Os
trabalhadores da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) intensificam as ações
de combate à infestação do mosquito Aedes Aegypti. Desta vez a comunidade da
Vila São José recebeu a nebulização que visa eliminar o mosquito, que
transmite a Dengue, Zika e Chikungunya, além da Febre Amarela Urbana. Estão
sendo utilizados dois termonebulizadores, que espalham o inseticida
Alfa-Cipermetrina, o qual, misturado ao óleo vegetal, deixa as partículas em
suspensão e ajuda a matar o mosquito.
“O
que está acontecendo é que temos muitas coleções de água, muito lixo exposto.
Nós fazemos três levantamentos de índice rápido por ano. É em cima desse
levantamento que estamos fazendo essas ações”, destaca Natanael dos Reis,
coordenador da UVZ.
Atualmente,
a Vila São José apresenta um índice de infestação de 33.8%, muito acima do
recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%. Esta já é a segunda vez em
menos de duas semanas que a equipe faz o trabalho preventivo. Além da Vila São
José, mais oito comunidades também estão com índice de infestação do mosquito
acima do recomendado, a exemplo dos bairros Luíza Queiróz, Baixinha, Salobro e
Castelo Branco.
Cada
bairro em situação crítica receberá cinco visitas dos profissionais com a
nebulização, sendo uma visita a cada sete dias. Os moradores aprovam a
iniciativa e acreditam que a população deve colaborar, não jogando lixo nas
ruas e não deixando água parada em casa ou nos quintais, a fim de que não
sirvam de criadouro do mosquito.
“A
poder público faz a sua parte, se a população não fizer a parte dela também,
nada feito. Esse trabalho é muito importante. Tudo que venha para beneficiar
nossa saúde é bem vindo”,
diz Gabriel Santos, mototaxista.
“Eu,
graças a Deus, deixo tudo limpo, pode entrar na minha casa. Aqui tem muitas
pessoas com febre, então é muito importante esse serviço que tão fazendo”, disse dona Maria Luiza,
moradora.
“Vem
ajudar a gente 100% esta ação que eles estão fazendo. A população ajuda também
deixando limpo. Muitos moradores jogam lixo em frente à escola, então a gente
pede pra todo mundo colaborar pra deixar a frente da nossa escola limpa”, disse Maria José, moradora da
Vila São José.
“O
que a população deve fazer sempre: olhar as coleções de água existente em suas
casas, para que não dê oportunidade do mosquito proliferar ali. Todo lixo
recolhido, não colocar no quintal, no quintal do vizinho ou vias públicas, mas
colocar para a coleta de lixo pegar. Uma tampinha com água é suficiente para
fazer uma proliferação tamanha que pode trazer consequências gravíssimas para a
população”,
afirma Natanael dos Reis, coordenador da UVZ. (Ascom)
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