Minha Figura

Braide lidera para o governo, com Lahesio em segundo

16.2.25

Levantamento do instituo Paraná Pesquisas sobre intenções de votos para o Governo do Maranhão mostra um cenário positivo para o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).

Segundo a pesquisa, ele tem 32,7% da preferência do eleitorado, seguido por Lahesio Bonfim (Novo), com 24,9%.

O Palácio dos Leões tem 29,8%, divididos entre Orleans Brandão (MDB), com 16,9%; e Felipe Camarão (PT), com 12,9% (veja aqui a íntegra da consulta).

A pesquisa entrevistou 1.548 eleitores em 62 municípios do Maranhão entre os dias 08 e 12 de fevereiro de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95%. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. (Blog do Gilberto Léda)

Uso de agrotóxicos cresce quase 200% em 10 anos no Maranhão e expõe moradores a riscos

15.2.25

O uso de agrotóxicos pelo agronegócio cresceu 191,5% no Maranhão desde 2013. O estado foi o quarto na Amazônia Legal que mais adquiriu pesticidas no período e o segundo maior consumidor no Nordeste em 10 anos. O cenário impacta o modo de vida da população que convive com os efeitos dos produtos químicos despejados nas lavouras, principalmente de soja.

A InfoAmazonia analisou os históricos de compra e venda de agrotóxicos no Maranhão entre 2013 e 2022, disponíveis no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão responsável pela fiscalização da venda desse tipo de produto no país.

A análise mostrou que, em 2022, o estado atingiu o recorde de compra de 15.649,67 toneladas de agrotóxicos, quase duas vezes mais que o volume de 8.169,65 toneladas registrado 10 anos antes, em 2013. Esse aumento coincide com a expansão no plantio de soja que chegou a 1.099.871 hectares em 2022, alta de 94,84%.

O reflexo da intensidade no uso de agrotóxicos no Maranhão tem sido notado pela população. Para se ter ideia, o estado concentrou 85% dos casos de intoxicação por agrotóxicos em comunidades no país no primeiro semestre de 2024, conforme um relatório divulgado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Foram 156 casos dos 182 registrados no período.

Uma das regiões atingida pela pulverização aérea de agrotóxicos é o município de Açailândia, distante 560 km da capital São Luís. Famílias que vivem da agricultura no assentamento Novo Oriente, na região, relatam que é cada vez mais frequente ter drones na pulverização de agrotóxicos nos plantios de soja cultivados por fazendeiros da região.

Açailândia está entre os dez municípios do Maranhão que concentram a produção agrícola do estado, o que inclui a soja. Um levantamento da Secretaria de Agricultura do Maranhão referente a 2021 e 2022 indicava que a soja estava em constante expansão e representava 64,98% de toda produção local.

Dos 217 municípios do estado, 33 têm atividades ligadas ao agronegócio e registros de pulverização aérea de agrotóxicos, de acordo com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Faetema). A relação inclui ainda 218 territórios de comunidades tradicionais, entre ribeirinhos, indígenas, quilombolas e agricultores familiares, impactados pelo uso dos produtos químicos. O município de Açailândia faz parte da lista.

‘Veneno em tudo’

Moradora de Novo Oriente desde 1998, Adriana Oliveira conta que o avanço da soja foi sinônimo de conviver com o agrotóxico no dia a dia. “Dormimos com veneno, acordamos com veneno, comemos com veneno. O veneno está na nossa água, no ar, em tudo”.

Ela relata que a pulverização ocorre, na maioria das vezes, à noite ou pela manhã, e de maneira indiscriminada: “joga veneno sobre as casas, escolas e quintais sem controle algum”.

Segundo Adriana, certa vez uma criança da comunidade teve contato direto com agrotóxico e se feriu. “Uma criança viu um drone pulverizando, achou bonito, mas acabou ficando ‘queimada’ pelo veneno”.

Outra moradora da região, Alzeneide Rocha Moraes Braz, que vive no assentamento Francisco Romão, descreve que lá o cenário é semelhante ao que acontece em Novo Oriente. As duas regiões ficam distantes 7 km uma da outra.

