Do Blog do Elias Lacerda
- O presidente da Associação Industrial do Piauí, Gilberto Pedrosa, fez
rasgados elogios ao Polo empresarial de Timon e a política de impostos do
governo do Maranhão. Criticando o novo aumento de impostos do governo do Piauí
aprovado na Assembleia Legislativa e que será implantado a partir de 2018,
Pedrosa prevê que Timon ganhará muito com isso, pois várias indústrias
piauienses deverão se instalar no Polo Empresarial timonense para fugir da
carga tributária do estado vizinho.
Em entrevista a a rádio Cidade Verde de
Teresina nesta quarta-feira (1º), o presidente da Associação Industrial do
Piauí, Gilberto Pedrosa, afirmou que a alta na alíquota do ICMS a partir de
2018 pode gerar uma fuga de empresas para o vizinho estado do Maranhão, onde a
cobrança de tributos seria menor. Na Manhã desta quarta, o projeto que
aumenta impostos foi aprovado na íntegra na Assembleia Legislativa.
“Nós achamos que vai diminuir o consumo e
pode até cair a arrecadação do Governo. Vamos sofrer uma concorrência desleal
com a cidade vizinha de Timon (MA)”, disse Pedrosa, na
Rádio Cidade Verde, ao fazer a comparação com empresas instaladas em Teresina
(PI).
Gilberto Pedrosa classificou o distrito
industrial de Timon como o “sonho de consumo dos empresários do Piauí”,
pelas condições de infraestrutura. “Nós não temos nem asfalto na frente das
nossas indústrias. Lá é tudo pavimentado”, acrescentou o empresário,
reforçando que o aumento de impostos pode levar à mudança de empresas da
capital piauiense para o outro lado do rio Parnaíba.
O presidente da AIP ressaltou que os
empresários sempre tiveram um bom diálogo com a atual gestão do Governo do
Piauí, com o qual estão batendo de frente pela primeira vez por não aceitarem o
aumento de impostos, que deve atingir comunicações, combustíveis e cigarros e
derivados.
Para Pedrosa, o Governo gasta muito com folha
de pagamento, sem ter sobra para fazer investimentos em infraestrutura. “É um
Estado inviável. O governador é um mero gestor de folha de pagamento”,
criticou.
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