.jpg)
O caxiense está assistindo
atualmente uma peça teatral onde existem dois mundos: um, trata da
administração da família Coutinho em nossa cidade e a outra a administração da
família Coutinho nos negócios privados.
Em todos os
espectadores no município existe um sentimento profundo de que o sucesso
empresarial e de resultados vistos na administração da família Coutinho em seus
negócios particulares seja repetida na administração da coisa pública. |
Aparelho
de ressonância
magnética adquirido pela
clínica
dos coutinhos (imagem ilustrativa)
|
Se por um lado na
saúde pública a falta de remédios nos postos de saúde, e os constantes
adiamentos de cirurgias no Hospital Geral infernizam a vida dos caxienses, por
outro, na Casa de Saúde de Humberto Coutinho, os negócios vão de vento em popa.
Com um moderno e
bonito prédio totalmente climatizado, a clínica da família cresce a olhos
vistos. A aquisição de um moderno e caríssimo aparelho de ressonância magnética
é o ponto alto do sucesso do negócio. Isso sem falar no também moderno serviço
de hemodiálise, que rende aos bolsos coutinhianos uma verdadeira fortuna todos
os meses do SUS.
Se a sua rua está
toda esburacada por conta da administração dos coutinhos, lá no Village Caxias,
rico condomínio construído pela poderosa família, as ruas estão uma maravilha
que lembram as ruas de Dubai.
Se os baixos salários
pagos pelos governos dos coutinhos levam sofrimento aos servidores públicos
municipais e penalizam e inibem o crescimento dos empreendimentos dos
comerciantes locais, na vida privada nada será mais o mesmo. Um moderno e
atrativo shopping center, construído pela família Coutinho com outros parceiros
vai ajudar a quebrar de vez os comerciantes caxienses que não poderão competir
de igual pra igual com os concorrentes de Teresina.
Esse é o retrato
da passagem dos coutinhos por nossa cidade.
O quê podemos esperar de uma cidade que o secretário de saúde e administração são a mesma pessoa, acha que entende de algo, mas não entende e ainda é tio do homem? Melhor mandar uma raposa vigiar um galinheiro do que concordar com isso.