

4o PRÊMIO: 01 poupança de R$ 30.000,00

Isso mesmo. Uma bolada de R$ 30 mil reais no 4o prêmio.

Todo o dinheiro arrecadado com a venda das cartelas será em benefício do projeto da escolinha de base do Sabiá Futebol Clube e a construção da Fazenda da Esperança Nossa Senhora das Graças.

E atenção

O sorteio será transmitido ao vivo, agora pelo canal 3, a partir das 10h, pela Rádio Tropical FM, além da rádio FM Nova Cidade do município de São João do Sóter.

Não fique de fora!

Tarda, mas... - Justiça condena João Castelo a prisão, mas pena é convertida em serviços comunitários

28.11.14
A condenação de João Castelo baseia-se no não pagamento dos salários do funcionalismo público municipal em dezembro de 2012

A condenação de João Castelo, ex-prefeito de São Luís,  baseia-se no não pagamento dos salários do funcionalismo público municipal em dezembro de 2012, último mês de sua gestão. À conduta do ex-gestor foram aplicadas as penalidades previstas em dois artigos do Decreto-Lei 201/67, que trata da responsabilidade de prefeitos e vereadores.

O ex-prefeito de São Luís João Castelo Ribeiro Gonçalves foi condenado na terça-feira (25) a dois anos e três meses a prestar  serviço à comunidade ou a uma entidade pública, com base em Denúncia proposta pelo Ministério Público do Maranhão, a 7ª Vara Criminal de São Luís. A pena inicial, convertida em prestação de serviços, foi de dois anos e três meses de detenção. O ex-gestor tem o direito de recorrer em liberdade.

Com base no artigo 1°, inciso II do Decreto-Lei 201/67 (utilizar-se, indevidamente, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públicos), João Castelo foi condenado dois anos de detenção. Já pelo inciso V do mesmo artigo do decreto-lei (ordenar ou efetuar despesas não autorizadas por lei, ou realizá-las em desacordo com as normas financeiras pertinente), o ex-prefeito recebeu a pena de três meses de detenção.

ENTENDA O CASO

Com base no Inquérito Civil n° 01/2013, que apurou o não pagamento do funcionalismo municipal de São Luís em dezembro de 2012, o Ministério Público do Maranhão ingressou, em 15 de maio, com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa com pedido de indisponibilidade de bens e uma Denúncia criminal contra o ex-prefeito de São Luís, João Castelo Ribeiro Gonçalves.

Foi apurado pela força-tarefa criada pela procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, para investigar o caso, que o então prefeito deixou de enviar ao Banco do Brasil (responsável pela administração da folha de pagamento do Município) a ordem de pagamento dos salários dos servidores no mês de dezembro de 2012.

Ao mesmo tempo, João Castelo determinou a utilização de R$ 36 milhões da reserva financeira da Prefeitura de São Luís para o pagamento a fornecedores. Chamou a atenção dos promotores de justiça Justino da Silva Guimarães, João Leonardo Sousa Pires Leal e Danilo José de Castro Ferreira, integrantes da força-tarefa, o fato de que o empenho e liquidação dos pagamentos se deu em apenas cinco dias (de 27 a 31 de dezembro), tempo bem menor que o usual.

"Nesse caso, foi o denunciado (João Castelo Ribeiro Gonçalves), na época mandatário maior do Município e vindo de uma derrota nas urnas quem tomou a decisão de livre e conscientemente deixar de pagar os salários para privilegiar pagamento de outras obrigações refratárias, inclusive com o objetivo de causar dificuldades à nova administração, o que de fato ocorreu, já que os valores tiveram de ser pagos de forma parcelada. Portanto, é claro o dolo em sua conduta", analisaram, na época, os integrantes da força-tarefa. ( O Imparcial).

Sui generis! Caxias, a cidade com três prefeitos

Este é ‘prefeito’ o que manda
Caxias é uma cidade cheia de particularidades. As disputas políticas na princesa do sertão chamam a atenção da classe política de todo o Estado.

