
O despejo atendeu um mandado de reintegração de posse
expedido pela Comarca do Município. Cerca de 12 famílias ocupavam o terreno,
algo em torno de 70 pessoas moravam em casebres feitos de pau a pique (taipa),
muitos deles já viviam no local à mais de dois anos.
"Eu morava de aluguel antes, fizemos nossa casa aqui nu
terreno baldio, mas infelizmente foi tomada essa decisão e nós temos que
cumprir, é muito triste, não sei nem para onde vou ainda" disse o ocupante
da área Alberto Pereira de Araujo, o "seu Beto", um dos primeiros a
erguer construção no terreno.
O empresário Miguel Ribeiro, popular Miguel da Antártica
garante que o terreno lhe pertence há mais de 20 anos, é que no começo das
ocupações ele já teria tentado falar com os invasores que não quiseram acordo.

Durante a desocupação das terras a Policia Militar esteve no
local em busca de manter a ordem, mas não houve necessidade de intervenção.
No rosto de cada morador, o semblante de tristeza e frustração. Às pressas, eles retiravam tudo que podia ser reaproveitado, como madeira e telhas. Ninguém da Secretaria de Assistência Social esteve no local para acolhimento e orientações às famílias.
No rosto de cada morador, o semblante de tristeza e frustração. Às pressas, eles retiravam tudo que podia ser reaproveitado, como madeira e telhas. Ninguém da Secretaria de Assistência Social esteve no local para acolhimento e orientações às famílias.
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