“É o Lúcio Mauro no telefone e ele quer saber sobre
a reunião de ontem”, frase
dita pela secretária da CPL de Caxias tentando resolver, por telefone, dúvidas
da licitação de publicidade

A última cena dessa
peça grotesca de irregularidades protagonizadas pela CPL de Caxias é quanto ao
não cumprimento das regras e normas previstas no próprio edital da referida
Concorrência.
Está lá, no item 6,
que trata de informações e esclarecimentos sobre o edital que “os pedidos
de esclarecimentos sobre a concorrência serão prestados pela Comissão de
Licitação, desde que os pedidos tenham sido recebidos até 5 dias úteis antes da
data de apresentação das Propostas, exclusivamente mediante solicitação por
escrito, por carta ou oficio: protocolado no endereço e horário
indicados...”. (Trecho do documento acima).
Pois bem, na
Concorrência de publicidade, o presidente da CPL passou por cima dessa regra
estabelecida por ele mesmo e “faz
qualquer negócio por telefone” para liquidar logo a fatura.
Quando da Chamada
Pública para preenchimento das subcomissão técnica que iria julgar as propostas
das agências que disputariam a Concorrência, o titular do blog presenciou um
telefonema do locutor Lúcio Mauro tentando tirar dúvidas sobre uma reunião
ocorrida na CPL um dia antes.
Nesse ponto se
configuram duas irregularidades. A primeira pelo esclarecimento de dúvidas por
telefone, quando o edital veda isso claramente (veja mais trechos do edital abaixo) e ainda pelo fato de ter
ocorrido uma reunião entre os profissionais que iriam concorrer ao sorteio para
formação da Subcomissão técnica sem que essa reunião tenha sido convocada por
edital ou por qualquer outro meio de divulgação que não tenha sido o telefone.
A última sessão da
Concorrência 005/2013 foi marcada para hoje a tarde a partir das 15:00hs.
Soube da realização
dessa última sessão ao meio-dia da última sexta-feira pelo presidente da CPL,
Alexandre Almeida. Fui comunicado com antecedência de 27 horas, ou seja,
praticamente 1(um) dia útil.
Não existiu
publicação dessa última sessão em nenhum jornal de circulação diária ou mesmo
no nunca encontrado Diário Oficial do Município.
Questionei o
presidente da CPL que isso estava errado, haja vista que não existiu publicação
prévia da realização dessa última sessão e nem mesmo a consignação disso na ata
da sessão anterior. Obtive o silêncio como resposta.
Passando por cima de
regras e normas que o próprio edital veda, a licitação de publicidade do
governo Léo Coutinho demonstra que a irresponsabilidade não tem limites e de
que a afronta ao Ministério Público e a Constituição Federal será levada até o
último ato dessa peça que tem o prefeito Léo Coutinho e o presidente da CPL
como atores principais.
Sabá, vc ja ja cala a boca, qdo falar de reaisssssss...