Fausto Macedo, Julia Affonso e Mateus
Coutinho
A Promotoria de Justiça da Comarca de Alto
Parnaíba, no extremo sul do Maranhão, encaminhou uma Recomendação aos gerentes
de bancos que movimentam recursos do município. O documento orienta os
executivos das instituições financeiras a ‘adotar providências para evitar
danos ao erário, além de possibilitar a identificação e eventual punição dos
responsáveis por desvios de verbas públicas’.
A Recomendação foi entregue aos gerentes das
agências do Banco do Brasil, Bradesco, Banco da Amazônia e Caixa Econômica
Federal de Alto Parnaíba e de outros dois municípios vizinhos, Tasso Fragoso e
Balsas.
Também foi encaminhada ao atual prefeito de
Alto Parnaíba, Itamar Nunes Vieira (PSB), ao prefeito eleito, Rubens Sussumu
Ogasawara, o Rubens Japonês (PSDB), à presidência da Câmara Municipal e à
Procuradoria Geral do Município.
À Prefeitura e à Câmara municipal, a
Promotoria recomenda a ‘implementação de políticas, procedimentos e controles
internos que possam prevenir a prática dos crimes previstos na Lei da Lavagem
de Dinheiro (Lei 9.613/98)’.
A Promotoria quer, ainda, que os bancos
apresentem as informações sobre contas de titularidade de órgãos e entidades
públicas, ‘sempre que requisitadas pelo Ministério Público e outros órgãos de
controle, a fim de proteger o patrimônio público’.
“As operações financeiras que envolvam
recursos públicos não estão abrangidas pelo sigilo bancário, estando essas
operações submetidas aos princípios da Administração Pública”,
explica o promotor de Justiça Tiago Quintanilha Nogueira.
A Recomendação da Promotoria também aborda o
cumprimento das circulares números 3.461/2009 e 3.542/2012, ambas do Banco
Central, que tratam de pessoas politicamente expostas e a respeito das
movimentações em contas públicas, com o encaminhamento de ‘atividades
suspeitas’ ao Ministério Público e ao Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf).
A Promotoria recomenda, ainda, atenção dos
bancos para a ‘ocorrência de saques e transferências a partir das contas
municipais, além do pagamento de cheques sem que estejam devidamente
identificados os beneficiários’.
O acompanhamento deverá abranger contas de
empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, autarquias
e consórcios públicos.
O Ministério Público quer também que sejam
‘observadas’ movimentações em contas de organizações não governamentais,
associações e fundações privadas e outras entidades do terceiro setor que
recebam recursos públicos.
E enquanto isso aqui no sul... Requião...
¡Requião é inteligentinho, sem dúvida!
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Dino, no Maranhão É inteligentinho...