Prefeito de Caxias... |
Quando o então prefeito Humberto Coutinho
escolheu seu sobrinho para lhe suceder, pensava ele, primeiro, em continuar a
comandar os cofres da viúva. Em seguida, visava continuar no comando político, o
que, logicamente, significa manter seu eleitorado no município. Fez isso sem
perguntar se os demais postulantes ao cargo de prefeito do grupo queriam a sua cadeira. Agiu como um ditador a impor sua vontade.
.... Pode estar
preparando o fim do capital político do tio
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Passados pouco mais de 16 meses da
administração de Léo Coutinho, o ex-prefeito já deu conta de que deu um tiro no
pé no quesito manutenção de maior parte do eleitorado. Só restou o controle absoluto
dos cofres públicos com sua família.
Jovem, inteligente, moderno e com tantos
atributos físicos e intelectuais, Léo Coutinho era a pessoa certa na hora
certa. Os novos tempos, pensava o ex-prefeito, necessitava de um jovem
preparado para guiar os novos caminhos que o mundo atual precisa. Deu tudo
errado! E como deu errado...
Léo Coutinho é hoje um zumbi político. Sua
rejeição nas alturas fez o seu tio, um político que sempre teve a divulgação de
pesquisas de opinião todos os meses como uma arma a manter os adversários a
distância. Sempre de bem com os humores da população, Humberto Coutinho mantinha a honesta rotina de exibir os números do seu governo para todos. Essa característica
louvável fez dele o líder que é.
Fazendo um paralelo com os governantes das
últimas cinco décadas, Léo Coutinho ganha disparado de todos eles no quesito
rejeição. Uma conversa com os mais velhos pode tirar qualquer dúvida que o caro
leitor tiver.
Na história mais recente temos o exemplo do
ex-prefeito Ezíquio Barros. Bombardeado por todos os lados, enfrentou os dois
grupos políticos do município numa luta desigual. Ezíquio não tinha nenhum
grupo forte ao seu lado, pois aquele por onde foi eleito lhe virou as costas e
o outro, representado por Hélio Queiroz e Humberto Coutinho não quis lhe
adotar. Foi massacrado e não resistiu. A porta da rua foi a única saída.
Léo Coutinho tem um grupo gigantesco ao seu
lado. Herdou uma Prefeitura onde não pode acusar o antecessor de nenhum malfeito
e de nenhum desastre que por ventura esteja passando. Não pode também acusar o
tio de ter lhe deixado dívidas. Foi eleito bradando nos palanques que o tio era
o melhor prefeito do Brasil.
Os baixos índices de popularidade do atual
governante de Caxias transformaram-se numa longa avenida para os adversários avançarem
a toda velocidade.
Nosso jovem prefeito é uma decepção sem
tamanho. Conseguiu fazer que o tio suspendesse a divulgação de pesquisas de
opinião por vergonha dos números que o sobrinho proporciona.
Como será o semblante de Humberto Coutinho ao
receber os relatórios da Escutec todos os meses? Imagino assim: “Qui,
qui, que foi que eu fiz????!!!!...”
O BALAIO, voltou! Voltou por que estava cansado de ver a população da princesa do sertão sendo explorada, com carência de serviços essenciais como: saúde, educação e segurança. Voltou por que percebeu que a exploração que pensava que tinha chegado ao extremo no século XIX, nos dias atuais é bem maior, A OLIGARQUIA EXPLORAR SEM DÓ, NEM PIEDADE. Voltou para lutar, mas NÃO como antigamente com facas, espadas, MAS SIM COM O PODER QUE A PALAVRA TEM DE MUDAR E
TRANSFORMAR. Conclamo aos caxienses a lutarem contra os opressores e senhores atuais! Desta Forma pergunto ao oligarca maior em tamanho e dinheiro na princesa do sertão HUMBERTO COUTINHO.
O SENHOR SE TRATARIA DE SUA DOENÇA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE?
O SENHOR ACONSELHARIA SEUS PARENTES A SEREM ATENDIDOS NO HOSPITAL GERAL?
Aguarde é só o começo eu voltarei....