Nosso objetivo é mobilizar todos
os entes para a criação do comitê e, em seguida, a aprovação da proposta pelo
Conselho Estadual de Recursos Hídricos e a posterior aprovação pelo Governo do
Estado. O comitê é o parlamento das águas, é o órgão de controle da sua bacia.
Nós temos várias ações para conseguir os recursos, mas se a gente não tiver o
comitê instituído, nós podemos perder o foco na revitalização do rio, porque
quem pode dirimir os conflitos e efetivar as políticas é o comitê”,
explica Rafael Leitoa, vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da
Assembleia Legislativa do Maranhão.
Estiveram presentes representantes do
Conselho Estadual de Recursos Hídricos e Secretaria Estadual de Meio Ambiente
(SEMA), além de representantes de outros municípios cortados pelo Rio Itapecuru
e os deputados estaduais de Caxias Adelmo Soares, Cleide Coutinho e Zé Gentil.
“A grande importância do pré
Comitê é o que vem depois, que é como gerir as políticas de recursos hídricos,
em especial, tanto com a SEMA, é isso que vale. E o Estado quer promover isso, junto com a Assembleia,
que é a grande anfitriã. Creio que o Rio Itapecuru se transformou em um troféu
por ser um propulsor de água bruta para a capital maranhense e faz dele uma
referência. O rio tem importância total para a capital do estado, porque ele
alimenta 70% da grande ilha”, explicou
Rafael Ribeiro, secretário estadual de Meio Ambiente.
“Esse comitê que vai ser formado
pelo poder público, pela sociedade e pelos usuários, vai ser importante para
essa conscientização e essa preservação pra a gente ver se consegue melhorar”,
frisa Cleide Coutinho, deputada estadual.
“Sabemos da importância do rio e
como ele está agonizando. É importante
essa junção de forças para que a gente possa, da Assembleia Legislativa do
Estado do Maranhão, fortalecer essa luta em prol da preservação do meio
ambiente, em especial do Rio Itapecuru”,
pontuou Adelmo Soares, deputado estadual.
“Todos nós sabemos como se
encontra o Rio Itapecuru. Em muitos lugares do estado estamos atravessando o
rio caminhando. Então, a gente tem que tomar alguma atitude. Se a gente não
tomar uma atitude de imediato, nós vamos ficar sem água, não só Caxias, mas
também São Luís, que é abastecida 70% pelo rio”,
lembra Zé Gentil, deputado estadual.
O prefeito de Caxias, Fábio Gentil,
destacou a importância de todos contribuírem com a educação ambiental e
revitalização e preservação do rio que é fonte de vida para Caxias e outros 57
municípios do estado do Maranhão.
“Temos que unir forças para que a
gente consiga sanar essas problemáticas. Precisamos discutir a importância do
Rio Itapecuru e temos que começar pela educação ambiental, e isso é trabalhado
nas escolas públicas de Caxias, mostrando para os alunos para que a gente possa
compreender que sem o rio fica mais difícil a nossa subsistência”,
reforça Juarez Júnior, coordenador da Sala Verde.
“Nós já participamos praticamente
de todas as audiências, e essa é a última audiência para a formação do Comitê
de Bacias do Rio Itapecuru. Além de ser um sonho antigo, é o caminho para que
sejam viabilizadas políticas públicas, principalmente no âmbito federal”,
lembrou Pedro Marinho, secretário estadual de Meio Ambiente e Defesa Civil.
“Ou a gente toma medidas
imediatas, ou com certeza o Maranhão todo irá sofrer com as consequências da
falta de água. É necessário que a gente discuta os problemas e faça as coisas
acontecerem. É necessário que a gente também pense nos afluentes, que são os
riachos que se transformam no Rio Itapecuru, com certeza será um pacto e esse
pacto com municípios que utilizam o Rio Itapecuru possam recorrer junto ao
Governo do Estado e ao Governo Federal para trazer os benefícios para o nosso
povo”, acredita Fábio Gentil, prefeito de
Caxias. (Ascom)
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