Nas últimas décadas, os embates travados entre os grupos políticos locais despertam a curiosidade e um interesse especial dos maranhenses.
Este é ‘prefeito’ o que desmanda

Desde Eugênio Barros, que chegou a governar o Estado, sucedido na importância política por Alexandre Costa, e em seguida por João Castelo, Zé Castro, Aluizio Lobo, Paulo Marinho, Hélio Queiroz e Humberto Coutinho, foram nomes que dominaram e ainda dominam o noticiário político caxiense.

Já este, inaugura obras e dá entrevistas
Nessa jornada, passamos por períodos de forte turbulência e até desastre administrativo, representados nas gestões de Sebastião Lopes de Sousa e Ezíquio Barros.

Mas em nenhum momento de nossa história vivenciamos algo parecido com o que ocorre agora: Caxias tem três prefeitos.

Léo Coutinho é o prefeito de direito. A ele cabe a liturgia do cargo. Inaugura obras, aparece na mídia dando entrevistas como prefeito, fala como prefeito e é anunciado em eventos públicos como prefeito.

O prefeito de fato, cuja palavra final decide o que deve ou não ser feito, é Berilo Araújo.

O todo poderoso secretário municipal de Fazenda ordena os pagamentos, corta pagamentos, se o prefeito promete um pagamento para determinado fornecedor, é de Berilo a decisão de preencher o cheque. “Sabá, o Léo garante que paga determinado dia e o Berilo é que decide, sem nenhuma cerimônia”, contou-me um empresário local impressionado com o poder acima do prefeito demonstrado pelo tio de Léo Coutinho.

Nas reuniões com os secretários, Berilo Araújo teve que deixar de participar, haja vista o constrangimento que provocava ao dar ordens a todo o secretariado.

Já Humberto Coutinho é o prefeito da parte política. Age em todas as decisões políticas importantes. Pra se ter uma ideia do poder do deputado eleito, nenhum dos sete cargos disponíveis na Mesa Diretora da Câmara Municipal recebeu a indicação do prefeito de direito. Léo Coutinho não participou de nenhuma conversa nos bastidores da eleição da Câmara. Se participou, não teve nenhum valor a sua presença entre os vereadores.

A situação é constrangedora pra qualquer político, mas no caso da atual adminstração em Caxias isso parece normal para muitos.

É que não existe a figura de um grupo político no poder. Trata-se de uma família no poder.

O fato dos três ‘prefeitos’ conhecidos serem parentes, dá uma ideia de que Humberto Coutinho só confia “no sangue” para gerir a cidade.

Diante desse cenário, quem conhece os bastidores do poder local não esconde o constrangimento nos eventos públicos da cidade quando Léo Coutinho é apresentado como prefeito.

Mas a pior parte fica pros aliados, mensalinhos e contratados, que são obrigados a bater palmas e defender os patrões em público e em redes sociais.

Haja constrangimento!!!

CQC em Matões! Descaso na educação matoense será mostrado no “proteste já”

27.11.14
Assim como em Caxias, prefeita Suely Pereira, e vice, Ferdinando Coutinho, não falaram com o CQC

Lucas Salles esteve em Matões
Após denúncias de pais e mães de estudantes da cidade de Matões, a equipe do Programa CQC – Custe o Que Custar, da TV Band, em mais um quadro do “proteste já”, foi nesta quarta-feira, 26, naquela cidade.

Na pauta do CQC, escolas sem a mínima condição de atender os estudantes por conta da situação deplorável em que se encontram, e que fazem a educação no interior do Maranhão apresentar os piores índices do país.

Escolas em condições deploráveis serão mostradas 
no “proteste já” (imagem ilustrativa) 
Seguindo a linha dos aliados em Caxias, a prefeita do município, Suely Pereira, não quis falar com a equipe do CQC. Sua assessoria alegou que a mesma estava viajando, mas informações colhidas na cidade davam conta de que ela estava no município.

Segundo na linha de comando do município, vice-prefeito Ferdinando Coutinho, tio do prefeito de Caxias, Léo Coutinho, também não falou com o repórter Lucas Salles. Na ponta da língua a mesma justificativa: não estava na cidade.

