No Maranhão, o trabalho dos pesquisadores acontece somente em Timon e Caxias.
Três pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e um técnico do Ministério da Saúde estão fazendo parceria com o Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral para testar a coleira que está sendo utilizada como ferramenta para evitar que cães sejam acometidos pela doença, mais conhecida como calazar.
No estado, o município de Caxias é modelo na atividade de encoleiramento canino. "Caxias se mostrou um exemplo dentro do encoleiramento, onde encontramos uma estrutura muito boa, uma organização muito adequada da equipe da Unidade de Vigilância de Zoonoses", afirma a médica veterinária Monique Campos.
O Brasil foi o primeiro país do mundo a adotar o encoleiramento de cães como medida de saúde pública para controlar a leishmaniose no país. Isso vem acontecendo desde 2007. No Maranhão, o trabalho dos pesquisadores da Fiocruz acontece somente em Timon e Caxias.
As coleiras são impregnadas com um inseticida que repele o mosquito-palha, transmissor da doença, evitando assim o adoecimento do animal. Dessa forma, à medida que protegem os cães, que são o principal reservatório da doença, consequentemente reduz os riscos de transmissão da doença à população.
Mas o que os especialistas da Fiocruz querem mesmo é avaliar como tem sido a eficácia das coleiras. Para isso, estão sendo feitas coletas de sangue dos cães que serão objeto de exames. O objetivo final é expandir o programa das coleiras.
"É claro que a gente pensa em expandir esse projeto, só que dependemos dessa avaliação, e por isso que estamos em Caxias e outras cidades, para avaliar o quanto essa coleira foi eficaz na proteção desses cães", destaca o médico veterinário Arthur Velho.
Para Natanael dos Reis, coordenador da UVZ, “os colegas da unidade estão absorvendo a mão de obra qualificada desses profissionais e Caxias só tem a crescer com essa parceria”.
(Da assessoria)
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