Mesmo ainda se recuperando de uma
cirurgia dentária, o vereador Neto do Sindicato (PC do B) fez questão de ir à
sessão de segunda-feira (6) para rebater uma acusação espalhada nas redes
sociais.
“Quantas vezes eu não fiz
requerimentos reivindicando melhorias para estradas vicinais. Mas nessa semana
fui injustamente acusado nas redes sociais de não lutar pela estrada do povoado
Marruá. Um vídeo atribui a mim a culpa da estrada está daquele jeito. E o pior,
é que a pessoa que acusa é funcionário público e ainda leva um agente do
governo, enquanto que os vereadores que fazem o pedido aqui ficam a deriva”,
desabafou.
Segundo Neto do Sindicato, “um
cidadão conhecido como Torneirinho, que não é secretário de obras, fez uma
reunião no Marruá dizendo que vai fazer a estrada”. Ele finalizou o seu
pronunciamento com um requerimento verbal solicitando do Poder Executivo que
resolva o problema da estrada vicinal.
Repórter Puliça (PRB) se solidarizou com
o colega de parlamento. O vereador deu como exemplo a recente entrega de uma
praça no bairro Cangalheiro, reivindicada por ele em reportagens. “Na
inauguração, o mesmo ‘senhor’ discursou e nem o meu nome falaram. Há pessoas
que ficam fazendo papel de secretário, de vereador. Não sei o que está
acontecendo nesse governo que os de dentro estão ficando fora e os de fora
estão dentro”, declarou.
O presidente da Câmara Municipal, Catulé
(PRB), disse que os vereadores podem contar com apoio da Presidência da Casa. “Ouço
de muitos que ficam roendo só por dentro e não entendem que o lugar é esse para
se falar. Pela minha experiência, essa marcha pode virar um mar de fogo, por
causa dos que estão aqui dentro que se preparando para voltar e dos que estão
lá fora se preparando para chegar, alguns com decência e outros sem. Temos que
fazer com que os setores da prefeitura saibam respeitar essa Casa, porque todos
os secretários sabem quantos vereadores tem aqui”, afirmou.
Magno Magalhães (PSD) lembrou que foi um
dos primeiros vereadores na nova legislatura a denunciar que havia secretários
que precisavam fazer curso de boas maneiras. “Parece que enquanto o
legislativo quer levar o município para frente existem segmentos dentro do
governo fazendo com que o governo seja difamado pelo próprio governo. Nenhum
vereador faz obras, ele legisla e fiscaliza o executivo”, destacou.
O vereador Durval Júnior (PSB) pediu
apuração do fato. Segundo ele, desvio de finalidade em órgão público é crime. “Esse
discurso não é para atacar o prefeito, mas para que ele cuide da base que o
apoia”, ressaltou.
A vereadora Thaís Coutinho (PSB)
parabenizou a discussão, também cobrando respeito à Câmara, e disse que, apesar
de ser oposição ao prefeito, está junto com os colegas de parlamento.
Para Edilson Martins (PSDB), “a
situação no caso que o Neto do Sindicato falou é toda de concordância do
prefeito, que não respeita nem os vereadores da base”. (Ascom/CMC)
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