Para tentar frear o problema, Alzeneide lidera a Associação Semente da Terra, e tem mobilizado comunidades e organizações para denunciar a exposição excessiva aos produtos químicos e lutar pela proteção das comunidades.

Um dos desafios é conseguir comprovar questões como, por exemplo, a de que até a água que a população consome tem sido contaminada. “A chuva leva o veneno para os poços artesianos, dos quais dependemos”, disse Adriana sobre a realidade em Novo Oriente.

Um outro reflexo do avanço da soja foi na paisagem local. Com a chegada de produtores, a região de Açailândia se tornou o que moradores chamam de “ilhas verdes”. Antes do avanço da soja e da concentração de agrotóxicos, as famílias viviam de pequenas plantações de arroz, feijão, frutas, hortaliças e da criação de animais como galinhas e gado.

“Nossa região era leiteira, com muita criação de gado pelos pequenos produtores. Produzimos leite, queijo e uma grande variedade de plantações. Arroz, feijão, milho, abóbora, fava, mandioca e macaxeira eram abundantes. Havia muitas casas de farinha, fazíamos não só a farinha, mas também a goma e outros produtos”, relembra Adriana.

O educador popular e membro da organização Justiça nos Trilhos, Alaíde de Abreu Silva, lamenta a transformação da paisagem em Açailândia. Ele avalia que a combinação de monocultura, do uso intensivo de agrotóxicos e da pressão sobre pequenos produtores também impacta na identidade cultural e econômica das comunidades. A Justiça nos Trilhos é uma organização que atua no combate às violações de direitos humanos e no fortalecimento de comunidades localizadas em municípios cortados pela Estrada de Ferro Carajás. Operada pela Vale S.A, essa ferrovia atravessa 23 municípios no Maranhão.

“Hoje, essas comunidades são ilhas verdes cercadas por um deserto de monoculturas. O veneno está em todo lugar, e a produção local praticamente acabou”, resume Silva.

Projeto de lei tenta barrar uso de agrotóxicos

Para tentar barrar o uso de agrotóxicos despejado por drones ou outras maneiras aéreas, um projeto de lei foi apresentado à Câmara Municipal de Açailândia em 2023. No entanto, a proposta enfrentou resistência entre vereadores e não avançou.

O projeto foi uma iniciativa de movimentos sociais como o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, da organização Justiça nos Trilhos, da Casa Familiar Rural e do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos. Uma audiência pública chegou a ser realizada, mas nenhum parlamentar apareceu para discutir o assunto com a população.

“Eles não compareceram à sessão, na audiência pública, nem o presidente da Câmara compareceu. O único presente foi o vereador Denis Pereira (PT). Conversamos e ficamos muito frustrados porque esperávamos que, dos 17 vereadores, pelo menos cinco estivessem lá com a gente. Mesmo assim, não desistimos de fazer a discussão da lei, estamos buscando apoio de outros lugares”, disse Adriana.

Ao contrário de Açailândia, no município vizinho de São Francisco do Brejão, uma lei proíbe a pulverização aérea de agrotóxicos desde 2022. A medida prevê multa de 30 salários mínimos para quem descumprir. O vereador que propôs a lei em Brejão foi até Açailândia, mas ainda assim o projeto não avançou.

A ideia é que neste ano, com a nova composição da Câmara de Vereadores em Açailândia, o tema volte a ser discutido e avance até se tornar lei.

“O nosso entendimento seria que os vereadores nos chamassem para um debate, assim como nós os chamamos. Queremos que compreendam os malefícios da distribuição aérea para a vida, para a produção dos pequenos agricultores e para o meio ambiente. É algo que afeta diretamente os trabalhadores rurais”, defende Adriana. (Brasil de Fato)

PRTB pretende lançar Wesley Safadão como candidato ao Senado

O PRTB tem interesse em lançar o cantor Wesley Safadão como candidato ao Senado Federal pelo Ceará em 2026. O presidente nacional da sigla, Leonardo Avalanche, afirmou que o partido fez o convite ao artista e que estão conversando sobre a possibilidade.

