A lata d’água na cabeça não voltou. O tão alardeado atraso nos
salários não aconteceu. O fim do mundo não chegou.
Tão logo as urnas anunciaram, em 03 de
outubro de 2016, que o domínio da família Coutinho em Caxias havia chegado ao
fim, várias figuras de proa do então grupo dominante, acompanhados por
mensaleiros de média e baixa patente, trataram a disseminar nas redes sociais
que o fim do mundo aconteceria, afinal, sem um membro da família Coutinho na
Prefeitura a lhes garantir um salário no final do mês, a vida parecia não ter
mais sentido algum.
O longo período acostumados a receber salários
que variavam entre R$ 2 mil e R$ 11 mil deixou um séquito de seguidores do
deputado Humberto Coutinho sem saber para onde ir e o que fazer. “E
agora? O que é que eu vou fazer? Como vai ficar?”, repetia um vizinho,
que tinha a esposa e duas filhas com cargos comissionados na Prefeitura de
Caxias, mas que não havia preparado a família para um futuro sem o jeitinho do apadrinhamento político.
Atordoados, só restava a vingança via redes
sociais, quando passaram a disseminar uma campanha de ataques e baixarias
contra o prefeito Fábio Gentil e a todas as suas ações frente ao comando do
município.
Ruas, praças e calçadas abandonadas durante
12 anos pelo grupo Coutinho passaram, nos protestos tresloucados de
ex-mensalinhos, a serem de total responsabilidade dos
primeiros dias da gestão FG.
A torcida pelo atraso de salários dos
servidores municipais era enorme por parte dos integrantes do antigo grupo
dominante. Contavam as horas pela chegada do dia 20 do mês de janeiro de 2017 acreditando
que os salários não seriam depositados nas contas dos servidores. Quebraram a
cara, pois o prefeito manteve o calendário de pagamento do funcionalismo nos
mesmos moldes dos últimos 12 anos.
Principal bandeira do grupo Coutinho para
justificar para o eleitorado que mereciam ficar no comando do município ad aeternum, os comunicadores da
emissora coutinhiana estufavam o peito na exploração do fato que somente seres
iluminados, e com o sobrenome Coutinho, poderiam ser capazes de garantir
regularidade no pagamento dos salários e ainda com 10 dias antes do término do
mês trabalhado. Aliás, de tão usado, o mote do pagamento antecipado dos
salários teve sua importância diminuída diante do desgaste de 12 anos de domínio
político e de inúmeras decisões equivocadas do governo Léo Coutinho.
Chegando ao oitavo mês da gestão Fábio
Gentil, os seus opositores, mesmo aqueles mais ressentidos com o fim da
tranquilidade de um gordo salário depositado todo mês na conta, demonstram
cansaço e já diminuem o festival de baboseiras despejadas diariamente nas redes
sociais.
Com o início das grandes obras anunciadas
pelo prefeito nos 100 primeiros dias da sua administração, seus críticos
ficaram anestesiados. Essa paralisia dos adversários deu-se por conta das
mudanças no aspecto urbanístico da cidade, que, mesmo atrapalhando
momentaneamente o trânsito, a população entende e apoia a realização das
mesmas, afinal, a cidade passará por uma mudança como há muito tempo não se via
e certamente vai devolver orgulho aos caxienses diante da beleza das
intervenções da municipalidade.
O fato das grandes obras iniciadas pela
administração Fábio Gentil serem todas feitas com recursos próprios é outro
ponto que machuca seus opositores. Atordoados, os comunicadores atrelados a folha
de pagamento da Assembleia Legislativa procuram agulha em palheiro para tentar
encontrar argumentos para continuarem a campanha negativa contra o prefeito de
Caxias. Fazem isso simplesmente para justificarem os altos salários recebidos.
Por falar em recursos próprios da Prefeitura,
nem mesmo os ex-mensalinhos mais subservientes, e que fazem da bajulação aos
seus antigos patrões a razão de viver, conseguem apontar uma obra, por menor
que seja, feita com recursos do tesouro municipal nos 12 anos que a família
Coutinho administrou a cidade, o que é uma tarefa impossível de ser realizada,
pois não existe um único metro de calçada feita nesse período com recursos do
FPM.
Mesmo diante da incapacidade de conseguirem
formular críticas coerentes, alguns ex-mensaleiros, que conseguiram uma vaga de
fantasma na Assembleia Legislativa, ainda se esforçam para manter acesso o que
restou do grupo político de Humberto Coutinho na esperança de que um dia possam voltar a ter um gordo contracheque na Prefeitura de Caxias.
Muitos “caíram na real” e procuraram se
viabilizar diante da nova realidade política da cidade.
Grandes obras, eventos memoráveis, salários
em dia e novas perspectivas projetam um novo rumo para o município.
Diante da nova realidade, os ex-mensaleiros assistem
a caravana passar com o bico fechado.
Mesmo assim, custo a acreditar que a fase crítica
da crise de abstinência tenha passado.
Vamos aguardar...
Eu postei aqui nesse blogue aceita aderrota que dói menos mensaleiros