Segundo rede americana, 7 funcionários tiveram suas licenças negadas.
No dia anterior, Maduro já havia ameaçado expulsão.
A rede de televisão 'CNN' informou nesta sexta-feira (21)
que o governo da Venezuela revogou a licença de trabalho de sete funcionários
da empresa americana para trabalhar no país. Segundo a rede, equipes que não
ficam baseadas na Venezuela foram orientadas a "reservar voos de volta a seus
países de origem."
Ainda de acordo com a rede, o presidente venezuelano,
Nicolás Maduro, se referiu ao canal como "um grupo de fascistas que querem
nos tirar a paz com suas agressões. Eles não farão isso. E vamos mostrar a
eles."
Nicolás Maduro já havia ameaçado nesta quinta-feira "bloquear"
a rede de televisão americana CNN caso a emissora mantenha o que chamou de
"propaganda de guerra". "Pedi à ministra (das
Comunicações) Delcy Rodríguez que notifique à CNN sobre o início do processo
administrativo para tirá-los da Venezuela caso não mudem isto. Já basta de
propaganda de guerra", advertiu Maduro em mensagem à nação.
"Estava agora no meu gabinete vendo a CNN.
Durante as 24 horas do dia sua programação é de guerra. Eles querem mostrar ao
mundo que na Venezuela há uma guerra civil, mas na Venezuela o povo está
trabalhando."
A rede informou em seu site que tem "repetidamente
pedido reuniões com autoridades" e que o canal "tem
reportado ambos os lados da tensa situação na Venezuela, mesmo com muito pouco
acesso às autoridades do governo". A rede acrescentou que no momento
em que as credenciais foram banidas, o canal estava pedindo uma entrevista com
o presidente e que espera que o governo "reconsidere sua decisão".
"Enquanto isso a rede continuará reportando a Venezuela do modo justo,
preciso e balanceado pelo qual somos conhecidos."
Na semana passada, o governo venezuelano bloqueou o canal de
notícias colombiano a cabo NTN24, sob a acusação de tratar de gerar "frustração" entre a população,
quando transmitia confrontos após uma passeata da oposição.
O NTN24 pretendia "transmitir um fracassado golpe de Estado
como o de 11 de abril (de 2002, contra o então presidente Hugo Chávez). Fora do ar NTN24!", disse
Maduro na ocasião. (G1)
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