A reportagem do CQC feita em Matões não será exibida na próxima segunda-feira, 01, sendo a morte dos recém-nascidos de Caxias a denúncia principal do Programa da Band na próxima semana.

Portanto, olho na Band!

Audiência pública sobre mortes de recém nascidos em Caxias vira ópera do malandro! “Vamos falar sobre o extraordinário trabalho na Carmosina Coutinho”, diz secretário de Saúde

Vinicius Araújo disse que o trabalho na 
Carmosina Coutinho “é extraordinário”
Um ato midiático para negar calamidade na Maternidade Carmosina Coutinho foi o que se transformou a audiência pública convocada as pressas para tentar esclarecer sobre o que está acontecendo na unidade de saúde de Caxias nesta quarta-feira, 26.

Cerca de uma hora antes do início da audiência pública, chega no prédio da Câmara o marqueteiro do deputado eleito Humberto Coutinho, Carlos Alberto, escoltando o secretário de saúde, Vinicius Araújo. Quando o avistei, pensei com meus botões que aquilo não poderia prestar, pois iriam fazer um espetáculo midiático, e não um ato de esclarecimento público.

De fato, antes da sessão, a mídia alinhada ao Palácio da Cidade já alardeava a “transmissão ao vivo” do ‘evento’ na página da Prefeitura de Caxias na internet.

Depois de passar um bom tempo “passando o texto” com o marqueteiro, Vinicius dirigiu-se a Câmara para prestar o tão aguardado esclarecimento sobre a Maternidade do município.

No destaque circulado em branco (a direita), marqueteiro 
Carlos Alberto próximo a Paulo Simão numa 
área exclusiva dos vereadores
Para início de conversa, Vinicius abriu sua fala dizendo estar ali satisfeito pela oportunidade “de falar sobre o extraordinário trabalho na Carmosina Coutinho”, o que chegou a surpreender alguns presentes.

Apresentando dados num telão, Vinicius contestou os números apresentados pelo CQC da Band e tratou as denúncias feitas pelo programa da emissora paulista como “infundadas e irresponsáveis”.

Logo de cara, Vinicius alegou que desde a ascensão da governadora Roseana Sarney, em 2009, a Maternidade Carmosina perdeu recursos, estimados por ele em R$ 300 mil reais mensais e que desde então teria sido o motivo para o “desmantelamento e interrupção do excelente trabalho”, numa contradição com o início da sua apresentação, que afirmava que “faz” um extraordinário trabalho na Carmosina Coutinho.

Telão e transmissão ao vivo eram a garantia de
que tudo seria um espetáculo de mídia
O secretário disse também que o número de óbitos apresentados pelo CQC de 1 óbito para cada 3 nascimentos, “não existe”.

Um déficit de 92 funcionários, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e outros na Maternidade caxiense existe e deve ser sanado no próximo ano, onde promessas de parcerias com o governo do Estado devem ser efetivadas, prometeu Vinicius.

Alegando o tempo todo que a problemática era por conta da falta de recursos, e enfatizando a perda da verba de custeio do governo do Estado, o vereador Fábio Gentil foi ao X da questão: “o governo alega que é falta de recursos e cita a perda de R$ 300 mil reais do governo do Estado, mas esse recurso existe na Prefeitura de Caxias, só que é direcionado ao gabinete do prefeito Léo Coutinho, que custa R$ 285 mil reais por mês”, revelou Fábio numa clara demonstração de falta de sensibilidade política da atual administração.

Benvinda Almeida trouxe ao debate a maior reclamação existente hoje em toda a rede no atendimento as gestantes, a de que desde o pré-natal até chegarem na Maternidade, são enfermeiras que fazem todos os procedimentos.

A oposicionista Taniery Cantalice foi dura na sua fala abordando ao secretário o descaso existente na rede de saúde de Caxias e a grosseria feita por alguns profissionais, que, segundo ela, “são uns carniceiros”, devido a forma que tratam os pacientes.

