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CQC busca respostas ((Foto: Cléberton Paula)
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Custe o Que Custar, a equipe do CQC, premiado
programa da TV Band, quer respostas das autoridades caxienses sobre as mortes
ocorridas na Maternidade Carmosina Coutinho.
Na primeira passagem do repórter Oscar Filho
em Caxias, nenhuma resposta oficial foi dada em relação as mortes. Após a
matéria ter ido ao ar, o Brasil inteiro tomou conhecimento do flagelo que se
passa no município.
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Ana Lúcia Ximenes desconversou |
Nesta segunda-feira, 24, no início da sessão
da Câmara Municipal, uma equipe do CQC adentrou o auditório e logo os ânimos
ficaram exaltados.
Oscar Filho, que conduziu a matéria em Caxias,
foi substituído por Lucas Salles, outro destacado repórter da equipe do
programa.
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Ronaldo Chaves tentou
dar explicações, mas não conseguiu
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Imediatamente, vereadores e o público
presente na Câmara acionaram os celulares comunicando aos amigos que o CQC
estava ali. Em pouco tempo, partidários do grupo Coutinho, funcionários contratados
da Prefeitura e mensalinhos de todos os preços chegaram no prédio.
Mas o número de curiosos e de pessoas
revoltadas e sensibilizadas com as mortes na Maternidade caxiense foi maior e
chegaram em grande número no legislativo.
Quando da vinda de Oscar Filho, a presidente
da Câmara Municipal, Ana Lúcia Ximenes, afirmou ao CQC que a comissão de Saúde
do poder legislativo iria se inteirar do assunto.
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Repórter do CQC,
jutamente com outros profissionais de imprensa,
aguardou a saída da vereadora
Thais Coutinho
por mais de meia hora (Foto: Cléberton Paula)
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Indagada hoje pelo repórter Lucas Salles, a
presidente desconversou. Diante da insistência dele, disse que o
assunto era sério “e não uma palhaçada”. Lucas Salles retrucou imediatamente: “Mas
eu não estou com palhaçada, quero apenas esclarecimentos”.
Em busca de respostas, a equipe do CQC
continuou no recinto na tentativa de saber as providências da Comissão de Saúde
e para entrevistar a vereadora Thais Coutinho.
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Mesmo distante, Lucas
Salles fazia perguntas a vereadora,
mas não obteve respostas (Foto: Cléberton Paula)
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Tendo publicado numa rede social palavras de
baixo nível contra o repórter Oscar Filho, Thais Coutinho ganhou os holofotes
de todo o Brasil. Grávida de 8 meses, a equipe do CQC queria saber da
vereadora, que é prima do prefeito Léo Coutinho, se a mesma estava fazendo o
pré-natal na Maternidade da cidade e se iria ter seu filho na unidade de saúde
do município.
Antes do término da sessão, vários
funcionários da Prefeitura de Caxias, capitaneados pelo administrador do
balneário Veneza, Zé Mário Júnior, ficaram a postos para “o que desse e
viesse”.
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Membros da UJS estavam
a frente do cordão humano
para ‘proteger’ a vereadora prima do prefeito
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Antes tida como uma entidade representativa
do movimento estudantil, a UJS em Caxias foi relegada ao apoio incondicional do
desgastado governo Léo Coutinho. O presidente da UJS caxiense, Nailson, que
também é funcionário da Prefeitura, juntamente com outros integrantes, estava ali
para defender a vereadora Thais Coutinho diante da insistência do repórter do CQC.
Um dos mais destacados dessa turma de
‘protetores’ da vereadora, é um que fazia até pouco tempo um movimento no
facebook denominado “proteste já”. Após ser reitengrado ao quadro de
‘apoiadores’ do desastroso governo Léo Coutinho, Will Ferreira calou-se no
facebook e só botou a cabeça pra fora nessa segunda-feira no apoio a Thais
Coutinho.
Ele tentou me impedir de descer na escadaria
da Câmara no momento que o CQC tentava entrevistar os vereadores. Perguntei se
ele era segurança do prédio ou mesmo funcionário de algum vereador. Instantes
depois, tentou tomar-me o celular alegando que não queria fotos suas. Disse que
estava fazendo fotos do cordão humano, tendo ele a frente, feito para proteger
Thais Coutinho do microfone do repórter Lucas Salles.
Na área externa do prédio da Câmara, passei
ao lado dos membros da UJS quando os mesmos diziam que precisavam sair dali
para não serem filmados ou fotografados.
O mais intrigante de tudo isso, é que a UJS
em Caxias é totalmente governista, sendo que todos são funcionários da
Prefeitura, não tendo explicação o receio de serem filmados ou fotografados
defendendo os seus impopulares patrões.
Após o término da sessão, Lucas Salles tentou
entrevistar Thais Coutinho, mas os guardas municipais que estavam de serviço na
Câmara, impediram o acesso do repórter, que, em voz alta, fazia as perguntas: “Vereadora,
a senhora está fazendo seu pré-natal e terá seu filho na Maternidade Carmosina
Coutinho?”, indagava Lucas recebendo a indiferença da parlamentar.
Com os ânimos bastante exaltados, partidários
do grupo Coutinho começaram um jogo de empurra contra o repórter da BAND e a
gritarem alegando que a vereadora estava grávida e que deveria ser respeitada.
Sinceramente, não entendi porque alegavam que
a mesma estava grávida e porque pediam respeito, pois gravidez não é doença e a
pergunta feita à parlamentar era se a mesma teria seu filho na Maternidade
local, o que não é, nem de longe, uma falta de respeito. Ou será que é?
Ao final da sessão, escoltada por mais de uma
dezenas de guardas municipais, policiais militares, seguranças e membros da
UJS, a vereadora Thais entrou num veiculo e saiu rapidamente do
local.
O CQC quer respostas, e, custe o que custar, continuará em busca delas.
É vergonhoso e pessoalmente muito humilhante ver o PC do B e seu braço direito a UJS prostrado de quatro nem só para o clã coutinho, mas, o que é pior à situações esdrúxulas, tais como: Nas manifestações de meado do ano passado a UJS se envolveu no movimento para proteger o Prefeito e o Governo, no desviu dos recursos da UTI neo natal não se viu ninguém da UJS, no caso das mortes das crianças a UJS mais uma vez vem para proteger o Prefeito e o Governo. Isto é uma Vergonha!