“Ele quer deixar um legado para as próximas gerações”, afirmou o presidente do partido. Avalanche confirmou a informação ao Estadão. Para ele, Wesley Safadão “além de cantor de sucesso é um grande empresário com coração voltado ações sociais”. Ainda não há data para filiação.

A mãe do cantor, Maria Valmira Silva de Oliveira, foi eleita vice-prefeita da cidade de Aracoiaba, no Ceará, em 2012. Conhecida como Dona Bill, a mãe do cantor teve o mandato cassado em 2016 por abuso de poder econômico e político.

A juíza Cynthia Nóbrega Pereira Franklin Thomaz da 67ª zona eleitoral considerou ilegal a entrega de ambulâncias, em junho de 2016, como doação pessoal de Dona Bill. Segundo as denúncias, os veículos foram comprados com recursos da Prefeitura de Aracoiaba.

A mãe de Wesley Safadão chegou a ficar inelegível por oito anos, mas entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi reeleita vice-prefeita no município. Dona Bill renunciou ao cargo no ano seguinte, afirmando que iria “se dedicar à carreira do filho”.

Gusttavo Lima também anunciou desejo de lançar carreira política

Além de Wesley Safadão, o cantor sertanejo Gusttavo Lima também anunciou seu desejo de entrar na política. O artista disse no início do mês que tem intenção de se candidatar à Presidência da República no próximo ano. Embora ainda não esteja filiado a nenhum partido, Gusttavo Lima disse que busca diálogos com grupos políticos.

O nome do cantor já apareceu em pesquisas de intenção de voto para presidente em 2026. Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada no início do mês mostrou o sertanejo atrás somente de Lula e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), superando políticos como Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o coach Pablo Marçal (PRTB).

Marçal chegou a afirmar que pode concorrer na próxima eleição em aliança com o cantor, desde que seja o candidato principal numa possível chapa.

Ex-presidente da extinta União Artística Operária Caxiense, Nelson Monteiro morre aos 75 anos

13.2.25

Nelson Monteiro de Souza 25/05/1949 + 13/02/2025

Morreu na noite desta quinta-feira (13) Nelson Monteiro de Souza, que durante muitos anos foi presidente da extinta União Artística Operária Caxiense. 

Ele estava internado desde a semanas passada no Hospital Geral de Caxias com problemas cardíacos. Nessa quinta-feira, ele teve o quadro agravado e morreu após sofrer uma parada cardíaca. 

O velório está acontecendo na Funerária Santa Terezinha e o enterro está marcado para às 10h desta sexta-feira (14), no Cemitério Nossa Senhora dos Remédios, no bairro Castelo Branco. 

Nelson Monteiro era viúvo. Ele deixa filhos e netos e muitos amigos. 

Aos familiares e amigos os nossos sinceros sentimentos de pesar. 

(Blog do Irmão Inaldo)

Ratificado afastamento de delegatário de Caxias acusado de irregularidades na gestão de cartório

O delegatário, afastado em dezembro, já era investigado em outros procedimentos, que incluem processos administrativos disciplinares no Tribunal de Justiça do Maranhão.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ratificou, na tarde de terça-feira (11/2), na 1.ª Sessão Ordinária de 2025, liminar do corregedor nacional de justiça, Campbell Marques, que determinou o afastamento do titular do 1.º Ofício Extrajudicial de Caxias, no Maranhão. 

O delegatário, afastado em dezembro, já era investigado em outros procedimentos, que incluem processos administrativos disciplinares no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). Relator da Reclamação Disciplinar 0002611-47.2023.2.00.0000, o corregedor nacional avocou todos os processos.  

O ministro destacou que estão sendo apuradas denúncias sobre irregularidades cometidas pelo delegatário, entre elas a demissão e readmissão de funcionários, o que gerou custas exorbitantes ao cartório com o pagamento de verbas indenizatórias trabalhistas e o completo bloqueio de contas e bens. “Estes temas todos serão objetos da investigação. Cautelarmente, afastei o delegatário da serventia, diante de fatos gravíssimos”, disse. 

