Em
matéria divulgada pelo jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, o Maranhão foi
destaque como o estado que melhor remunera o professor com jornada de 40 horas
semanais. A publicação é parte de uma pesquisa sobre os salários pagos pelos
estados, realizada por esse jornal paranaense em todo o país.
Na
matéria com o título: “Mesmo em crise, estados pagam acima do piso
para professores; veja ranking”, o jornal destaca o esforço dos estados
para cumprirem a Lei do Piso Salarial do Ministério da Educação (MEC). E faz um
ranking dos salários pagos pelos estados brasileiros.
“No ranking de 2018, o Maranhão aparece em primeiro
como o estado que melhor remunera o professor para 40 horas semanais de
trabalho. O pagamento mínimo é de R$ 5.750,84. Mato Grosso do Sul aparece logo
atrás, com R$ 5.553,00. Tocantins (R$ 4.377,07), Mato Grosso (R$ 4.349,55) e
Roraima (R$ 4.004,82) completam os cinco primeiros”, destaca o
jornal.
“Acre, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Rio
Grande do Sul são os que pagavam abaixo do piso de 2018. Alagoas, Pernambuco e
Sergipe remuneram o mesmo valor estipulado pelo MEC. O restante dos estados
terminou o referido ano com vencimentos acima dos R$ 2.455,35,” aponta o Gazeta
do Povo.
Segundo
o jornal, apesar da crise financeira e fiscal que atingiu a maioria dos
estados, entre 2015 e 2018, o número de unidades da federação que passou a
cumprir o piso aumentou a cada ano.
Além
de ter melhores salários, o Maranhão é um dos poucos que, nos últimos 4 anos, nunca
atrasou pagamento de seus servidores, ao contrário disso, antecipa os
proventos, dentro do mês trabalhado.
“Desde que assumiu o Governo do Maranhão, o
governador Flávio Dino vem trabalhando para garantir a valorização dos
educadores com medidas importantes e conquistas históricas para a categoria,
entre as quais: os concursos internos para ampliação de jornada e unificação de
matrículas, realizados pela primeira vez na história; eleição para gestor
escolar; concessão de gratificações nunca antes implantadas, reajuste da
gratificação para gestores escolares; melhoria da infraestrutura das escolas,
com construção, reforma ou revitalizações de escolas que por décadas acumularam
problemas em sua estrutura”, enumerou o secretário de Estado da
Educação, Felipe Camarão.
Valorização
Além
do maior salário, os pagamentos são feitos em dia, sem atrasos e sem
parcelamentos, enquanto diversos outros estados vivem situação oposta.
Mais
de 26 mil professores receberam benefícios de progressões, titulações,
estímulos e promoções na carreira em quatro anos.
O
Maranhão também fez concurso para 1.500 professores, que foram nomeados e estão
trabalhando na rede estadual.
Estados
A
Gazeta do Povo conta que “22 estados terminaram 2018 pagando acima ou igual ao
valor do piso salarial. O estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) naquele
exercício era de R$ 2.455,35 para uma jornada de 40 horas por semana”.
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