Infelizmente,
com o avanço da pandemia em Caxias, faz-se necessária a criação de protocolos,
desde o diagnóstico até o enterro das pessoas que sucumbem à doença.
Vimos
ao longo do mês de março e abril as medidas acertadas da prefeitura municipal
de Caxias na prevenção e na adoção de medidas e isolamento social, decretos
determinando o fechamento do comércio, disciplinando as filas nas lotéricas e
bancos, colocação de pias nos ambientes públicos para lavagem das mãos, cabine
de desinfecção e carros atomizadores para desinfecção das ruas. Não obstante a
isso, tivemos a feliz notícia da habilitação de mais 20 leitos de UTI
exclusivos para o coronavírus no Complexo Gentil Filho e no Hospital Centro
Médico por um período de 90 dias.
Porém,
com o avanço do vírus, são os importantes protocolos adequados de tratamento de
baixa (acompanhamento em domicílio), média (internação hospitalar) e alta (UTI)
complexidade dos pacientes acometidos do Covid-19.
Além
disso, precisamos pensar de maneira programada e antecipada em um cronograma de
enterro dessas pessoas que vieram a óbito, evitando problemas de contaminação
cruzada. Para tanto, a prefeitura teria que preparar os cemitérios públicos com
EPIs para os coveiros, doação de transporte e translado dos corpos para serem
sepultados de maneira digna e não contaminar os entes queridos. Por
conseguinte, terá que disciplinar os cemitérios provados exigindo que se adotem
protocolos adequados para os coveiros e as funerárias que querem prestar esse
tipo de serviço.
Dessa
forma, vamos tentar nos organizar na passagem do pico da pandemia, que dizem os
especialistas ser na sexta-feira, dia 22 de maio.
Que
Deus nos abençoe e nos proteja sempre!
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