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Com falta de empregos em Caxias, governo Léo Coutinho comemora exportação de mão-de-obra caxiense para empresas no Pará

17.7.14
Caxienses sem trabalho tem que abandonar suas famílias em busca de salários que paraenses rejeitam

Caxienses sem trabalho tem que abandonar suas 
famílias em busca de salários que paraenses rejeitam
Governantes comprometidos com o bem-estar do seu povo procuram meios para garantir saúde, educação, transporte público de qualidade e, somente aqueles mais comprometidos e mais preparados, a atração de empresas para garantir empregos à população. 

Lembro-me da alegria do então candidato a prefeito de Aldeias Altas, José Reis Neto, no ano de 2003, com a instalação da TG Agroindustrial, que chegava naquele município para reativar a indústria de açúcar e álcool no município.

A chegada da TG em solo aldeiense estancou a exportação de mão-de-obra daquele município para empregos nos estados de Mato Grosso e Pará.

Os chamados “gatos”, pessoas responsáveis pela contratação de trabalhadores braçais em cidades pequenas, vinham até o pequeno município em busca de pessoas de baixa renda que, ávidas por um emprego, aceitavam trabalhar recebendo baixos salários.

Os milhares de empregos gerados pela TG em Aldeias Altas trouxeram de volta os aldeienses para perto de suas famílias e por lá nenhum “gato” bota mais os pés na cidade há muito tempo.

Em Caxias não temos a figura do “gato”, mas temos executivos de empresas do Pará que chegam em nossa cidade em busca de pessoas de baixa renda que precisam de empregos que os paraenses não se interessam. São pedreiros, ajudantes, carpinteiros, armador e ajudante de produção.

O triste de tudo isso é que assistimos a mídia palaciana comemorando o fato como um grande feito do prefeito Léo Coutinho que, na fala do secretário do Trabalho do município, “é uma determinação do prefeito, firmarmos parcerias com empresas locais e de outras cidades para oportunizar empregos à nossa população, e isso temos cumprido com afinco”, explica o secretário. 

Na mesma entrevista o secretário do Trabalho de Caxias, Fauze Simão, trata a ida dos trabalhadores caxienses para o Estado do Pará como “uma remessa”. “O representante da empresa esteve aqui fazendo a seleção e a primeira remessa sai domingo agora aqui da secretaria do trabalho com destino a Altamira”, diz o secretário.

Na mesma matéria publicada nos órgãos de comunicação da Prefeitura, o texto lido pelo repórter começa com a seguinte frase: “O pedreiro José Lopes Azevedo estava há 3 anos fora do mercado de trabalho. O cadastro na Secretaria de Trabalho foi a oportunidade de conseguir um emprego”.

Nada explica melhor a situação que Caxias está vivendo na administração Léo Coutinho.

O que mais falta comemorar?

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    O pior é que tudo que vc esta postando é verdade.. infelizmente aqui em caxias a situação esta é feia pra grande maioria da população o desenvolvimento da cidade esta parado e a unica coisa que cresce é a indignação da população... veja como é as coisas sabá as melhores empresas( Amorim coutinho, casa de saúde e a maior faculdade da Região - FACEMA ) são da Familia Coutinho que segura seus funcionarios com baixos salários.. mas como diz meu chefe POUCO MAIS DÁ PRA VIVER.... mas lhe digo uma coisa dos jeitos que as coisas estão nunca eles iram sair dessa prefeitura mesmos o prefeito falando e fazendo muitas besteiras ( A prefeitura com 20 mil contratados e as outras empresas somando mais uns 5 mil) multiplicando cada uma desses ai por 3 ou 4 pq cada um tem família... Ai fica os outros na miséria... esse humberto coutinho fez o que o caloteiro do Paulo marinho não fez.... fazer o que agora se o voto é bom pq é `` democrático´´ .. kkkkkk só resta reza... queria eu um contrato na prefeitura

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