“Se você é neutro em situações de injustiça, você
escolhe o lado do opressor.” (Desmond Tutu)
Sabiá que nada. O que precisamos é de mais
estacionamentos! Uma por uma, as centenárias árvores, onde pousavam os sabiás
(e outros pássaros) para os seus cantos matinais, estão sendo assassinadas no
Centro Histórico de Caxias-MA. Coincidência ou não, neste caso, a
“terceirizada” que executa o assassínio, opera em meio ao carnaval, período de
pouco ou quase nulo fluxo de pessoas no local.
Quem foi consultado? Quem forneceu a licença?
Cadê o pessoal do Patrimônio Histórico; da Secretaria de Meio Ambiente; da
Promotoria Ambiental? Cadê os velhos e novos poetas, herdeiros da paixão
ambiental de Gonçalves Dias e Coelho Neto? Quantas moedas vale(m) este silêncio
que nos compromete criminalmente, em face das futuras gerações caxienses?
Há pouco, eu e Solange Morais, paramos para
assistir os últimos estertores vitais da árvore (e da Stihl assassina!)
situada entre a agência central do Banco do Brasil e a lanchonete Senadinho (vide o vídeo “Passeio Virtual em
Caxias Maranhão”, postado em 23.07.2011, onde é possível
perceber, “en passant”, a altura e a frondosidade da “decujas” árvore).
Depois do carnaval, quando voltarmos a
passear pelo local, veremos a imensa cova a ser cimentada para receber, muito
provavelmente, os veículos de potentados e dos sub e gerentes daquele “banco do
povo”. Ah! Eduardo Costa! (“No caminho com Maiakovski”) E como não reagimos no
início, já não podemos fazer mais nada.
Que ela – a mais recente árvore assassinada
na Terra do Poeta dos sabiás– descanse em paz!
francinaldo kade as telhas francesas do Antigo Colegio Sao Raimundo? o que voce fez delas quando diretor do colegio?