Prefeito Léo Coutinho
foi “arrochado” pela equipe
da Record e tentou
conduzir a entrevista |
O prefeito de
Caxias, Léo Coutinho, viveu momentos de ‘terror’ no início da noite desta
quinta-feira, 29, dentro das dependências do quartel do 2o BPM de
Caxias.
Como ‘terror’,
leia-se sufoco que ele passou ao ser entrevistado pela equipe de reportagem da
TV Record/SP, que está em Caxias apurando as centenas de mortes ocorridas na
Maternidade Carmosina Coutinho.
O encontro
aconteceu quando da cerimônia de posse do novo comandante do Batalhão de Polícia
de Caxias.
Cientes que não
conseguiriam uma entrevista com o jovem prefeito de livre e espontânea vontade,
os repórteres da Record ficaram de tocaia no evento para que o mesmo não
pudesse evitar o microfone e fosse entrevistado de livre e espontânea “pressão”.
E foi para o seu carro
tão logo as perguntas se tornaram incômodas
|
Embora pego de
surpresa, Léo Coutinho até que não se saiu tão mal quanto da celebre entrevista
para o repórter do CQC, ocorrida no ano passado. Ele iniciou normalmente e
respondia as perguntas com certa eloquência, mas só até a repórter tentar
arrancar dele as perguntas consideradas ‘indigestas’.
Tentando
argumentar com a repórter, não demorou muito a conduzir ele mesmo a entrevista.
Com várias câmeras
da sua assessoria filmando tudo, Léo Coutinho olhava era para elas, numa
tentativa de que os meios de comunicação sob o seu domínio possam mostrar sua
versão da entrevista, o que mostrou ser bastante deselegante com a profissional
paulista.
O fotógrafo da
Prefeitura de Caxias também estava lá e fez centenas de fotos em torno do
aglomerado ao redor do chefe do Executivo Caxiense. Do titular do blog mesmo
ele fez umas 30 fotos, que não sei qual a finalidade das mesmas.
Para se eximir das
responsabilidades sobre o caos na Maternidade Carmosina Coutinho, Léo Coutinho
passou quase toda a entrevista culpando a falta de ajuda do governo do estado
na gestão passada.
“Pode
voltar a Caxias daqui a três meses para você ver a nova realidade da nossa
Maternidade”, disse o prefeito repetindo insistentemente que, se houve
alguma falha no atendimento na unidade de saúde, isso teria acontecido pelo
corte de recursos da antiga administração estadual.
Percebendo que a
repórter da TV Record não se dava por satisfeita, Léo Coutinho encerrou
abruptamente a entrevista dirigindo-se ao seu veículo.
Com a repórter
insistindo, o prefeito ainda respondeu algumas perguntas já próximo ao veículo,
mas sempre com falta de objetividade e falando em dados que em nada contribuíam
para os questionamentos feitos a ele.
Só pensa
‘naquilo’!!!
A todo momento
Léo Coutinho lembrava à repórter paulista da passagem da equipe do CQC no ano
passado comentando que os mesmos não eram jornalistas, mas sim comediantes.
Também em várias
oportunidades, ‘recomendava’ à repórter que a entrevista não fosse
editada, e que gostaria que as respostas saíssem de acordo com o que ele estava
dizendo a ela.
Bem, como o
prefeito Léo Coutinho não respondeu diretamente as perguntas feitas,
logicamente suas respostas não podem ir como ele quer, pois as perguntas falavam
de mortes e responsabilidades e as respostas falavam de corte de convênios.
Vamos aguardar o
que apurou a reportagem da TV Record e tirar a prova se realmente o CQC estava
fazendo piada ou se as centenas de mortes na Carmosina Coutinho não são “intriga
da oposição”.
Você vai ser pego seu covarde. Primeiro foi o CQC, agora a Record e pra fechar com chave de ouro, esperamos a Globo. A coisa está ficando feia pra você!