Juiz
Osmar Gomes concede entrevista coletiva
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O juiz Osmar Gomes, que irá
conduzir o julgamento de dois dos acusados de envolvimento no assassinato do
jornalista Décio Sá, concedeu uma entrevista coletiva, na manhã desta
segunda-feira (3), antes de iniciar o julgamento do assassino confesso Jhonathan
de Sousa Silva e Marcos Bruno Silva de Oliveira, acusados de envolvimento no
crime.
Segundo o juiz, o julgamento irá
durar três dias, devido à complexidade do caso. Ao todo, serão ouvidas 11
testemunhas, cinco de acusação e seis de defesa. Dessas testemunhas, há três
acusados de participar do crime.
Os dois acusados que serão
julgados nestes três dias (3, 4 e 5 de fevereiro) estão indo logo a júri
popular porque não entraram com recurso contra a decisão da Justiça. Segundo o
juiz Osmar Gomes, os demais envolvidos na morte de Décio Sá entraram com
recurso e o resultado definirá se irão a júri ou não. Ainda não há uma data
certa para a decisão sair.
Promotores
Benedito de Jesus Nascimento Neto, Haroldo Paiva de
Brito
e Rodolfo Soares dos Reis em coletiva
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Quanto ao caso do advogado Ronaldo
Henrique Santos Ribeiro, que está entre os acusados, mas foi impronunciado pelo
Ministério Público por não haver provas suficientes, poderá ainda ser
pronunciado novamente, caso apareça alguma prova contra ele no decorrer do
julgamento de Jhonathan e Marcos Bruno.
Segundo o promotor de Justiça,
Haroldo Paiva, um dos três promotores que participam do julgamento, outras
pessoas, também, podem ser acusadas de participação no crime ao longo das
investigações que continuam. “No momento, as provas existentes são contra os
onze que foram pronunciados. Mas as investigações continuam e podem aflorar
outros acusados”, afirma o promotor.
Os promotores disseram que se
“familiarizaram” com os altos muito bem. De acordo com Haroldo Paiva, os três
fizeram reuniões intensas, e todos têm alta experiência e competência para
atuar nesse caso tão complexo. Paiva disse, ainda, que a promotoria tem “provas
suficientes” contra os acusados.
Os promotores que participam do
caso são: Rodolfo Soares dos Reis, Haroldo Paiva de Brito e Benedito de Jesus
Nascimento Neto.
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