A Universidade
Estadual do Maranhão em Codó, a 290 km de São Luís, não poderá mais oferecer
vagas para o vestibular de nenhum curso por falta de um campus. Desde 2011,
quando foi fundada, a Uema não possui uma estrutura física própria e funciona
no prédio do Pólo Tecnológico, antigo Centro Tecnológico do Maranhão (Cetecma).
Atualmente, o
único curso presencial que a instituição oferece é o de Administração e a falta
de infraestrutura está impedindo o crescimento da universidade no município.
"A necessidade do prédio é de extrema urgência. Estamos lutando para
ter, também, o curso de Ciências Contábeis aqui na Uema, mas se não provarem
que a universidade tem um local fixo, esse curso não vai vir",
reclama o estudante Romylson Leal.
A direção da Uema
não negou o problema e até confirmou a dificuldade, esclarecendo que o Conselho
Estadual de Educação, responsável por fiscalizar e aprovar cursos, visitou Codó
e disse que pediria o reconhecimento do curso de Administração sobre as
condições da universidade possuir um prédio próprio e depois de seletivo de
professores.
"Eles pediram
ao Conselho que o curso fosse reconhecido, mas iam ficar esperando a realização
de um concurso para professores e uma definição da infraestrutura de
funcionamento. Esses são os critérios que estão amarrando a oferta de novas
turmas, inclusive para novas turmas de Administração", explica a
diretora da Uema em Codó, Deuzimar Costa Serra.
Ainda segundo
Deuzimar, um concurso público, com previsão de dez vagas, para o cargo de
professor está previsto para ser realizado em julho deste ano. Quanto ao prédio,
existe um pedido formal desde março à Secretaria Estadual de Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior que ainda não foi respondido. (Fonte: G1)
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