Empresário Hélio
Queiroz Júnior busca na justiça reparação dos prejuízos causados pela Ambev
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O
empresário Hélio de Sousa Queiroz Júnior, diretor executivo de uma das mais
antigas revendas da AMBEV no Maranhão, a Dibem, de Caxias, busca na justiça a
reparação pelos danos causados pela antiga parceira comercial.
Hélio
Júnior mostra-se indignado com as circunstâncias que levaram ao rompimento
unilateral do contrato entre sua empresa e a poderosa AMBEV. “Numa
auditoria interna, percebemos que nossa empresa estava sofrendo seguidos
prejuízos por conta de notas fiscais emitidas pela Companhia que não batiam com
os produtos adquiridos”, conta o empresário. “Assim que detectamos isso,
comunicamos o fato e a resposta foi o cancelamento abrupto e unilateral da
parceria logo depois”, revela HJ que a acredita que a possibilidade de
fraude nas notas fiscais teria acontecido durante pelo menos 8 anos.
Mas
antes do rompimento da parceria empresarial, fatos atípicos aconteciam na
relação comercial. “Pagávamos uma taxa de refugo (cobrada por avaria nas garrafas) a cada
carregamento de carreta de cerca de R$ 300 reais, mas nos últimos 12 meses do
contrato, essa taxa chegava, as vezes, a absurdos R$ 4.500 reais”,
informa o empresário que nessa época já começava a perceber a má vontade da
direção da AMBEV e, desde 2011, busca na justiça a reparação dos prejuízos
sofridos.
O
processo (número 26.952-77.0001) que corre na 3ª Vara Cível da capital, visa
reparar os danos morais e materiais sofridos em decorrência deste incidente
entre as empresas. “Até quando os interesses corporativos de companhias gigantes estarão em
detrimento dos aspectos legais e morais que normatizam a relação contratual com
suas pequenas aliadas?”, questiona o empresário caxiense num desabafo
feito nas redes sociais.
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