O
deputado estadual Eduardo Braide (PMN) confirmou que está mesmo “decidido
a ser candidato a governador”.
Em
entrevista a O Imparcial ele disse que já percebeu “o sentimento popular” de
apoio ao seu projeto, que reconhece o fato de que ainda não é muito conhecido
no interior do estado e que trabalha “para reunir as condições necessárias”.
Uma
dessas condições, acrescenta, seria garantir uma chapa com o deputado federal
Zé Reinaldo, que ainda tenta o DEM.
Abaixo,
alguns dos principais trechos da entrevista.
Cadidatura
“Há
um sentimento muito grande no Maranhão hoje da construção de uma via
alternativa e isso ficou muito claro nas pesquisas que foram divulgadas logo
após as eleições municipais. Em todas elas, eu acabei figurando na terceira
colocação. Para mim, isso é um sinal de que o povo maranhense acredita, confia
no nosso nome. O que posso dizer hoje é que eu estou decidido a
ser candidato a governador, mas trabalhando para reunir as condições necessárias
para que isso possa se concretizar. Tenho certeza de que o Maranhão pode ser
melhor, um estado diferente e vamos mostrar isso no momento certo”.
Alianças
“Ninguém
é candidato de si mesmo. A primeira coisa é você ter o sentimento popular. Essa
etapa já me foi demonstrada pelas pesquisas de opinião de votos. Isso é algo
que muitos procuram e não conseguiram ao longo dos anos em outras eleições. A
segunda situação é que você precisa de uma aliança partidária que dê as
condições mínimas para que você possa levar uma campanha de governador do
estado. Reconheço, no meu caso, o desconhecimento em relação a mim no interior
do estado. Você só vence esse desconhecimento se tiver uma aliança partidária
que te dê capilaridade para levar seu nome para o interior, um tempo de TV
razoável para que você possa mostrar seus projetos que vão mudar, de verdade, o
Maranhão para melhor”.
Via
alternativa
“O
povo merece um Maranhão de cara nova. Isso é um sentimento que está nas
pesquisas. Tive acesso a pesquisas do ano passado, onde em todos os cenários eu
apareço em primeiro lugar aqui na capital e com bom desempenho em cidades onde
eu nem estive por conta desse sentimento de construir essa terceira via. O que
temos hoje colocado ao maranhense? Um governo que se propôs a fazer uma
mudança, e eu posso afirmar que a desigualdade no Maranhão aumentou por conta
desse governo que aí está e digo com base em números. O governo que aí está
falhou na distribuição de riquezas em nosso estado. O PIB mais alto do país,
mas por outro lado os indicativos menores em relação à distribuição de riqueza.
Esse é um lado que precisa ser contestado. A outra candidata teve a
oportunidade de mostrar o que poderia fazer pelo Maranhão. Acho que é o momento
de apostar no novo e, por isso, que eu digo que o povo merece um Maranhão de
cara nova”.
Propaganda
comunista
“Se
tem uma coisa que eu aprendi ao longo desses três anos é que o comunismo
sabe fazer bem uma coisa: propaganda, especialmente propaganda enganosa. Se
formos ver o que é anunciado pelo governo do estado e a realidade que tem na
vida das pessoas, são duas situações completamente diferentes. Tome por base
agora a educação, onde o governo faz uma política muito forte na educação, mas
o Maranhão ostenta um dos piores índices no que diz respeito ao aprendizado de
leitura e de matemática. É completamente diferente daquilo que o governo vem
pregando. Tome por exemplo o Italuís. Se você pegar um carro e sair aqui, você
vai ver todas as propagandas do Novo Italuís. A adutora nunca nem funcionou. Quanto
o governo gastou para investir nessa propaganda de nova adutora? Vi propaganda
em televisão, em jornal impresso, nas ruas. A adutora não está funcionando. Ela
teve um problema e nunca funcionou até hoje. É um governo que percebe ser mais
fácil investir em propaganda do que usar esse dinheiro para tornar melhor a
vida das pessoas na prática”
Zé
Reinaldo
“É
verdade e tenho que lembrar uma coisa: fui auxiliar do exgovernador Zé
Reinaldo. Ele era governador e eu era presidente da Caema. Então, naturalmente,
nós já temos uma relação de confiança. Segunda situação: o Zé Reinaldo, de
forma muito injusta, recebeu um tratamento do governador Flávio Dino que não
merecia por tudo aquilo que ele representou na vida política do governador e
também pelos serviços que ele já prestou no Maranhão. Então, devido a essa
situação, houve um rompimento. Eu conversei com ele e ele me demonstrou a sua
decisão irreversível de ser candidato ao Senado. Eu disse a ele, de forma
clara, que iríamos caminhar juntos e que a primeira vaga de senador na minha
chapa, eu conÒrmando a candidatura, seria dele. E de lá para cá as
conversas vêm acontecendo de forma mais intensa”.
2018
x 2020
“Eu
não sou candidato em uma eleição pensando em outra. Se eu for candidato a
governador, é porque eu tenho a absoluta convicção de que eu vou chegar até lá,
assim como eu tinha absoluta convicção de que chegaria à Prefeitura de São
Luís. E não cheguei por detalhes, por pouco. Eu não pensei quando me candidatei
a prefeito de São Luís em fazer nome para disputar a eleição de 2018, assim
como, ao disputar a eleição de 2018, eu não tenho outro foco que não seja
chegar ao governo do estado”.
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