Nem a pau! Prefeito Léo
Coutinho não mantém Portal
da Transparência conforme a lei que o criou
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Parece que alguém, muito mal intencionado,
com vastos poderes na Prefeitura de Caxias, resolveu piorar o que já era
péssimo. A poderosa figura quis debochar das autoridades do judiciário em
Caxias que resolveram mexer na caixa-preta da atual administração municipal.
É que no último dia 20, por iniciativa do
Poder Judiciário e do Ministério Público, foi realizado na Academia Caxiense de
Letras um seminário com o tema “Informação é Poder”. O evento atraiu membros de
conselhos comunitários, de sindicatos e associações de moradores, profissionais
liberais e estudantes.
O foco do seminário foi a Lei de Acesso à
Informação e o papel da imprensa na utilização dessa ferramenta indispensável na
consolidação da cidadania.
Apenas despesas
pequenas constam no Portal da Transparência (?!) no mês de março
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A iniciativa do evento partiu do juiz Antonio
Manoel Velozo e do promotor Edilson Santana de Sousa.
O que as autoridades locais defenderam na ACL
(o acesso a informação), este blog já defende desde o primeiro dia que foi ao
ar.
Fazemos cobranças constantes nas postagens
sobre a falta de transparência do atual governo, assim como denunciamos junto
ao Ministério Publico a prática recorrente dos mandatários locais. E para essas
cobranças, o governo Léo Coutinho parece que dá “bananas” (o que hoje é moda).
Sendo a falta de informação na aplicação dos
recursos públicos o ponto mais obscuro do governo Cada Vez Melhor (se é que se
pode escolher qual o mais obscuro desse governo), parece que resolveram topar o
desafio e dar uma resposta debochada para aqueles que ousaram questionar a
aplicação dos recursos públicos do município.
Jornalista Jotônio
Viana, juiz Veloso e promotor Edilson Santana
mexeram em casa de maribondo ao
falar de acesso a
informação no atual governo
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As despesas referentes ao mês de março de
2014, ou melhor, parte delas, já estão disponíveis no portal da transparência
(?!) do município e sem a destinação de nenhum pagamento a fornecedores. Para
piorar, de cerca de 10 milhões de reais recebidos no mês de março, o prefeito
Léo Coutinho só disponibilizou a aplicação de R$ 2.875.049,68 (dois milhões,
oitocentos e setenta e cinco mil, quarenta e nove reais e sessenta e oito
centavos), restando um troco de aproximadamente 7 milhões que não tivera a
destinação apresentada.
Entre as despesas de março, apenas pagamento
de pessoal, de diárias e de tarifas bancárias.
A medida é uma dura resposta do Palácio da
Cidade para o juiz Antonio Manoel Veloso e para o promotor Edilson Santana, e
também para aqueles que foram até a sede da ACL querendo falar de corda em casa
de enforcado.
Mas a resposta do governo Léo Coutinho às autoridades,
e para a sociedade civil organizada, é importante para mostrar para todos que a
Lei da Transparência em Caxias foi jogada no lixo há muito tempo.
Espero que a “birra” do Palácio da Cidade
encontre alguma medida enérgica por parte do Judiciário para que a Lei da
Transparência seja colocada em prática.
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