Mostrando a verdade dos fatos, jornalismo da TV Band Caxias cumpre papel da imprensa e garante liderança na cidade

Gladston e Ricardo Rodrigues: líderes de audiência na tv caxiense

Não existe a necessidade de uma imprensa oficial. Imprensa deve se nortear pela investigação dos fatos e pela produção de noticias de interesse da sociedade, o que geralmente, desagrada os governantes de plantão.

Em Caxias, as duas emissoras de TV sustentam suas programações nos pilares de denúncias e promoção dos interesses dos seus respectivos proprietários.

A TV Sinal Verde, repetidora do SBT, de propriedade do deputado Humberto Coutinho, trabalha basicamente na produção de programas em que a administração municipal é vendida como arrojada, dinâmica e competente.

Na TV Band Caxias, de propriedade de Paulo Marinho, adversário político de Coutinho, a programação é voltada, na sua essência, para criticar e denunciar os erros da administração municipal.

Numa análise fria, por mais que os interesses do proprietário da TV Band Caxias sejam políticos, não se pode negar que o jornalismo de oposição é o que interessa à sociedade.

Jornalismo sem denúncia, sem cobrança, é um jornalismo insosso e garantia de baixa audiência.

E a receita desse jornalismo praticado pela afiliada na Band no município tem garantido uma audiência estrondosa à emissora da família Marinho.

Na liderança da audiência televisiva da cidade estão os apresentadores Ricardo Rodrigues e Gladston Silva.

Ricardo Rodrigues produz reportagens sérias, com edição impecável e com bastante repercursão em Caxias e as vezes até no noticiário nacional da Band.

Já Gladston Silva faz um programa com denúncias e pitadas de humor que já lhe consagraram. O “Repórter Puliça” é sucesso em Caxias.

Por sua vez, a emissora da família Coutinho, com gastos milionários em equipamentos e uma forte campanha de cooptação dos profissionais da concorrente, amarga uma audiência ínfima e resultados decepcionantes para seus proprietários.

Numa tentativa quase desesperada de justificar aos anunciantes, e à sociedade, a baixa audiência, tanto a direção quanto os donos da Sinal Verde surgiram durante a reinauguração do prédio com uma estranha história de que a empresa “está fazendo um jornalismo ético”.

Entende-se por esse jornalismo ético da TV da família do prefeito como um jornalismo que não denuncie e que não critique nenhum erro da gestão. Para eles, um jornalismo que apresente à população os bastidores do caos que é o governo Léo Coutinho é um tipo de jornalismo anti-ético. Uma lorota que ninguém, nem mesmo eles, leva a sério.

Mesmo com limitação de equipamentos e tendo vários dos seus quadros cooptados pela concorrente, a audiência televisiva em Caxias está na TV Band e nos apresentadores Ricardo Rodrigues e Gladston Silva.

Humberto Coutinho conseguiu levar a maioria dos profissionais da concorrência para sua empresa. Felizmente, levou apresentadores, não a verdade que estes mostravam no antigo emprego.

O resultado ele colhe toda vez que recebe uma pesquisa de opinião, onde constata o que telespectador é exigente e que os milhões gastos na reforma da sua emissora de TV não se refletem em audiência.