A
prestação de serviço da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) na zona rural
de Caxias voltou a ser pauta na Câmara de Vereadores. O assunto foi levantado
pelo vereador Neto do Sindicato (PCdoB), na sessão ordinária de segunda-feira
(13), dando ênfase ao "desserviço" da concessionária.
Neto
do Sindicato relatou problemas de energia em alguns povoados. Entre os casos
citados, a falta de água no poço do povoado Rodagem, no 2º Distrito, pela
insuficiência de energia que mantém a rede de abastecimento de água. Ele
solicitou da Mesa Diretora da Câmara encaminhamento de ofício à Cemar pelo "desserviço
prestado para com o povo de Caxias, em particular com o da zona rural".
Em resposta, o presidente da Casa, Catulé (PRB), disse que o vereador será
atendido dentro da forma regimental.
Ximenes
(PR) apoiou a insatisfação de Neto do Sindicato e frisou que o problema maior
nas comunidades rurais é a falta de transformador em conformidade com a demanda
de cada localidade. O vereador reiterou a formalização da cobrança. "Uma
das piores prestadoras de serviços é a Cemar. Vamos pagar ainda muito caro por
isso porque parece que nossas autoridades superiores, deputados, senadores e
até o governador, não conhecem bem essa realidade, e temos que provocar é
daqui", disparou.
"Eu
tenho discutido aqui nessa Casa já exaustivamente essa questão. Até por que a
energia mais cara do país é a aqui no Maranhão. Nós subimos a alíquota de 5%,
que aumentou ainda mais a conta de energia elétrica, fora essa bandeira
vermelha. E o problema maior da Cemar é que ela não faz investimentos. É uma
empresa que maltrata os consumidores, e mais ainda a quem mora na zona
rural",
comentou Catulé.
O
vereador Magno Magalhães (PSD) aproveitou a temática para destacar a
importância da produção do babaçu como alternativa energética, apresentada
recentemente em forma de palestra por uma cooperativa na Câmara. "Deixar
claro que não estou defendendo a bandeira da empresa. Em termos energéticos, o
babaçu do Maranhão vale uma Arábia Saudita. Ainda não temos conhecimento do
nosso potencial energético". (Ascom/CMC)
Poxa, comparar babaçu com petróleo, o que que é isso... É muito blá blá blá...