Do blog do Gilberto Léda
No dia 29 de junho de 2008, os diretórios
municipais do PCdoB e do PT homologaram, em convenções próprias, a coligação
com a qual disputaram juntos a Prefeitura de São Luís.
Na ocasião, o grupo de Washington Oliveira e
Raimundo Monteiro venceu (como sempre) o do deputado estadual Bira do Pindaré
(hoje no PSB) para indicar Rodrigo Comerciário candidato a vice-prefeito na
chapa de Flávio Dino – Bira queria ser candidato a prefeito, com Dino
sendo seu vice.
Um dia depois, o Portal Vermelho - página
mantida em convênio com o PCdoB – estampava matéria em que Flávio Dino se dizia
candidato para vencer as “forças do atraso” (veja acima).
“Há quem deseja ganhar a Prefeitura da capital para
recompor seu patrimônio pessoal, para fazer riqueza. E há quem queira ganhar a
eleição para prefeito para continuar administrando a cidade de modo a manter
seus próprios interesses”, declarou o comunista em discurso, referindo-se a
João Castelo (PSDB) e ao ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), que apoiava a
candidatura de Clodomir Paz (PSL) – os dois últimos eram do PDT na ocasião.
Quatro anos depois, em 2012, Tadeu Palácio
integrava o “consórcio de pré-candidatos” de Flávio Dino. Era, inclusive, o
preferido dos comunistas, mas acabou saindo sozinho, porque o escolhido fora
Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Mais dois anos e, agora em 2014, é Castelo quem
está ao lado do pré-candidato do PCdoB ao Governo do Estado.
E assim Flávio Dino vai-se unindo às outrora “forças do atraso”, conforme sua conveniência política.
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