Os demais vereadores fizeram suas perguntas, sendo que aos membros da Comissão de Saúde da Câmara foi possibilitado um número maior de perguntas.

Na área reservada aos vereadores no auditório da Câmara, ficou estabelecido que ali só poderia circular apenas assessores e funcionários da Câmara. Quebrando a regra estabelecida pela presidente Ana Lúcia Ximenes, o marqueteiro Carlos Alberto, que não é funcionário da Prefeitura, e muito menos da Câmara, ficou a audiência toda ao lado do relator da Comissão da Saúde, vereador Paulo Simão.

A todo momento o marqueteiro falava no ouvido de Paulo Simão e dirigia-se em seguida ao secretário Vinicius Araújo fazendo o mesmo, caracterizando que ditava as perguntas para o relator da Comissão e corria para o secretário para ‘entregar’ a pergunta, ou ainda mesmo ditar a resposta.

Os vereadores governistas fizeram perguntas ao secretário. Algumas buscando esclarecer os problemas relatados pela imprensa, outros participando da ópera do malandro orquestrada pelo governo.

Ao final, a presidente Ana Lúcia fez suas considerações por aquela audiência pública. “Feliz por mostrar o trabalho da Comissão da Saúde e da Câmara de Vereadores”, manifestou-se a parlamentar acrescentando que “é a comunidade que ganha”. “Não aceitamos aqueles que dizem que esta Casa não trabalha e não faz nada”, continuou a presidente finalizando “parabenizando a todos e é nossa Caxias que ganha”.

Vamos lá.

Pelo visto, não existe calamidade na saúde de Caxias e as dezenas de mortes na Maternidade Carmosina Coutinho ou não existem, ou estão fazendo tempestade num copo d’água, pois as mortes não passam de estatística.

A dor de dezenas de mães que perderam seus filhos nada mais é que exagero e exploração política de “um assunto sério”.

Aliás, seriedade foi uma constante em todos os discursos governistas, assim como a tentativa de demonizar quem fez as denúncias, que logo no início foram tratadas pela presidente Ana Lúcia como “supostas denúncias”, ou seja, elas existem, mas só como suposições.

Vinicius Araújo tratou a administração da Maternidade Carmosina Coutinho como “um trabalho extraordinário”.

Pelo que se viu no “evento midiático”, as mães que apareceram no programa Custe o Que Custar da BAND, são atrizes ou ainda mães ingratas que perderam seus filhos na Maternidade por conta dos desígnios de Deus e não reconheceram “o bom atendimento” que receberam enquanto estiveram lá.

No decorrer do dia teremos uma mídia governista tratando a audiência pública como o fim de todos os problemas na saúde, ou melhor, que esses problemas nem existem e que tudo não passou de “intriga da oposição”.

Felizmente não vivemos no mundo da fantasia como tentaram mostrar, pois a dor de quem perdeu seu filho não acaba com propaganda e nem com a negação da realidade.

No último final de semana, uma gestante, moradora do bairro Cohab, que fez seu pré-natal todo em Caxias, teve seu filho na Maternidade Carmosina Coutinho. O parto foi uma cesariana e, por mais incrível que possa parecer, o recém nascido teve seu fêmur fraturado ao nascer.

Se perguntado na audiência pública sobre isso, provavelmente teríamos algumas espetaculares versões: a criança se debateu muito no útero da mãe; a mãe deve ter sido espancada pelo esposo; ela sofreu algum acidente de trânsito ou mesmo doméstico.

Estamos diante de um governo que não aceita seus erros, ou melhor, eles não existem, são apenas intriga da oposição.

Cada povo com o governo que merece.

CQC continua em Caxias apurando novas denúncias

26.11.14
Repórter do CQC continua apurando denúncias em Caxias
O repórter Lucas Salles, do Programa CQC, continua em Caxias apurando novas denúncias e tentando ouvir a versão do poder público municipal sobre o grande número de mortes de recém nascidos na Maternidade Carmosina Coutinho.

