Na
manhã desta segunda-feira, 25, a Câmara Municipal de Caxias homenageou a
professora Auredulce Alves Silva Milanez com o título de cidadã caxiense. Partiu
do vereador Catulé a homenagem.
Com
uma relevante folha de serviços prestados à educação do município, a
condecoração dada a ela faz jus a sua trajetória de vida.
Várias
autoridades e personalidades caxienses se fizeram presentes na cerimônia, com destaque
para a Irmã Clemens, diretora do Colégio São José, instituição de ensino em que
a professora Aureadulce Milanez dedicou boa parte de sua vida, além de membros da
Academia Sertaneja de Letras, colegas de sala de aula, amigos e familiares .
Depoimentos
de vereadores que foram alunos da homenageada, assim como a leitura da sua
biografia faziam o brilho da manhã de segunda-feira na Câmara Municipal.
Mas
eis que entra em cena o inusitado.
O
evento que contava ainda com a presença da Banda Lira Munincipal, teve aí a sua
surpresa.
Quando
convidada a tocar o Hino Nacional e o Hino do município, o maestro da banda pediu
um minuto de atenção dos presentes.
Mesmo
sem utilizar o microfone, o maestro, a plenos pulmões, desabafou sua angústia e
sua revolta. “Quero pedir às autoridades aqui presentes, em especial aos vereadores,
que olhem pra situação de abandono em que se encontra a Banda Lira caxiense”,
desabafou o maestro, que era ouvido em silêncio pelo público.
Atônitas,
as autoridades olhavam atentamente para o relato do maestro. “Não
temos apoio de ninguém do município”, continuou ele. “A
banda de Música de Caxias pede socorro”, desabafou.
Com
exceção da presidente da Câmara Municipal, Ana Lúcia Ximenes, todos os
presentes bateram palmas num sinal de respeito e consideração as reivindicações
do maestro da Banda Lira Municipal de Caxias.
Apesar
do constrangimento, o evento transcorreu normalmente em seguida.
Embora
não estando presente, o prefeito Léo Coutinho, com o abandono que proporciona a
tradicional Banda de Música da cidade, acabou sendo o protagonista do evento.
E que
protagonista...
"Uma vergonha... mas com o secretario que se tem na cultura, não é de se esperar outra coisa, a não ser a falência da CULTURA CAXIENSE. A vereança ele não exerceu dignamente honrando os votos que o elegeram, por incompetência ou por ter recebido oferta, oportunidades mais significativas do que os votos dos iludidos caxienses que o elegeram?"