A adesão de Gastão
Vieira só depende do governador
Flávio Dino
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O ainda deputado
federal Gastão Vieira (está nos últimos dias do seu mandato) deu neste sábado
um grande exemplo aos maranhenses de que “rei posto é rei morto”.
Em entrevista ao
Jornal O Imparcial, Gastão Vieira diz que quase não trabalhou com Roseana nos
seus vários governos, “que [de agora
em diante] cada um [do grupo] vai buscar o seu caminho”, “que existe um imenso vazio no seu grupo
político” e “não vê nenhuma
perspectiva desse grupo se erguer novamente”.
A saída do PMDB
também foi anunciada pelo ex-candidato a senador do grupo Sarney.
Noutra triste
passagem da entrevista, o até pouco tempo considerado sarneysista roxo, chega a
se oferecer para o governador Flávio Dino para que “as pontes com a presidente Dilma sejam reconstruídas”.
Confira e
entrevista:
Gastão Vieira diz que na equipe de Flávio
Dino não tem ninguém que pense o Maranhão estrategicamente.
Entre os
maranhenses que figuraram no primeiro escalão do Governo Federal, ele teve
cadeira cativa no Ministério do Turismo. Depois de quase 30 anos de vida
pública, Gastão Vieira (PMDB) é uma personalidade política que conseguiu
construir laços estreitos em várias esferas do governo federal.
Em entrevista
exclusiva a jornalista Glaucione Pedrozo, de O Imparcial, Gastão Vieira fala o
seu futuro político e de seu grupo. O peemedebista, que pensar em deixar a
legenda em breve, afirma que o grupo Sarney chegou ao fim e que as relações do
Maranhão com o Governo Federal estão estremecidas.
O Imparcial - Qual
vai ser o destino do Gastão Vieira em 2015?
Gastão Vieira - Ainda não
sei se vou trabalhar para o Governo Federal ou com a iniciativa privada,
aproveitando toda essa experiência que eu tenho com a área da Educação. Mas
tenho um capital político nada desprezível, tive quase 1 milhão e 300 mil
votos, quase 400 mil votos a mais que o candidato a governador da minha chapa.
Eu vou tentar prosseguir na minha vida política.
O Maranhão não foi
contemplado com nenhum ministério da gestão de Dilma Rousseff. O senhor vê
algum reflexo do resultado da eleição no Maranhão nessa escolha da presidente?
Eu acho que o estado está vivendo um momento de
grande afastamento do governo federal. Não temos mais uma interlocução com a
presidenta Dilma. Não coloco apenas o grupo Sarney, Lobão, etc., coloco também
o governador Flávio Dino. A presidenta ainda não tem um caminho para que ela se
reaproxime do Maranhão. Num momento de fragilidade política, na composição de
um ministério tão difícil quanto tem sido, era muito esperar que o Maranhão
fosse contemplado.
Como ficou sua
relação com a presidente Dilma?
Ficou muito boa. Eu tive com a presidenta duas
vezes depois da eleição da vitória dela no segundo turno. O que ela me sinaliza
de forma muito concreta é que “eu vou precisar de você no meu governo”. Fico
tranquilo e terei maior prazer em colaborar com o governo dela. Se não for
chamado seguirei. Recebi proposta da Universidade Ceuma, mas quero ficar livre
para conciliar com a minha carreira política.
Como o senhor acha
que vai ficar a relação do Flávio com o governo federal?
Assisti com muita atenção a entrevista do
governador Flávio Dino no Roda Viva. Ficou claro que ele está pensando muito
além do Maranhão. Essa disputa PT/PSDB tende a desaparecer. E ele se colocou
nesse cenário, de buscar um cargo federal mais elevado. Para isso precisa faze
um bom governo e precisa efetivamente não decepcionar os eleitores. Mas é
preciso que exista um apoio maciço do governo federal. Eu vi a composição do
secretariado dele e ouço as suas palavras. Entre o entusiasmo dele e a sua
determinação em fazer um bom governo e o apoio que ele irá receber de seu
secretariado, não nos enganemos, existe uma enorme distância. Não tem ninguém
que pense o Maranhão estrategicamente. Ele vai ter que assumir o papel de
formulador e o executor desse novo momento que esperamos para o estado. Há de
se criar caminhos para que o Maranhão volte a ter o abraço do Governo Federal.
