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Falta de vacinas para gestantes em Caxias põe em risco saúde das mulheres e dos recém-nascidos

3.12.13
Depois da falta de remédio generalizada na rede pública de saúde em Caxias, e dos constantes adiamentos de cirurgias no Hospital Geral, a mais nova queixa dos usuários do SUS no município é a falta de vacina para gestantes.

O Ceami – Centro de Especialidade em Assistência Materno Infantil existente em Caxias funcionando no antigo prédio do Fsesp, está cadastrado no Sistema Único de Saúde – SUS, como centro de referência para todos os cuidados do pré-natal.

No entanto, tentando tomar uma das vacinas obrigatórias pelo Ministério da Saúde, a jovem E.S.S. se dirigiu na manhã desta segunda-feira, 02, até a unidade de saúde para tomar mais uma vacina do calendário de uma gestante e não obteve êxito.

A falta da referida vacina obrigou a gestante a fazer uma verdadeira via crucis na busca da medicação.

Tentando primeiro no Posto de Saúde da Fazendinha, a gestante, juntamente com o esposo, foram informados de que não existia nenhuma dose da vacina.

Informados de que no PS do bairro Piquizeiro poderiam encontrar a tão necessária medicação, para tristeza do casal nem geladeira tinha naquele posto.

Por sorte, e após mais de uma hora percorrendo a cidade com carro próprio, e disparando telefonemas para os profissionais dos outros postos de saúde da rede pública, foi que finalmente encontraram uma dose de vacina disponível no Posto de Saúde do bairro Baixinha.

“E tudo isso porque uma gestante faltou e sobrou uma dose”, garante o esposo decepcionado com a situação da saúde pública em Caxias.

A sorte desse casal em conseguir a tão necessária vacina para a saúde da mulher e também da criança só aconteceu porque os mesmos possuíam automóvel que garantiu deslocamento e um aparelho celular com crédito para ligar para os vários postos de saúde da cidade.

Segundo o site http://www.imuniza.com.br/noticiais_vacinacao.asp, “a imunização antes e durante a gravidez protege a mulher contra doenças potencialmente graves, conferindo ainda resistência a infecções intra-uterinas e imunização passiva ao recém-nascido, sendo transmitida também pelo leite materno. A transferência de anticorpos maternos para o feto ocorre ao longo de toda a gestação, atingindo seu ápice nas quatro e seis semanas finais.

A gestante inclui-se no grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus da influenza, e pode desenvolver diversas doenças preveníveis por vacinas, como hepatite B, difteria, tétano, coqueluche e meningite.”

Saiba mais sobre essas vacinas!
Influenza (Gripe sazonal+H1N1): indicada nos meses da sazonalidade do vírus, mesmo no primeiro trimestre de gestação.

Tétano e difteria:Deve ser realizada a vacina dupla tipo adulto (dT - contra a difteria e o tétano) ou TT (Toxóide tetânico). Para as gestantes que não têm vacinação prévia ou têm esquema vacinal incompleto, deve ser realizada a vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular do tipo adulto). A vacina para a prevenção do tétano neonatal é também muito importante, já que os anticorpos produzidos pela mãe após a vacinação atravessam a placenta, protegendo o feto.

Hepatite B: Outra vacina de grande importância para a gestante, protege contra a doença que pode ser transmitida através de relação sexual ou contato com sangue contaminado.

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