Fonte: Agência CNJ de Notícias 

Caxias recebe selo ouro pelo compromisso nacional criança alfabetizada

11.2.25

O secretário de Educação, Adenilson Dias, recebeu a premiação
em nome do município de Caxias

O prefeito de Caxias, Gentil Neto, foi reconhecido pelo Governo Federal com o Selo Ouro de Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, um prêmio concedido aos municípios que se destacam na alfabetização infantil. Representando o gestor no evento em Brasília (DF), o secretário de Educação, Adenilson Dias, recebeu a premiação em nome da cidade.

Caxias obteve uma das melhores pontuações do Maranhão, com avanços significativos em formação de professores, projetos de reforço escolar, incentivo à leitura e desempenho dos alunos em avaliações externas.

A conquista destaca o empenho da gestão de Gentil Neto em garantir uma educação pública eficiente e acessível, promovendo políticas que fortalecem o aprendizado desde os primeiros anos escolares.

Ainda no início da gestão, o prefeito Gentil Neto anunciou o aumento dos salários dos professores municipais e também informou que irá distribuir uniformes escolares para todas as crianças das escolas municipais.

Estadão: Cunhada de Sarney teve papel ‘crucial’ em fraudes no Tribunal do Maranhão, aponta PF

A desembargadora Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa, cunhada do ex-presidente José Sarney, está entre os indiciados na Operação 18 Minutos, que investigou a venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Maranhão. Segundo a Polícia Federal, a participação dela foi “determinante para o sucesso da empreitada criminosa”.

O Estadão pediu manifestação da desembargadora via assessoria de imprensa do Tribunal do Maranhão.

A investigação se debruça sobre a expedição de alvarás judiciais que resultaram no levantamento de quase R$ 18 milhões do Banco do Nordeste para o pagamento de honorários advocatícios. Segundo a Polícia Federal, desembargadores, juízes e advogados montaram um esquema para liberar os pagamentos e dividir o dinheiro.

O primeiro alvará suspeito foi expedido em 2015. Na época, Nelma Sarney era corregedora do Tribunal de Justiça do Maranhão. Ela editou cinco portarias, no intervalo de um mês, determinando a redistribuição da ação contra o banco, até que o processo chegasse às mãos da juíza Alice de Sousa Rocha, também indiciada.

“Desse modo, considerando a participação fundamental da juíza Alice Rocha na expedição do alvará fraudulento de 14 milhões de reais em outubro de 2015, entende-se como crucial a atuação da Desa. Nelma Sarney para que a empreitada criminosa fosse exitosa”, aponta a Polícia Federal no relatório final da investigação enviado na semana passada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O celular da desembargadora foi apreendido em agosto, nas buscas da Operação 18 Minutos. A PF localizou conversas entre Nelma e o cunhado, o ex-deputado federal Edilázio Júnior (PSD-MA), que também foi indiciado. As mensagens no WhatsApp indicam que ele tinha influência direta nas decisões da magistrada. Ele é apontado como operador do suposto esquema.

Em um diálogo, o ex-deputado orienta: “Conceder o efeito suspensivo em parte, tão somente para impedir qualquer levantamento até o julgamento do presente agravado de instrumento”. A desembargadora então copia a mensagem e envia para sua assessora, que redige a decisão nos mesmos termos.

O Estadão pediu manifestação do ex-deputado. Quando o inquérito veio a público, ele negou irregularidades e disse que as acusações são baseadas em “ilações e elucubrações que buscam atingir a sua imagem política”.

As movimentações financeiras da desembargadora também chamaram a atenção dos investigadores. A conta dela recebeu 111 depósitos sem identificação de origem no período investigado. Além disso, segundo a PF, os gastos de Nelma no cartão de crédito são incompatíveis com sua renda e patrimônio.

“Desse modo, é possível inferir que a sua despesa com cartão de crédito pode ter sido paga com recursos de origem ilícita, o que configura modalidade de lavagem de dinheiro”, afirma a Polícia Federal.

