Na
sessão desta segunda-feira (05) na Câmara de Vereadores, a base aliada do
prefeito Fábio Gentil reagiu de forma veemente ao comentário feito pelo
governador Flávio Dino durante sua visita ao município no último sábado (03),
de que teria enviado R$ 60 milhões à saúde de Caxias somente no ano passado.
Mário Assunção explicou
onde foi investido cada centavo dos R$ 60 milhões citados pelo governador Flávio Dino na saúde “em” Caxias: “R$ 13 milhões para a Casa de Saúde”
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Os
vereadores, que fique bem claro, não negaram o montante do recurso investido na
saúde “em” Caxias, mas ressaltaram que, esta quantia [de R$ 60 milhões], não
foi repassada ao Fundo Municipal de Saúde do município, como a forma que o
governador falou sugeria, mas sim, na sua grande maioria, para os órgãos de
saúde mantidos pelo governo do Maranhão na cidade ou pelos prestadores de
serviço que possuem convênios com forte vinculação política, como é o caso do
hospital da família Coutinho, que recebeu, somente no ano passado, a título de
serviço de hemodiálise, ressonância magnética e tomografia computadorizada, uma
boa parte dos R$ 60 milhões destinados ao município. “Pelo Portal da Transparência,
uma empresa da nossa cidade chamada Casa de Saúde e Maternidade de Caxias Ltda
recebeu R$ 13 milhões de reais de repasse do governo do Estado”,
pontuou Mário Assunção que jogou uma luz nessa história mal contada pelo
comunista.
Com
farta documentação em mãos, Mário apontou a destinação de cada real do montante
de R$ 60 milhões citado pelo governador Flávio Dino no final de semana. “Eu
vou dizer pra vocês aonde foi parar os R$ 60 milhões de reais que veio aqui pra
cidade de Caxias”, iniciou ele citando os valores destinados ao hemomar
e gerência estadual de Saúde (R$ 2 milhões), Farmácia Básica (repasse constitucional),
Samu (repasse constitucional) e outros. “Segundo o Portal da Transparência, R$ 4
milhões de reais vieram para o Fundo Municipal de Saúde de Caxias, dentre
estes, R$ 3 milhões para a Maternidade Carmosina Coutinho, R$ 1 milhão para o
Samu e a Farmácia Básica, que é obrigação do Estado do Maranhão, e o restante,
R$ 42 milhões de reais, foram investidos no Hospital Macro Regional, que vocês sabem
que lá é um hospital de 100 leitos de internação, uma UTI para 10 pacientes e 4
centros cirúrgicos”.
Fazendo
uma comparação entre os valores gastos pelo governo do Maranhão no ano passado
na área da saúde na regional de Caxias, Mário aprofundou sua pesquisa sobre os
valores que Caxias recebeu através do Fundo Municipal de Saúde em 2017 para
cuidar de toda a sua rede de saúde, formada pelo PAM, CEAMI, Hospital Infantil,
Carmosina Coutinho e o Hospital Geral, que completam 260 leitos de internação,
12 leitos de UTI neonatal e 11 leitos de UTI adulto, “recebeu R$ 52.400.000,00
(cinquenta e dois milhões e quatrocentos mil reais), sendo que desse montante,
R$ 1 milhão foi para manutenção do Samu, R$ 200 mil reais para manter o CEO”,
revelou o parlamentar acrescentando que “R$ 5 milhões foram de emendas parlamentares
do deputado Cleber Verde, e aqui eu quero fazer um adendo: o deputado Cleber
Verde ajudou mais o município de Caxias que o Governo do Estado do Maranhão no
ano de 2017”.
Novamente
fazendo comparações, Assunção lembrou que em 2016, quando o prefeito de Caxias
era Léo Coutinho, o governo do Maranhão enviou quantias absurdas de dinheiro a
título de convênio com a antiga administração. “Em 2016 o governo do Maranhão
mandou para Caxias R$ 30 milhões de reais para o Fundo Municipal de Saúde. Quer
dizer que em 2016 o povo adoecia e em 2017, não?”, questionou ele.
“A
turma da abstinência começou a dizer: tá vendo como ele ajuda o prefeito? Mandou
R$ 60 milhões pra Prefeitura”,
criticou o parlamentar abordando a moda do momento dos antigos mensalinhos da
Prefeitura de Caxias, que é falar da fortuna citada pelo governador.
O
discurso de Mário Assunção, esclarecendo um por um o destino dos recursos
enviados pelo governo do Maranhão veio em boa hora, uma vez que a nova razão de
viver da oposição ao prefeito Fábio Gentil é alardear nos quatro cantos da
cidade a lorota contada por Flávio Dino, tentando passar a ideia de que se o
prefeito não faz mais pela saúde, o problema não seria por falta de ajuda do
Governo do Estado.
Mesmo
sendo lorota, a patranha conseguiu animar a turma da abstinência, que enxergou
na ‘cunversa’ do governador uma esperança para conseguir um discurso coerente
contra o prefeito Fábio Gentil, mas que não resistiu ao discurso dos vereadores na Câmara, ficando claro que não passou do que realmente era: UMA
LOROTA.
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