E como as denúncias não param de chegar, Lucas Salles tem percorrido a cidade de uma ponta a outra fazendo entrevistas e aprofundando a apuração dos fatos, pois, de posse de um relatório do Ministério da Saúde, as mortes na maternidade caxiense não foram ‘apenas’ 117 neste ano, mas sim, 142.

Lucas Salles X Ronaldo Chaves: um segundo encontro que não houve
O vereador Ronaldo Chaves, que é membro da Comissão de Saúde da Câmara, prontificou-se a falar com Lucas Salles em seu gabinete na manhã desta terça-feira, 25, mas o encontro não aconteceu.

Ronaldo Chaves esperou o repórter da emissora paulista no seu gabinete querendo uma cópia do relatório do MS apontando o número real de mortes de bebês em Caxias, mas terá que esperar para ver isso durante a exibição da matéria no CQC, provavelmente na próxima segunda-feira, 01.

No final da tarde de ontem (terça-feira), Lucas Salles fez entrevista na Maternidade Carmosina Coutinho com uma gestante que estava perdendo líquido e que teria sido mandada para casa pela equipe médica do Hospital.

Segurança reforçada – Embora o CQC não encontre as respostas que procura no poder público em Caxias, por outro lado encontra uma segurança reforçada nos prédios públicos do município.

Praticamente todos os guardas municipais da cidade tiveram suas folgas cortadas, pois em todos as repartições da Prefeitura eles estavam a postos nas entradas principais das respectivas repartições.

Criada para garantir a integridade dos prédios públicos contra a ação de vândalos, em Caxias a Guarda Municipal está sendo usada para impedir que a imprensa obtenha respostas diante da tragédia dos recém nascidos na maternidade da cidade.

Para quem não sabe, o slogan da atual administração é "Caxias Cada Vez Melhor".

Imagine se não fosse...

Um menino num corpo de homem – “Buiú”, figura carismática de Caxias, é encontrado morto em sua casa

25.11.14
Não se sabe de onde ele veio, mas há cerca de 20 anos os caxienses passaram a conhecer a figura do garoto que se fez homem pelas ruas da cidade, mas sem nunca deixar de ser uma eterna criança aprisionada num corpo de adulto.

Conhecido por todos como “Buiú”, esse não era seu nome, apenas o apelido herdado de um personagem de programa de humor exibido na TV na década de 1990.

Os problema de dicção foram confundidos por muitos durante muito tempo como sendo ele de outro país e que não teria conseguido aprender nossa língua.

Mesmo sem conseguir pronunciar corretamente as palavras, “Buiú” conseguia se comunicar com todos através de gestos e algumas poucas palavras que formavam seu restrito vocabulário, mas que era suficiente para que todos o entendessem.

Sempre alegre, sua figura era querida e respeitada pela maioria da sociedade caxiense. Vez ou outra entrava em atrito com alguém, e seu temperamento mudava rapidamente, tendo se envolvido em pequenas brigas ao longo de sua vida.

Tinha um trânsito livre pelo Fórum da cidade, onde recebia o carinho de juízes e promotores, sendo que o juiz Antonio Manoel Velozo nutria por ele carinho especial.

Mas “Buiú” mergulhou no álcool e virou um alcoólatra.

A solidão, aliada a bebida, talvez tenham levado ele ao suicídio, hipótese mais provável para sua morte.

Encontrado em sua casa, “Buiú” estava com o punho da rede em volta do pescoço e o corpo apresentando sinais de que o mesmo estava morto há 2 ou 3 dias.

A vereadora Taniery Cantalice, que também tinha um grande carinho por “Buiú”, deu a notícia na sua página no facebook na manhã de hoje. Taniery fez questão de demonstrar sua tristeza diante da perda do eterno garoto que era querido por todos.

Triste com a notícia que acabei de receber. buiu, uma figura ilustre de nossa , um rapaz conhecidos por todos e que não fazia mal a ninguém foi encontrado morto em sua residência. Tenho certeza que não só eu mas todos que conheciam gostavam dele. Que descanse em paz”, escreveu a vereadora no facebook.

Um menino num corpo de homem que na maior parte de sua vida não fez mal a ninguém.

