Servidor por 22 anos da Assembleia, Lambreta morreu horas depois de
receber do coronel de Caxias a informação de que não seria reativado nos
quadros da Casa
ATUAL 7 - Pesou forte contra o presidente
da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado coronel Humberto Coutinho, do
PDT, a morte do ex-servidor Carlos Alberto Pereira, mais conhecido como
Lambreta, que tinha 22 anos de serviço no Poder Legislativo.
Cargo
em comissão, o ex-servidor havia sido exonerado quando Coutinho assumiu a
Presidência da Casa, mas aguardava seu retorno aos quadros da AL, por promessa
do próprio pedetista. Na noite dessa segunda-feira (11), porém, horas depois de
ouvir do presidente da Assembleia que não havia mais possibilidade de sua
nomeação, Lambreta sofreu um infarto fulminante.
O fato
lamentável chocou os funcionários e servidores da Assembleia.
Pobre,
trabalhador e sem padrinhos políticos, Lambreta não teve a mesma sorte que
amigos e aliados de Humberto Coutinho, que ganharam altos cargos na Casa do
Povo, mesmo sem precisar ir trabalhar.
Um dos
fantasmas é o ex-deputado Rubens Pereira, o Rubão, pai do deputado federal
Rubens Pereira Júnior, do PCdoB. Raposa velha, Rubão tem se ocupado em fazer
políticas na região de São Bento, mas abocanha altas somas de dinheiro público
desde o início da atual legislatura ocupando o cargo-fantasma de Diretor
Institucional da Casa.
Além
de Rubão, quem também não encontrou dificuldades para voltar para a Assembleia
foi o ex-deputado e empresário do mercado de empréstimos Marcos Caldas. Por lá,
ele responde, no papel, como Diretor Geral Ajunto, onde garfa um salário de
simbologia Isolado, um dos mais bem pagos daquele Poder.
Embora
em cargo menor, quem também recebeu mais atenção de Humberto Coutinho que o
ex-servidor Lambretinha foi a ex-deputada Pryscila Sá. De cargo e
simbologia menor que os dois primeiros, Sá nunca precisou vir trabalhar para
levar os quase R$ 14 mil que recebe por mês sem precisar sair de
Presidente Dutra, onde sua família mantém um curral eleitoral.
Ex-chefe
de Lambreta, o
ex-deputado Aderson Lago, pai do secretário de Transparência e Controle,
Rodrigo Lago, também recebe de forma imoral e como fantasma na gestão de
Coutinho. O cargo e o salário é próximo ao ocupado gasparzinhamente
por Pryscila, e vai parar em uma casa de jogos que Lago, viciado, mantém
no bairro do Calhau, um dos mais luxuosos da capital do Maranhão.
Enquanto
levava Lambreta com a barriga, o coronel de Caxias ainda empregou na Assembleia
Legislativa do Maranhão o presidente estadual do PRTB, João Câncio;
a ex-primeira-dama Alexandra Tavares, hoje Trovão; e o presidente do
Diretório Municipal do PT, Fernando Magalhães.
Assim
como os ex-deputados, nenhum precisar ir trabalhar.
O Coronel deveria usar sua autoridade para retornar as perícias de vivos e mortos para Caxias, uma vez que quem sofre é a população, ontem mesmo no homicídio do mercado público, o corpo foi retirado imediatamente do local pela Samu, pois todos sabiam que ele ja estava morto, a equipe de Timon foi acionada as 11:00 horas, e não compareceram, sendo que o corpo so foi liberado as 19:30 e entreque aos familiares, sem ser periciado por um legista.