Jornalista
Edmilson Sanches
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Desde que lancei este blog, travo várias batalhas no dia a
dia da política caxiense e na apuração de assuntos que possam interessar e
provocar o debate com os leitores deste espaço. Minha luta diária é bastante
árdua na realização dessas tarefas, mas nenhuma é maior que meu combate a praga
do anonimato que infesta as redes sociais.
Todos os dias tenho que excluir dezenas de comentários
ofensivos e repugnantes contra figuras públicas de nossa sociedade. Num ato de
covardia, alguns leitores aproveitam o anonimato e passam a expor recalques e
frustrações contra desafetos e até mesmo contra mim. São tão tolos, que perdem
tempo acreditando que irei publicar ofensas descabidas contra a minha pessoa.
Publico apenas algumas para aliviar a tensão dessa turma, que acredito terem um
contra-cheque da Prefeitura de Caxias.
Na postagem feita nas primeiras horas da manhã de ontem, onde
abordo o discurso de posse do jornalista Edmilson Sanches no Instituto
Histórico e Geográfico de Caxias – IHGC, dois comentaristas, que chegaram até a
se identificar, criticaram a postura do jornalista contra o descaso do atual
governo com a cultura da sua terra (Sanches é caxiense).
O discurso ora em questão trata-se de um texto primoroso
sobre nomes de caxienses que não são lembrados em sua terra natal.
Covardia do anonimato não engrandece o debate |
Mesmo sem conhecer Sanches pessoalmente (conheço apenas seu
trabalho, que diga-se de passagem, é de um grande e respeitado profissional de
comunicação) fiz uma defesa contra aqueles que o criticavam, pois vi nos
argumentos dos comentaristas, muitas incongruências e desconhecimento da vida
do novo membro do IHGC.
Num tom respeitoso, Sanches me enviou correspondência
propondo um encontro com os comentaristas para esclarecer a eles os equívocos
contidos nos comentários publicados aqui no blog.
Eis a correspondência recebida de ES:
Cláudio Sabá:
Gostaria que você mediasse um encontro pessoal, civilizado, com os tais Srs.
Antônio Sousa e Júlio César, se não forem nomes falsos repassando informações
igualmente falsas.
Só tenho uma cara,
mas, se tivesse duzentas, todas teriam vergonha. Nunca ataquei "a tudo e a
todos" (não é isso o que a população conhece de mim em Imperatriz); nunca
"fiz política por mais de 30 anos" (estou há pouco mais de 10). Nunca
pedi emprego público para mim nem para familiares ou amigos. Não aceitei
jogadas, quotas de cargos, propinas. Não sou candidato a santo, mas
voluntariamente não faço o jogo da corrupção. Perco amizades, perco eleições,
perco empregos, mas não me perco do caminho que, apenas para mim, julgo lícito
escolher.
Não me reelegi porque
era pré-candidato a prefeito, com baixíssima rejeição e a poucos pontos
percentuais do primeiro colocado, na época (a informação está na Internet); aí,
por opção do partido, com vistas a formação de coligação/projeto eleições ao
Governo estadual, mesmo sabendo das chances, preferiu-se assegurar o projeto
maior, e não houve tempo (nem recursos; partido pequeno, sabem como é) para
relançar-me a reeleição, pois a cidade sabia de meu nome para prefeito. Sequer
dispus de tempo no horário eleitoral gratuito, afora uma ou duas inserções.
Não
"troquei" Caxias por Imperatriz: passei, na época, em três concursos
federais e, arrimo de família, tomei posse na primeira instituição que me
chamou -- e designou-me para Imperatriz, depois Fortaleza, depois Brasília.
Sou caxiense
orgulhoso da história do município, aqui estudei, trabalhei, escrevi livros e
em jornais, venho a Caxias várias vezes ao ano, aqui tenho familiares e
diversos amigos, madrinhas, gente que sabe de minha índole, de minhas raízes.
Não estudei tanto para ser mal-educado.
Presentemente, desde
que há dois/três anos "descobri" algumas informações que remontam o
início da existência histórica de Caxias para quatro séculos atrás, venho
desenvolvendo um projeto tipo "Caxias 400 Anos", que se avulta e se
afirma dia a dia. Não preciso de autorização para visitar nossa cidade nem para
nela desenvolver projetos que passam longe de cofres municipais. Tenho amizade
antiga (década de 1970) com os principais líderes dos dois principais grupos
políticos e a eles não devo nem peço bênção, mas tenho por ambos e ambos têm
por mim respeito.
Se não posso ajudar,
prejudicar não me interessa.
Mantenho minha
disposição de dialogar com os Srs. dois leitores acima. Espero que os nomes e
eles próprios sejam pessoas de verdade -- pois o que escreveram, afora as menções
de cortesia, não o são.
Saba, vc agora tem dois pesos e duas medidas, pq vc nao publicou meu comentário sobre esse rapaz, nao desrespeitei ele em nenhum momento e vc ta podando minha opinião , por favor publique, pois meu nome e Julio César e moro na avenida 6 Cohab