Acho que este caminho ainda não está aberto e se for possível eu me coloco
também à disposição do governador eleito para que essas pontes sejam
reconstruídas.
Como o senhor
avalia que Roseana deixou o Maranhão para Flávio Dino?
Eu fiz campanha para Renato Archer em 1965, mas não
tenho como negar que o governo de José Sarney foi um dos mais criativos e mais
importantes que o Maranhão teve em toda sua historia. Ele atraiu técnicos e o
Maranhão virou uma Babel. Vivemos um momento de grande euforia. Teve um segundo
momento razoável e a partir daí entrou em processo de declínio. Eu fui
secretario de Educação do primeiro mandato de Roseana, do governo que ela fez
com um conjunto de técnicos que ajudaram ela a se eleger. O seu primeiro
governo foi muito bom. O segundo governo, por discordar da criação de gerências
regionais eu me afastei, tive uma rápida participação no governo que ela
completou com a saída de Jackson e nesta gestão que terminou eu não tive
nenhuma participação. Acho que o último governo dela foi muito diferente, ficou
muita coisa a desejar.
O PMDB passa por
um desgaste interno e busca um novo líder. Como o senhor vê essa questão da
disputa interna no partido?
Nesse momento não tem mais grupo. Podemos avaliar
somente o passado, sem condições de pensar no futuro. Não existe nenhuma
liderança com perfil de aglutinar as tendências diversas que ficaram com essa
derrota. A vitória de Flávio Dino é inquestionável, pelo número de votos, pela
maneira como empolgou a população e também nesse momento o Maranhão quer se
conciliar com a sua autoestima. Eu duvido muito que vamos ter condições de
fazer um enfrentamento na Assembleia. Em nome de quem e por quem? Cada um de
nós vai buscar o seu caminho, se vamos nos juntar mais na frente é uma outra
questão. Há um imenso vazio e não vejo nenhuma perspectiva desse grupo de se
erguer.
O senhor pretende
continuar no PMDB?
Eu não sei, pela primeira vez eu vou confessar
publicamente. Eu, uma vez brincando, disse ao CQC que o PMDB era um partido que
todo mundo mandava, ninguém obedecia e cada um fazia o que queria. O PMDB no
Maranhão, por ter tanto cacique, se inviabiliza em construir um caminho para o
futuro. Penso em sair do partido e buscar outro partido, onde a gente saiba
exatamente quem manda e quem obedece.
Bom dia Sabá ! lemos a matéria inteira e , sem surpresas a declaração do deputado Gastão Vieira, não é de hoje que o nobre deputado não trabalha, e por isso publicamos no Correio Brasiliense á época um artigo que o incomodou , " O Ensino Médio no Brasil : Uma ponte ligando o nada a coisa nenhuma " o atingiu em cheio que ele mesmo ligou para nós e, exatamente ao meio dia ..agora confessa esse desplante e tem mais, sem defesa de sua condição "imputou ao então deputado Paulo Marinho " a culpa pelo atraso do estado [ em parte com razão ] só que ele com duas vezes secretario e duas vezes presidente da comissão de Educação Básica , o vemos minimamente responsável pelo fracasso do estado e também do Brasil..por isso , em São Luis , nos retiramos da convenção onde foi dito pela Idelli Salvati que a cara do Gastão era a cara da Educação do Brasil ? como se sabe que a educação é ruim, conclua-se onde o Mranhão poderia está senão no fundo do poço, se esse poço tiver fundo...agora , num parágrafo ele tem razão, o Dino nesse governo se quiser avançar tem de fazer tudo !! pois dos secretários não pode esperar grande coisa vide agricultura familiar e tecnologia que como o esporte nacional, menos no roubo que não imputamos isso..."só devem gostar de gente e deles !!" agora num mar de desesperança desses..vamos fazer o que ? pelo menos o PEZÃO carioca nos promete aqui dobrar os centros vocacionais tecnológicos , óbvio que nós teremos nosso lugar dede que seja no CVT da praia ,,de náutica , um dos que levamos a São José de Ribamar..a luta continua meu amigo e acreditamos que aqui consigamos avançar e muito..um abr do anônimo prof Arimatea