Vereadora fazia as unhas na Câmara na época do
infanticídio na Maternidade Carmosina Coutinho e hoje não consegue entender um processo licitatório |
Na ânsia de conseguir alguma notoriedade
no debate político de Caxias, a vereadora Thais Coutinho mais uma vez se
superou com suas manifestações na Câmara Municipal.
Na sessão desta segunda-feira, 27, a
parlamentar protagonizou mais um patético show ao discursar na tribuna.
A oposicionista tentou convencer o
público presente que havia feito uma grande ação ao impedir uma licitação que,
segundo ela, “seria um roubo”. “Fico feliz porque os vereadores não sabiam,
porque quando eu falei sobre essa licitação, sobre esse roubo que ia ter, eles
não sabiam...”, disse a vereadora ao abordar a escolha de uma Oscip pelo
município para administrar a contratação de parte dos médicos da rede pública
de saúde da cidade e tentando endossar a gravidade da sua ‘descoberta’ pelo
fato dos colegas não terem tido conhecimento do assunto.
Foi tão patético e fora da realidade o
discurso da vereadora, que ela chegou a afirmar que o processo licitatório
teria sido “feito na surdina”, o que demonstra o seu total despreparo para
exercer um cargo público da relevância de um legislador municipal, uma vez que
ela, por saber a hora e o local, participou do certame, que é disponibilizado
em jornal impresso de circulação local (Jornal Pequeno) e no Diário Oficial do município
disponível no site da Prefeitura de Caxias.
Presente no prédio da Comissão Central de
Licitação, a vereadora ainda levou a tiracolo os colegas Tevi e Edilson Martins,
onde ouviram do presidente da CCL, Othon Maranhão, que a licitação fora adiada
por conta do termo de referência do certame, que teria que ser adequado aos
diferentes profissionais a serem contratados. “Apresentei aos vereadores os
nomes das empresas que retiraram o edital da licitação e expliquei todo o
processo adotado, bem como disse que as portas da CCL estão abertas para eles todos
os dias”, explicou Othon Maranhão em conversa com o titular do blog
acrescentando que os vereadores “serão convidados para o próximo certame”.
A celebração de convênio com uma Oscip
(Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) para contratação de
médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais afins que a
vereadora Thais Coutinho, juntamente com os seus colegas de oposição tentaram
demonizar nesta segunda-feira na Câmara, nada mais é que o mesmo modelo de gestão
da saúde usado pelo governo do Maranhão para gerenciamento de parte do setor no
estado. A gestão do hospital macrorregional de Caxias, que tanto a vereadora oposicionista
celebra como perfeita, e que tem a sua madrasta como diretora, é um exemplo que
ela deveria conhecer muito bem, mas que preferiu não lembrar no momento que ocupou
a tribuna do parlamento nesta segunda-feira.
A qualidade das intervenções da vereadora
Thais Coutinho na Câmara Municipal mostra o desapreço que a família Coutinho
tem pelo destino de Caxias, pois suas denúncias, por serem desconexas da
realidade, acabam caindo no anedotário político da princesa do sertão.
Mas bem que ela, com todo o seu ‘conhecimento’
jurídico e político, poderia aproveitar esse embalo todo para descobrir o que
ela achou que seria “um roubo”, e denunciar a contratação das Ocips pelo
governador Flávio Dino.
A vereadora certamente seria destaque em
todo o Maranhão...
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