Deputados bateram boca e trocaram
empurrões no plenário da Câmara sobre a liberação de emendas para aprovação da
reforma da Previdência na Casa. Segundo a Folha de S. Paulo, o governo de Jair
Bolsonaro (PSL) liberará R$ 40 milhões em emendas para os deputados favoráveis
às alterações na aposentadoria.
O deputado José Medeiros (Pode-MT)
acertou o microfone de Aliel Machado (PSB-PR) e ambos se empurraram. Os
microfones foram cortados até os parlamentares se acalmarem.
O motivo da confusão surgiu minutos antes.
Durante a sessão no plenário, o deputado João Daniel (PT-SE) disse que os R$ 40
milhões seriam o preço que “Bolsonaro está impondo para esta Casa,
para aprovar um projeto contra o povo trabalhador”.
Enquanto o petista fazia as declarações,
deputados da base gritavam por respeito e diziam que as acusações deveriam ser
provadas. O clima esquentou de vez quando o deputado Daniel Freitas (PSL-SC)
disse que as declarações eram ofensivas e que o deputado petista teria que
provar o que acusava.
“O senhor vai ser levado ao
Conselho de Ética. Porque não é aceitável que esteja acostumado com um governo
corrupto”, disse Freitas ao microfone. Em seguida,
Aliel Machado respondeu que “o governo ofertou R$ 40 milhões para
comprar votos” e disse que essa “conversa” aconteceu em reunião na “casa
do presidente” e acusou os parlamentares de estarem “se
vendendo”.
Os microfones foram cortados. A deputada
Geovania de Sá (PSDB-SC), que presidia a sessão no momento, disse que os
deputados não estavam respeitando os colegas. “Não suspenderei a sessão. Querem
agitar. Agitem onde quiserem, não nesse plenário”, disse ela.
0 comentários:
Postar um comentário