A desembargadora está afastada do tribunal há um ano. O afastamento é anterior à Operação 18 Minutos. Ele foi acusada de usar o cargo para ajudar um ex-assessor, com quem trabalhou entre 1991 e 2014, a ser aprovado em um concurso de cartórios no Estado. (Estadão)

Prefeitura lança pedra fundamental do Programa Minha Casa, Minha Vida

9.2.25

A Prefeitura de Caxias lançou nessa sexta-feira (07), a pedra fundamental da construção de 512 apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal. O local escolhido para o lançamento foi Residencial Eugênio Coutinho, no terreno onde será construído 1 condomínio com 128 apartamentos.

CONDOMÍNIO TALMIR ROSA – O condomínio fechado do Residencial Eugênio Coutinho terá área de lazer, academia ao ar livre e biblioteca. Serão duas torres, com o térreo e mais três pavimentos, 8 apartamentos por andar. A obra é uma parceria entre Prefeitura e Governo Federal, terá o prazo de execução de 8 meses.

RESIDENCIAL VILA PARAÍSO – Além do Residencial Eugênio Coutinho, o Residencial Vila Paraíso será beneficiada com 2 condomínios, totalizando 384 apartamentos em ambos. Juntando os dois bairros serão 512 novas moradias para a população caxiense. O prazo de execução na Vila Paraíso será de 1 ano e meio.

Autoridades políticas, secretários, o prefeito de Caxias e a população local acompanharam o lançamento de início das obras.

“A gente recebe esse empreendimento com bons olhos, estamos muito ansiosos e com certeza isso vai destacar nosso bairro, colaborando também com a segurança, educação”, diz Rafael Cantuária, presidente da Associação de Moradores do Residencial Eugênio Coutinho (AMOREC).

“São centenas de famílias que sonham em ter sua moradia, sua casa própria e vão ter essa oportunidade através dessa nossa parceria com o Governo Federal. É uma parceria que gera mais desenvolvimento para a cidade, pois além de realizar o sonho da população também movimenta nossa economia local”, destaca o Prefeito Gentil, gestor da cidade de Caxias.

“Estamos hoje aqui dando o ponta pé inicial que é o lançamento desse condomínio. Em breve, nós da secretaria de habitação juntamente com a assistência social estaremos fazendo o cadastramento das famílias para que possam participar do sorteio desses apartamentos”, afirma Tico Castro, secretário municipal de habitação.

“É uma obra muito importante para a cidade pois vai diminuir nosso déficit habitacional. A empresa que vai executar as obras com certeza vai cumprir os prazos para que tão logo essas moradias sejam entregues à população”, afirma Jurdino Almeida, secretário de obras e urbanismo. (Da assessoria)

PF indicia desembargadores, prefeito, ex-deputado do Maranhão

7.2.25

A Polícia Federal finalizou o relatório da Operação 18 Minutos, que apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro entre juízes e desembargadores do Maranhão, e encaminhou o documento ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a relatoria do ministro João Otávio de Noronha. No relatório final, foram indiciados três desembargadores e dois juízes, além de assessores e advogados, por suposto envolvimento em um esquema de corrupção no Judiciário.

Os magistrados citados no indiciamento são os desembargadores Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, Antonio Pacheco Guerreiro Junior e Luiz Gonzaga Almeida, além dos juízes Alice de Sousa Rocha e Cristiano Simas de Sousa.


O prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), foi indiciado pela Polícia Federal pelo crime de corrupção ativa, artigo 333 do Código Penal. O ex-deputado federal Edilázio Júnior também foi indiciado, além de outros integrantes do chamado “núcleo operacional” da investigação. O material foi entregue ao ministro João Otávio de Noronha, relator do caso no STJ.

A Operação 18 Minutos, deflagrada em agosto de 2024 para apurar o envolvimento de desembargadores e advogados na negociação de sentenças em troca de ganhos financeiros, investiga um possível esquema de favorecimento judicial, no qual decisões teriam sido manipuladas em tempo recorde, beneficiando determinadas partes nos processos. O nome da operação faz alusão ao tempo médio que algumas sentenças supostamente levavam para serem expedidas.

