Acompanho com muita atenção e hoje até com
apreensão, os movimentos da oposição, principalmente nos últimos dias, as
movimentações dos partidos aglutinados em torno da pré-candidatura
oposicionista, liderada pelo ex-deputado Flávio Dino.
A princípio, seis partidos dialogavam Maranhão
afora, com uma chapa majoritária “fechada” em termos partidários. Com força
acumulada em 2010, o movimento atingiu até o imaginário popular, chegou aos
chamados grotões, onde tradicionalmente a oposição não penetrava. Ai se configura
uma posição consolidada. E quem materializa uma posição consolidada para
transformá-la em votação? A classe política. Nesse aspecto, coube ao conjunto
dos partidos imbuídos de propósitos verdadeiros, procurar reforçar
politicamente o grupo. Movida por interesses convergentes, a oposição fez o
dever de casa.
O grupo adversário sabe disso mais do que nós e age
para impedir isso e se possível desfalcar o nosso time, ou no mínimo jogar
lenha na fogueira.
Com a chegada do PROS, PPS e PSDB, estava praticamente
fechada a equação.
O PPS, numa posição privilegiada com a performance
da deputada Eliziane, num gesto de desprendimento e grandeza, sacrificou uma
candidatura promissora e juntou-se ao grupo, sem imposição.
O PP, Solidariedade e PROS, com quadros e tempo de
televisão, renunciaram inclusive a candidaturas ao Senado, caso do Deputado
Valdir Maranhão e do Deputado Domingos Dutra, sem falar também na renúncia do
ex-governador Zé Reinaldo (PSB) ao mesmo cargo, resolvida internamente, tudo em
nome da unidade.
Com a exigência da vaga de candidato a Vice, por
parte do PSDB, condição imposta para seu desembarque, com a CONTA assumida pelo
presidenciável Aécio Neves, com o argumento de que partidos que têm candidato a
presidente teriam que estar representados na chapa majoritária (PSB e PSDB),
com PSB já representado, o RISCO ficou com Flávio Dino, pois prevalecendo o
argumento, ia sobrar para o PDT que não tem candidato a Presidente e tinha a
garantia da indicação. E ai?…
Atendida a exigência, foi festejada a incorporação
do PSDB, que com seus quadros, sua importância e tempo de televisão, o time se
completara. Restando para Flávio, a difícil e desconfortável missão de se
entender com o PDT, além de problemas de outra natureza, a serem enfrentados.
O PDT, que em principio tinha a
possibilidade/obrigação de ter uma candidatura própria, para resgatar sua
historia e manter o legado de Jackson, de forma equivocada, não discutiu tal
situação, pelo menos como alternativa. Se fixou em algo que o PSDB se agarrou
como condição de participação no projeto. Flávio, que se viu numa sinuca, na
tentativa de ganhar sem perder, arriscou na história de luta e resistência do
Partido com menos possibilidades de compor com os adversários. “Cedeu” à
exigência dos tucanos. Tese vencedora.
O presidente Nacional do PDT reagiu e reage de
forma veemente à não participação do partido na chapa majoritária. Por ele,
mesmo fora de hora, o PDT partiria com candidatura própria no primeiro turno,
até porque o Partido tem um pretendente com potencial, ou na última das
hipóteses, tomaria outro caminho. Solicitou tal posição dos companheiros do
Diretório Regional do Maranhão, em reunião muito tensa dias atrás em Brasília.
Depois de três horas de debate, delegamos a ele as tratativas que pudessem
contornar o grandioso problema, levando em conta o seu e o nosso
descontentamento, mas também a nossa posição/situação.
Várias conversas internas apontam para um
posicionamento sintonizado com a Nacional, porém, o andamento do processo nos
incomoda, pois na contramão do nosso sacrifício, o PSDB (sim, pois ninguém é
candidato de si mesmo ou sem o aval do partido), desconsiderando toda a luta
travada pela UNIÃO com sacrifícios dos partidos aliados até então, no momento
em que mais se enaltece a sua chegada, tenta impor uma candidatura ao Senado,
numa aliança que já tem candidato, não levando em conta o acerto com sua
direção nacional, e a delicadeza da situação, que pode desmantelar tudo e
redundar numa tragédia para a oposição.
Vale dizer que a proposta de composição da chapa
atendeu à lógica partidária, não a ambições pessoais. Ninguém representa a si
mesmo, mas ao conjunto de forças aglutinadas, inclusive à engenharia da eleição
presidencial.
Sem qualquer desmerecimento ao pretendente, pois
trata-se de uma das figuras mais importantes da política maranhense, portanto
merecedor de qualquer postulação, porém, o pleito é intempestivo, dadas as
complicadas negociações, se contrapondo e passando por cima do argumento do
Presidente nacional do PSDB. Ou não? Sem contar que a tese escora-se em uma
pesquisa que mede apenas o óbvio recall dos nomes, sem aferir cientificamente
as projeções de potencial de votação. Vale-se de uma fotografia para inferir o
filme.
Dois anos atrás, em artigo, e recentemente numa
entrevista no rádio, eu falei que a oposição só perde essa eleição pra ela
mesma. Algumas pessoas interpretaram como sendo excesso de otimismo, arrogância
etc. Nada disso, foi prevendo algo dessa natureza. Levado a efeito por
companheiros que teimam em achar que o jogo é fácil, que sozinho é a solução, e
podem brincar com fogo.
Poder pode, mas é sabendo que vai sobrar pra todos.
A dúvida é apenas no grau das queimaduras.
O PDT, com sua responsabilidade histórica, está
tentando com desprendimento e grandeza política, sanar o grave problema
interno, no sentido de manter a união, esperando a mesma atitude do PSDB. O
Maranhão também espera e vai cobrar, pois caso contrário, é quem vai ser
penalizado.
Nessas alturas do campeonato, querer substituir ao
mesmo tempo, duas posições há muito tempo acertadas, de dois partidos também
importantes, ou lançar dois candidatos ao senado para uma vaga ( já vimos esse
filme ), é disseminar discórdia e colocar em risco um projeto viável de
alternância de poder, é fazer gol contra…
Em se mantendo o que está acertado, admitindo que o
PDT, que tinha motivos para chutar o pau da barraca, digeriu sua situação, e
com muito trabalho, cada um fazendo sua parte, são enormes as chances de
vitória da oposição, inclusive para Senador, caso contrário…
O Lobo agradece e Gast(ar)ão novamente a vaga ao
Senado. São pedras cantadas… A população sabe disso mais do que a classe
política, e dela espera o mínimo de maturidade para que, com sentimento
acumulado, expresse sua vontade.
Engenheiro Chico Leitoa, é ex-deputado, ex-prefeito
de Timon e dirigente estadual do PDT
È AMIGO, ESTANHAMENTE O SENHOR JOÃO CASTELO QUE DEIXA A CIDADE DE SÃO LUIS,NUMA SIATUAÇÃO CAÓTICA, COM MITOS EMPRESÁRIOS RICOS E OUTROS QUEBRADOS E APOPULÇÃO SEM NENHUMA PESPECTIVO DE NADA, AGORA QUER SER O REI DA COCADA PRETA,SAIBAM TODOS DE QUE O POVO DO MARANHÃO QUER MUDANÇA, MAIS UMA MUDANÇA VERDADEIRA,FORA TODOS AQUELES QUE SEMPRE COMEM CAVIAR COM OS SARNEY E QUE O BARÇO ESTA AFUNDANDO, TODOS PULAM PARA O UM NOVO BARÇO, O BARÇO OPOSICIONISTA.