De O Estado, com edição do blog do Ludwig Almeida
O PCdoB opera na Justiça para
tentar impedir a construção dos hospitais macrorregionais de Caxias,
Imperatriz, Santa Inês e Pinheiro, já iniciados pela Secretaria de Estado da
Saúde como parte do programa Saúde é Vida. Destinada a minar o programa Saúde é
Vida – que já inaugurou mais de 20 hospitais em todo o Maranhão, além dos
quatro macrorregionais, que serão de referência – a ação do PCdoB segue a linha
oposicionista do “quanto pior, melhor”.
A ação tramita na 3a. Vara da
Justiça Federal do Maranhão, pedindo a interrupção das obras. O juiz Rubem Lima
de Paula Filho indeferiu o pedido de liminar contra os hospitais, mas as
construções ainda correm risco por conta do julgamento do mérito da questão que
acontecerá brevemente.
Os hospitais macrorregionais de
100 leitos de internação, 10 leitos de UTI, centros cirúrgicos para
intervenções eletivas e equipamentos para a prática de medicina de altíssima
complexidade, significam o maior anseio das populações das quatro cidades
contempladas e das suas macrorregiões. Servirão, finalmente, para complementar
a rede de assistência do interior do Maranhão e para dar subsídios às
faculdades de medicina a serem implantadas em Imperatriz, Santa Inês e
Pinheiro, e a já existente em Caxias.
Esses hospitais estão sendo construídos
com recursos bancados 100% pelo tesouro estadual, a partir de empréstimo
contratado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES. Se
não forem interrompidos pelo “braço operador do PCdoB”, serão inaugurados em
torno de maio do ano que vem já totalmente equipados.
No jogo bruto dos interesses
eleitoreiros, o PCdoB tenta interromper a obra que poderia render dividendos
políticos para o grupo situacionista, ainda que isso signifique frustrar sonhos
e necessidades das quatro macrorregiões do Estado.
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