Promotora Lítia
Cavalcanti afirmou que a ação foi
motivada pela má qualidade dos serviços
oferecidos
à população do
Maranhão constatada em relatório
enviado pela
Anatel.
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A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Maranhão ingressou
com Ação Civil Pública por dano moral coletivo contra a empresa de Telefonia
TIM na ordem de R$ 50 milhões, com pedido de tutela antecipada e bloqueio de
bens da telefonia. Em entrevista ao repórter Jorge Aragão, na manhã desta
quarta-feira (18), no programa Ponto Final, na rádio Mirante AM, a promotora
Lítia Cavalcanti afirmou que a ação foi motivada pela má qualidade dos serviços
oferecidos à população do Maranhão constatada em relatório enviado pela Anatel.
Ela disse, ainda, que o pedido inclui ainda a suspensão da propaganda da TIM no Estado, além da venda de novos chips. Em caso de descumprimento, está prevista multa diária não inferior a R$ 500 mil.
Ela disse, ainda, que o pedido inclui ainda a suspensão da propaganda da TIM no Estado, além da venda de novos chips. Em caso de descumprimento, está prevista multa diária não inferior a R$ 500 mil.
“Já houve oito reuniões com os advogados da TIM, mas sem nehum
resultado. Não existe respeito ao consumidor. O serviço que a TIM presta não
precisa de comentário, não tem a menor qualidade. A gente observa que não há
cumprimenro de nada. Eles não respeitam a Anatel, o Procon, os juizados e,
muito menos, o consumidor”, declarou a promotora.
De acordo com as informações disponibilizadas pela Anatel, o
período de agosto de 2012 a
agosto de 2013, o Maranhão passou mais de 1.005 dias sem
serviços, o que corresponde a
mais de 24 mil horas, se contados os intervalos de todas as
interrupções. Somente no dia 8 de março, mais de oito milhões de usuários
ficaram sem os serviços da operadora no Brasil. No Maranhão, esse número chegou
a 240 mil usuários, o que corresponde à cobrança do valor indevido de R$ 130 mil.
“Ficou comprovado que a operadora derrubava dolosamente o sinal, para
gerar pulsos no Plano Infinity. Em razão disso, a Anatel baixou uma resolução
proibindo a cobrança de novo pulso em ligações para o mesmo número em um intervalo
de até 120 segundos”, explicou a promotora Lítia Cavalcanti.
De acordo com a promotora do Consumidor, o pedido de tutela
antecipada se dá em razão da possibilidade da empresa ser vendida e sair do
Brasil sem ressarcir os danos causados aos usuários.
“Temos que agir de imediato. Pelo insucesso de todas as outras
alternativas, agora esperamos que a Justiça atenda nosso pedido. Além disso,
também estamos pedindo a abertura do inquérito policial para que possamos
denunciar criminalmente e individualizar o crime”, concluiu Lítia Cavalcanti.
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