Infelizmente, o álcool parece ter sido o seu maior pecado e que, aliado a solidão do seu mundo sem família e parentes conhecidos, provavelmente lhe levou a morte.

Oscar Filho confirma saída do “CQC”: “Me deram um pezão na bunda”

Do MSN - Oscar Filho confirmou, na noite da última segunda-feira (24), que foi dispensado da equipe do "CQC", da Band. O repórter utilizou a internet para dar a notícia aos fãs e aproveitou para explicar que não pediu para deixar a atração semanal e ainda não tem planos profissionais para o futuro.

O humorista publicou um texto de despedida em seu blog e disse sua demissão aconteceu no final da última semana. "Me deram um pezão na bunda, me chamaram para assinar um negocinho lá no RH da Band. Há quem possa ter motivos para sentir vergonha disso. Eu poderia ter me antecipado e ter dito que fui eu que pedi para sair, mas não", explicou.

Sem rancor, o artista agradeceu pelos sete anos que passou na atração e destacou a importância de seu trabalho. "Me proporcionou tristeza ao me tirar da bancada do programa e, agora, do programa em si. Faz parte. O 'Custe o Que Custar' foi um grandessíssimo divisor de águas para mim. Não teria como ser diferente", avaliou.

Ainda sobre sua atual situação, Filho fez piada. "Rasparei a cabeça, chamarei um ex-aluno meu, comprarei um trailer, fabricarei metanfetamina com 96% de pureza, exterminarei o cartel e morrerei rindo", anunciou, fazendo referência ao seriado "Breaking Bad".

Vale lembrar que Marcelo Tas também já anunciou sua saída do "CQC". Para o posto de apresentador, a emissora contratou o ator Dan Stulbach. Outros integrantes também devem deixar seus cargos em breve.

Confira o texto de despedida de Oscar Filho na íntegra:

"Gratidão. É essa a palavra que melhor descreve meu sentimento pelo 'CQC'.

Sexta-feira passada eu, oficialmente, fui mandado embora. Me deram um pezão na bunda, me chamaram pra assinar um negocinho lá no RH da Band. Há quem possa ter motivos para sentir vergonha disso. Eu poderia ter me antecipado e ter dito que fui eu que pedi pra sair, mas não.

A primeira vez que eu ouvi falar nisso, foi através dessa matéria na internet: 'Band vai dispensar metade do elenco do CQC; veja quem sai'

Pensei comigo: Será? E se for mesmo, como irei me sentir?

O 'Proteste Já', quadro que eu defendi por 4 anos, foi a minha contribuição pessoal pra tentar fazer o meu país, pelo menos, um pouco mais justo e menos desigual. Lutei, argumentei, briguei, conversei, senti, raciocinei, debati. Pelo programa e por mim. O 'Proteste Já' é um quadro incrível do programa, mas um tanto cansativo e desgastante, inclusive, emocionalmente.

Houve momentos em que a câmera não pode registrar o que se sente nas entrelinhas dos acontecimentos: funcionários burocratas, autoridades desumanas, seguranças autoritários, políticos dissimulados, profissionais oportunistas, assessores inescrupulosos. É uma enorme quantidade de energia que se esvai de se chegar em casa e apenas ter a vontade de deitar na cama e se deixar ser levado pelo sono.

Ultimamente, minha energia pra trabalhar neste quadro não andava equilibrada. Portanto, não foi de todo mal ser dispensado pelo programa. Viria em boa hora. Seria timing bastante sincronizado.

Passei um final de semana pensando profundamente em como seria viver sem fazer parte do programa que mudou a minha vida. Que me ajudou a divulgar um trabalho que eu tanto amo fazer: Meu show de stand-up, o 'Putz Grill…', que levou mais de 1 milhão de espectadores nesses 7 anos ao teatro e que foi até premiado!

Através dele também consegui me tornar conhecido o suficiente para escrever uma 'Autobiografia Não Autorizada', e tirar sarro da minha própria vida perante os outros. Fiz na literatura algo que já fazia há anos em cima dos palcos.

