Já
estou começando a achar que os fornecedores da Prefeitura de Caxias (merenda
escolar, saúde, merenda escolar, etc) e os prestadores de serviço (caçambeiros,
proprietários de ônibus, vans e outros) estão sendo injustos com o prefeito Léo
Coutinho.
Nas
conversas de bastidores com o titular do blog, esses ‘parceiros’ do governo
municipal não poupam nas criticas ao prefeito e ao secretário de Fazenda,
Berilo Araújo.
Os
adjetivos (na maioria impublicáveis) ditos contra os dois atribuem a eles todo
o infortúnio por que passam esses prestadores de serviço e fornecedores da
viúva caxiense.
“Sabá,
eles sempre dizem que os recursos são poucos para justificar o atraso dos
nossos pagamentos”, diz um empresário revoltado com a constante demora
que enfrentam. “A gente tem que pagar nossos fornecedores e sempre nos deparamos com aborrecimentos
desse tipo para receber nosso dinheiro”, lamenta ele que praticamente
todos os dias vai na Prefeitura para ver se seu pagamento já foi efetuado.
Resolvi
fazer uma pesquisa nas receitas do município de Caxias para ver se essa
história da falta de recursos está bem contada e o que encontrei põe mais uma
pulga atrás da orelha desses fornecedores.
Desde
o primeiro dia do ano até a última sexta-feira, 09, a Prefeitura de Caxias
recebeu, somente de repasses constitucionais, e sem valores da saúde, merenda
escolar, transporte escolar e outros, a bagatela de R$ 7.874.940,57 (sete
milhões, oitocentos e setenta e quatro mil, novecentos e quarenta reais e
cinquenta e sete centavos) divididos em R$ 3.768.293,50 em FPM; R$ 3.995.917,87
em Fundeb e o restante em recursos de fundos diversos.
Também
nos primeiros dias do ano, o governo Léo Coutinho foi agraciado com o repasse
de R$ 1 milhão de reais do governo do Estado.
Não
sei até onde vai parar essa guerra de versões sobre falta de recursos e falta
de pagamentos entre fornecedores e o Palácio da Cidade, mas pelo andar da
carruagem, tem alguém mal intencionado nessa história...
É e continua a desigualdade social ... a injustiça a falta de compromisso com a população ... Márcia