Uma
resolução aprovada pelo PSB em seu congresso nacional na sexta-feira (2),
praticamente garante, no Maranhão, que a legenda seguirá mesmo com o governador
Flávio Dino (PCdoB) em seu projeto de reeleição.
Diz o
texto do documento que a sigla “não deve formalizar o apoio a nenhum dos
atuais pretendentes” que disputam a Presidência da República e pede “muito
cuidado” para avaliar o eventual lançamento de uma candidatura própria.
“Os
signatários deste documento entendem que o partido não deve formalizar o apoio
a nenhum dos atuais pretendentes e examinar com muito cuidado a possibilidade
de lançarmos uma candidatura própria”, diz a moção, apresentada ao congresso pela senadora
Lídice da Mata (BA).
“Existem
três posições a serem analisadas pelo partido: a não candidatura própria, a
liberação dos estados para fazerem as alianças próprias e o apoio às
candidaturas no campo da esquerda. Candidatos que sejam contra as privatizações
da Eletrobras, Petrobras e Banco do Brasil. Sempre aqueles que mais se
aproximam do pensamento político do PSB”, destacou a senadora.
PSDB
Quem
ainda nutria esperanças de ter os socialistas em seu palanque era o senador
Roberto Rocha (PSDB). Para isso, ele contava com a ascensão do vice governador
de São Paulo, Márcio França, ao comando nacional da sigla.
Aliado
de Alckmin, ele seria a ponte entre Rocha e o PSB.
Ocorre
que, neste sábado (3), o atual presidente, Carlos Siqueira, acabou sendo
reeleito – o deputado maranhense Bira do Pindaré integra o novo diretório
nacional.
Essa
decisão, aliada à resolução de ontem, deve garantir a manutenção do vínculo
entre o partido e o Palácio dos Leões. (Do Blog do Gilberto Léda)
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