Blog do Elias Lacerda - Carregada de polêmicas e números que não batem com uma pesquisa convencional, a pesquisa de um tal de Instituto de Opinião Pública divulgada desde a noite de ontem, segunda (14) , em Timon não convenceu e acabou gerando infinitas interrogações sobre o método utilizado pelo instituto.
O primeiro descompasso da realidade foi o
número de entrevistados. Quase duas mil pessoas quando se sabe que a média
normal de qualquer instituto para um número de eleitores que possui Timon é de
300 a 500 entrevistados. Quase dois mil entrevistados é quando se mede intenção
de votos para presidente da república e na maioria das vezes, nem nesses casos
Folha de São Paulo ou Ibope costumam utilizar tamanha amostragem.
Depois, o número de entrevistados nos
bairros. O centro da cidade, que está longe de ser o maior bairro, ficou com
429 entrevistados, contra 182 entrevistados nos bairros Parque Piauí I,II e II,
sendo que estes somados concentram o maior número de eleitores do município.
Para completar o rosário de dúvidas que
mantém a pesquisa, na apresentação da metodologia o instituto informa que a
pesquisa foi realizada entre os dias 31 de setembro (esta data não existe no
calendário) a 2 de outubro, como o leitor mesmo pode constatar no print abaixo:
A pesquisa que tinha a intenção de avaliar a
administração do prefeito Luciano Leitoa, do governador Flávio Dino e mostrar a
intenção de votos para prefeito da cidade, colocou o coronel Shinneyder na
frente na intenção de votos, Rafael Leitoa em segundo e sepultou as
pré-candidaturas de Socorro Waquim, Jaconias Morais e Henrique Júnior.
Pior mesmo fizeram com o pré-candidato
Leandro Bello, do DEM. Mesmo com tamanha amostragem de quase duas mil pessoas
entrevistadas, ele sequer foi citado.
Claro que com tanto rastro de absurdos
deixados na pesquisa, poucos foram os que acreditaram na possibilidade de
qualquer veracidade nos números. Mesmo assim ainda tiveram muitos defensores da
pré-candidatura do coronel Shinneyder, especialmente o vereador Anderson Pêgo,
defendendo e dizendo acreditar na pesquisa.
Segue o jogo…
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