O
evento do PC do B no último final de semana serviu para, entre outras coisas,
mostrar a dependência que o atual prefeito, Léo Coutinho, tem do seu tio e
mentor intelectual, o ex-prefeito de Caxias.
Desde
quando chegou no ginásio da Facema (as imagens que circulam nas redes sociais
mostram isso) todas as atenções ficaram voltadas para Humberto Coutinho. Ao
lado do sobrinho prefeito e do pré-candidato a governador, Flávio Dino, os
aplausos e os olhares eram para ele.
E foi exatamente
no período em que o ex-prefeito esteve afastado das movimentações políticas na
princesa do sertão que seu sobrinho alcançou os mais baixos índices de
popularidade entre os gestores dos últimos 30 anos no município.
Mas
não pense o leitor que neste post o blogueiro esteja afirmando que a imagem e o
conceito de Léo Coutinho perante a população tenha melhorado. Faço uma análise
de que, quando estiver do lado do tio nos eventos em Caxias, Léo Coutinho ficará
apenas esquecido e apagado num canto qualquer enquanto os olhares dos caxienses
mirarem a recuperação da saúde do ex-prefeito.
Mas Humberto
Coutinho está em franca recuperação de sua saúde. Quando todos os riscos
inerentes ao câncer que enfrenta estiverem afastados, a tendência é de que o
sentimento de trégua em relação ao drama pessoal vivido pelo ex-prefeito cesse
e todos mirem novamente no fracasso que é o governo Léo Coutinho.
Os
dois últimos anos da atual gestão talvez não sejam suficientes para reverter o
estrago no capital político do ex-prefeito que avalizou e recomendou o voto no “preparado
e competente sobrinho”.
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