Próximos passos – O relatório final da Polícia Federal será analisado pelo STJ, que pode determinar novas diligências, afastamentos dos envolvidos ou, até mesmo, o oferecimento de denúncia contra os magistrados indiciados. Caso isso ocorra, os desembargadores e juízes poderão responder a um processo criminal, além das possíveis implicações no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável pela fiscalização da magistratura.

Até o momento, os indiciados não se pronunciaram oficialmente sobre as acusações. A defesa dos magistrados deve se manifestar nos próximos dias, apresentando seus argumentos contra os apontamentos da Polícia Federal.

Veja a lista completa:

Desembargadores:

Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa

Antonio Pacheco Guerreiro Junior

Luiz Gonzaga Almeida

Juízes

Alice de Sousa Rocha

Cristiano Simas de Sousa

Prefeito de Paço do Lumiar – Na época da investigação: advogado

Frederico de Abreu Silva Campos

Advogados:

Francisco Xavier de Sousa Filho

José Helias Sekeff do Lago

Carlos José Luna dos Santos

Sebastião Moreira Maranhão

Ex-deputado federal – Na época da investigação: advogado

Edilázio Gomes da Silva Júnior

Servidores e assessores:

Felipe Antônio Ramos Sousa

Janaína Moreira Lobão Coelho

Arnaldo José Sekeff do Lago

Flávio Henrique Silva Campos

Alderico Jefferson Abreu da Silva

Fernando Antônio Ramos Sousa

Eliane Ramos Sousa

Sirley Regina Silva

Fabrício Antônio Ramos Sousa

Jaiçara Melo de Araújo Sousa

Paulo Martins de Freitas Filho

Lúcio Fernando Penha Ferreira

Com Direito em Ordem, do advogado Alex Borralho

PGR acusa Josimar e Gil de comercializarem emendas, e Zanin pauta análise de denúncia

6.2.25

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, determinou a inclusão na pauta de julgamento da Primeira Turma da Corte uma denúncia contra dois deputados federais do PL e um suplente também do partido acusados de comercialização de emendas parlamentares. A denúncia contra Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE), suplente, foi enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em agosto do ano passado.

Nela, a procuradoria aponta que “os elementos informativos demonstram, portanto, que os denunciados formaram organização criminosa, liderada por Josimar Maranhãozinho, voltada à indevida comercialização de emendas parlamentares”. Outras seis pessoas também foram denunciadas.

Após apresentação da denúncia, Maranhãozinho disse ao GLOBO não ter qualquer participação no suposto esquema.

—Estou tranquilo. Não vejo nada que me comprometa nisso aí. Espero que, após apresentar minhas alegações, a denúncia nem seja recebida — afirmou.

Na denúncia, a procuradoria diz que entre janeiro e agosto de 2020, os deputados Josimar, Gil e Bosco Costa solicitaram de um prefeito do interior do Maranhão o pagamento de vantagem indevida. O valor solicitado foi R$ 1,7 milhão e, conforme denúncia, seria dado em contrapartida cerca de R$ 6,7 milhões em emendas parlamentares para a cidade.

A investigação obteve trocas de mensagens entre Josimar, o pastor Gil e João Bosco na qual discutem o direcionamento de emendas. Em dezembro de 2019, por exemplo, o pastor consultou Josimar sobre quais municípios deveriam receber emendas. “Dei 1.048.000 para São José de Ribamar”, foi a resposta de Josimar. O envio dos recursos ocorreu de fato, segundo a denúncia.

Em dezembro de 2021, o GLOBO mostrou trechos de vídeos gravados em ação controlada da PF nos quais o deputado Josimar Maranhãozinho entrega uma caixa de dinheiro a um aliado . As imagens foram feitas por meio da Operação Descalabro, dentro de um segundo inquérito em que Maranhãozinho é alvo, também por desvios de recursos públicos.

Nessa investigação, a PF concluiu que Maranhãozinho desviou recursos de emendas parlamentares destinados a prefeituras do Maranhão, por meio de pagamentos a empresas ligadas a ele. Os valores eram sacados em dinheiro vivo e devolvidos ao parlamentar, que também os redistribuía a aliados.