O 'CQC' deu felicidade me proporcionando conhecer pessoas como o Tom Cruise, ator que eu imitava no palco; Fernando Meireles, diretor que eu assisto no cinema; João Carlos Martins, o maestro cuja história pessoal e profissional eu admiro, José Saramago, escritor que eu li embevecido, cuja entrevista que eu fiz foi parar num documentário sobre ele, e o gênio do Silvio Santos!!!

Me proporcionou sentir emoções à flor da pele, me fazendo ir à Ilha de Marajó conhecer crianças que viajam até 5 horas de barco para estudar, crianças do Piauí que estudam em escolas de chão batido, mães de Caxias no norte do país que perderam filhos recém-nascidos.

Me proporcionou tristeza ao me tirar da bancada do programa, e, agora, do programa em si. Faz parte! O 'Custe o Que Custar' foi um grandessíssimo divisor de águas pra mim. Não teria como ser diferente.

O saldo é positivo. Ri mais do que chorei. Ri muito. Ri de perder o fôlego inúmeras vezes em que saíamos na van do Apolo e o bullying corria solto, comigo e com todo mundo.

Então agradeço ao Diego Barredo, o primeiro diretor do programa. Um cara que viu meu vídeo de stand-up enquanto ainda fazia o casting lá na Argentina pela internet e me chamou pra fazer testes pro programa. Pra toda a equipe, aos que foram, aos que ainda estão e aos que continuarão. Ao Gonzalo Marcó, que me proporcionou grande parte das matérias que eu fiz nesse período todo, aos repórteres que se foram e que ficaram, aos fãs que gostam de mim e me seguem (agradeço, apesar de questionar esse mal gosto de vocês).

Aos jornalistas, blogueiros e colunistas sedentos pra que eu cuspa no prato que eu comi, informo: não tenho nada em vista. Nenhum projeto, nenhum convite, nenhuma emissora interessada. Só me restou a sarjeta. Já pensei sobre isso e tive uma importante decisão: rasparei a cabeça, chamarei um ex-aluno meu, comprarei um trailer, fabricarei metanfetamina com 96% de pureza, exterminarei o cartel e morrerei rindo.

E que venha o futuro!"

O CQC voltou!!! Equipe da TV BAND novamente em Caxias em busca de respostas sobre óbitos de recém-nascidos; Agressões, ameaças e poucas explicações na Câmara Municipal

CQC busca respostas ((Foto: Cléberton Paula)
Custe o Que Custar, a equipe do CQC, premiado programa da TV Band, quer respostas das autoridades caxienses sobre as mortes ocorridas na Maternidade Carmosina Coutinho.

Na primeira passagem do repórter Oscar Filho em Caxias, nenhuma resposta oficial foi dada em relação as mortes. Após a matéria ter ido ao ar, o Brasil inteiro tomou conhecimento do flagelo que se passa no município.

Ana Lúcia Ximenes desconversou
Nesta segunda-feira, 24, no início da sessão da Câmara Municipal, uma equipe do CQC adentrou o auditório e logo os ânimos ficaram exaltados.

Oscar Filho, que conduziu a matéria em Caxias, foi substituído por Lucas Salles, outro destacado repórter da equipe do programa.

Ronaldo Chaves tentou dar explicações, mas não conseguiu
Imediatamente, vereadores e o público presente na Câmara acionaram os celulares comunicando aos amigos que o CQC estava ali. Em pouco tempo, partidários do grupo Coutinho, funcionários contratados da Prefeitura e mensalinhos de todos os preços chegaram no prédio.

Mas o número de curiosos e de pessoas revoltadas e sensibilizadas com as mortes na Maternidade caxiense foi maior e chegaram em grande número no legislativo.

Quando da vinda de Oscar Filho, a presidente da Câmara Municipal, Ana Lúcia Ximenes, afirmou ao CQC que a comissão de Saúde do poder legislativo iria se inteirar do assunto.

