O cerco se fecha!!!! Sintrap faz assembleia nesta quarta-feira (09) e terceirização de servidores por cooperativa contratada pela Prefeitura de Caxias entrará na pauta

Aos poucos o assunto da empresa contratada pela Prefeitura de Caxias para terceirizar os servidores públicos municipais ganha contornos de escândalo.

Nesta quarta-feira, 09, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Caxias – Sintrap, fará assembleia da categoria onde irá, entre outros assuntos, discutir o tema.

De acordo com o Sindicato, os funcionários estariam sendo obrigados a ‘aderir’ a essa cooperativa sob o risco de perderem o emprego caso se neguem.

Os vigias, servidores da Secretaria de Limpeza e merendeiras seriam os mais afetados com essa terceirização.

Não é crime terceirizar servidores na administração pública, pois isso é feito nas três esferas do poder público, seja ele municipal, estadual ou federal.

Muitas vezes, essa terceirização até ajuda a modernizar o serviço prestado e muitas empresas que fazem isso apresentam resultados satisfatórios para os usuários.

Mas o “nó” da questão em Caxias é o fato do surgimento dessa cooperativa não ter sido discutido com a sociedade e muito menos com a Câmara Municipal, onde vários vereadores já protestaram sobre o assunto.

De acordo com a vereadora Taniery Cantalice, os descontos desses servidores municipais terceirizados variam entre 30 e 80 reais.

Já o vereador Catulé é mais contundente na sua crítica ao sistema de terceirização colocado em prática na Prefeitura de Caxias. “Esses servidores eram amparados antes pelo Funprev, o Fundo de Previdência do município, mas agora, nessa cooperativa, eles não tem mais esse direito e o que é mais grave: também não estão inscritos no INSS”, protestou Catulé.

O clima promete esquentar, pois quando a sociedade civil, através de sindicatos, fala a mesma linguagem do poder legislativo na defesa dos interesses de uma categoria, as consequências tendem a ser favoráveis aos mais prejudicados, no caso, os servidores da Prefeitura de Caxias que, de acordo com as denúncias, estão tendo seus direitos trabalhistas negados.