“Eu tenho dito, sempre, que quem me comanda é
o povo. Eu tenho que ver, ouvir e olhar as vozes das ruas [sic]. O povo quer,
as pesquisas indicam, e depois que essa pesquisa foi feita pela TV Guará muitas
outras estão fazendo e o quadro é cada vez mais favorável. Portanto, conversei
com todos os companheiros e decidi ser o candidato do meu partido, usar a
legenda do partido, a hora do partido, que é um direito que eu tenho, como
membro do partido, inclusive histórico”, destacou.
O ex-prefeito acrescentou que o fato de a coalizão
oposicionista, à qual o PSDB se integrou há um mês, já ter o vice-prefeito de
São Luís, Roberto Rocha (PSB), como candidato ao mesmo cargo não impede o seu
projeto.
“O PSDB já tomou as suas decisões. Ele
resolveu fazer um acordo com o candidato a governador Flávio Dino para o
Governo. Agora, a candidatura de senador é outra candidatura majoritária, que
cada partido pode ter. O PSDB tem um candidato e eu, a partir de ontem
[quinta-feira], confirmei essa pré-candidatura em Imperatriz, com a presença de
vários companheiros, inclusive do Flávio Dino, e estou comunicando aqui hoje
[ontem]“, completou.
Castelo reagiu às recentes declarações de Roberto
Rocha, segundo as quais o PSB abandona o projeto comunista se o tucano insistir
na candidatura. “Não há mais discussão quanto à titularidade para a vaga de senador, já
que a vaga é do PSB. Não aceito dois candidatos na disputa para o Senado. Se
Castelo sentar na mesa como candidato, eu saio e lanço minha candidatura ao
governo”, declarou o vice-prefeito, na quinta-feira, dia 22.
Para o ex-prefeito, “ninguém pode exigir exclusividade”
de candidatura. “As candidaturas majoritárias pertencem a cada partido. O meu partido
fez um entendimento para a chapa de governador. Não tem nada com a chapa de
senador. Portanto, cada um use a sua legenda e seja candidato como puder”,
afirmou o ex-prefeito.
PCdoB – Ao
contrário do que imaginavam os novos aliados do ex-prefeito de São Luís João
Castelo (PSDB), ele decidiu anunciar durante evento da oposição em Imperatriz
na noite da quinta-feira, 22, que é pré-candidato ao Senado. Diante da atitude,
o pré-candidato ao governo Flávio Dino (PCdoB) decidiu convocar a reunião do
colegiado de partidos que o apoiam para pressionar o presidente do PSDB,
deputado Carlos Brandão, a resolver o problema interno no ninho tucano.
O que mais incentivou o tucano foi a decisão dos comunistas
em abrir espaço na chapa majoritária encabeçada por Flávio Dino para a
indicação de Carlos Brandão para vice mesmo sendo essa vaga antes destinada ao
PDT, segundo acordo firmado entre os partidos em 2012.
Como houve essa quebra no acordo do vice, Castelo
decidiu pressionar para que o PCdoB rediscuta o nome do pré-candidato ao Senado
pela oposição que é o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), anunciado
em março deste ano, após desistência do deputado Domingos Dutra (SDD) de entrar
na disputa.
A ação de Castelo, que na mídia foi tratada como
ato isolado e não intenção real do PSDB, resultou em uma reação imediata do
grupo oposicionista. Uma reunião do colegiado foi convocada para o início da
tarde de ontem para que fosse estabelecido um prazo para a definição do PSDB
quanto à candidatura ao Senado.
Carlos Brandão deverá anunciar até quarta-feira o
que fará o PSDB: se vai lançar Castelo ao Senado, ou se enquadrará o
ex-prefeito de São Luís anunciando oficialmente que o PSDB apoiará a candidatura
de Roberto Rocha.
0 comentários:
Postar um comentário