Repórter do CQC, jutamente com outros profissionais de imprensa, 
aguardou a saída da vereadora Thais Coutinho 
por mais de meia hora (Foto: Cléberton Paula)
Indagada hoje pelo repórter Lucas Salles, a presidente desconversou. Diante da insistência dele, disse que o assunto era sério “e não uma palhaçada”. Lucas Salles retrucou imediatamente: “Mas eu não estou com palhaçada, quero apenas esclarecimentos”.

Em busca de respostas, a equipe do CQC continuou no recinto na tentativa de saber as providências da Comissão de Saúde e para entrevistar a vereadora Thais Coutinho.

Mesmo distante, Lucas Salles fazia perguntas a vereadora, 
mas não obteve respostas (Foto: Cléberton Paula)
Tendo publicado numa rede social palavras de baixo nível contra o repórter Oscar Filho, Thais Coutinho ganhou os holofotes de todo o Brasil. Grávida de 8 meses, a equipe do CQC queria saber da vereadora, que é prima do prefeito Léo Coutinho, se a mesma estava fazendo o pré-natal na Maternidade da cidade e se iria ter seu filho na unidade de saúde do município.

Antes do término da sessão, vários funcionários da Prefeitura de Caxias, capitaneados pelo administrador do balneário Veneza, Zé Mário Júnior, ficaram a postos para “o que desse e viesse”.

Membros da UJS estavam a frente do cordão humano 
para ‘proteger’ a vereadora prima do prefeito
Antes tida como uma entidade representativa do movimento estudantil, a UJS em Caxias foi relegada ao apoio incondicional do desgastado governo Léo Coutinho. O presidente da UJS caxiense, Nailson, que também é funcionário da Prefeitura, juntamente com outros integrantes, estava ali para defender a vereadora Thais Coutinho diante da insistência do repórter do CQC.

Um dos mais destacados dessa turma de ‘protetores’ da vereadora, é um que fazia até pouco tempo um movimento no facebook denominado “proteste já”. Após ser reitengrado ao quadro de ‘apoiadores’ do desastroso governo Léo Coutinho, Will Ferreira calou-se no facebook e só botou a cabeça pra fora nessa segunda-feira no apoio a Thais Coutinho.

Ele tentou me impedir de descer na escadaria da Câmara no momento que o CQC tentava entrevistar os vereadores. Perguntei se ele era segurança do prédio ou mesmo funcionário de algum vereador. Instantes depois, tentou tomar-me o celular alegando que não queria fotos suas. Disse que estava fazendo fotos do cordão humano, tendo ele a frente, feito para proteger Thais Coutinho do microfone do repórter Lucas Salles.

Na área externa do prédio da Câmara, passei ao lado dos membros da UJS quando os mesmos diziam que precisavam sair dali para não serem filmados ou fotografados.

O mais intrigante de tudo isso, é que a UJS em Caxias é totalmente governista, sendo que todos são funcionários da Prefeitura, não tendo explicação o receio de serem filmados ou fotografados defendendo os seus impopulares patrões.

Após o término da sessão, Lucas Salles tentou entrevistar Thais Coutinho, mas os guardas municipais que estavam de serviço na Câmara, impediram o acesso do repórter, que, em voz alta, fazia as perguntas: “Vereadora, a senhora está fazendo seu pré-natal e terá seu filho na Maternidade Carmosina Coutinho?”, indagava Lucas recebendo a indiferença da parlamentar.

Com os ânimos bastante exaltados, partidários do grupo Coutinho começaram um jogo de empurra contra o repórter da BAND e a gritarem alegando que a vereadora estava grávida e que deveria ser respeitada.

Sinceramente, não entendi porque alegavam que a mesma estava grávida e porque pediam respeito, pois gravidez não é doença e a pergunta feita à parlamentar era se a mesma teria seu filho na Maternidade local, o que não é, nem de longe, uma falta de respeito. Ou será que é?

Ao final da sessão, escoltada por mais de uma dezenas de guardas municipais, policiais militares, seguranças e membros da UJS, a vereadora Thais entrou num veiculo e saiu rapidamente do local.

O CQC quer respostas, e, custe o que custar, continuará em busca delas.