O deputado estadual Alexandre Almeida (PTN)
apresentou nesta semana um projeto de lei que dispõe sobre a eleição indireta,
pela Assembleia Legislativa, para governador e vice-governador do Maranhão. A
proposição é uma alternativa à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de
autoria do deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), sobre o mesmo tema, e
acrescenta a possibilidade de o presidente da Assembleia assumir o cargo de
governador sem a necessidade de eleição.
A PEC de Milhomem ainda aguarda parecer do relator
na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o próprio Alexandre
Almeida (foto), mas deve enfrentar problemas para ser votada em plenário, já
que necessita de quórum qualificado para apreciação e a oposição manobra para
evitar a votação. O projeto de Lei não necessita do quórm qualificado.
Pela Proposta de Emenda Constitucional, o parágrafo
1º do artigo 61 da Constituição Estadual é modificado. O texto atual diz que,
em caso de vacância dos cargos de governador e vice-governador do estado, nos
dois últimos anos de mandato, a eleição para ambos seria feita pela Assembleia
“em
trinta dias depois de aberta a última vaga”.
Pela nova proposição, o texto passará a vigorar com
redação apontando que essa eleição indireta deve ocorrer “em até 10 dias depois de aberta a
última vaga”. Mas a dificuldade de reunir deputados em plenário torna
difícil sua aprovação.
Alternativa – Nesse caso, a
alternativa seria o novo projeto de lei, que depende apenas de maioria simples
para ser aprovado, teria tramitação menos complexa e maiores chances de
aprovação.
A diferença entre as duas matérias é que o novo
projeto prevê a possibilidade de o presidente da Assembleia Legislativa,
deputado Arnaldo Melo (PMDB), assumir o Governo do Estado, em definitivo, em
caso de renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Diz o texto protocolado na Mesa Diretora da Casa
que durante a vacância dos cargos de governador e vice- governador, “serão
sucessivamente chamados ao exercício do Poder Executivo o Presidente da
Assembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça”.
“Parágrafo único. Não se fará eleição
indireta se a última vaga ocorrer a menos de trinta dias do fim do mandato
governamental, hipótese em que ocorrerá sucessão imediata, na ordem prevista no
art. 60 da Constituição Estadual”, completa a possibilidade de renúncia
da governadora Roseana Sarney antes do fim do mandato tem sido motivo de
especulações entre deputados desde o fim do primeiro turno das eleições
maranhenses, vencida pelo candidato do PCdoB, Flávio Dino. A própria Roseana
nunca assumiu publicamente esta possibilidade.
Uma eventual ascensão do presidente da Assembleia
Legislativa ao comando do Governo do Estado abre também a possibilidade de nova
eleição interna na Casa. Pelas regras do regimento Interno, em caso de vacância
do cargo de presidente, assume o vice, que tem prazo de 30 dias para convocar
nova eleição para o cargo de presidente. caso ocorra esta vacância agora, o
novo presidente ficará no posto até o final de janeiro. Se for um deputado
reeleito, ele pode disputar novo mandato presidencial, para o biênio 2005/2017.
(O Estado)
Será que toda essa movimentação é pra tirar a ASSEMBLÉIA DO DR. HUMBERTO???? SERÁ???? O DIABO É QUEM DUVIDA DESSE POVO DO SARNEY.