Sede do Ministério Público em Timon
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Devido
ao número insuficiente de policiais, de viaturas e de equipamentos, o
Ministério Público do Maranhão ingressou, em 14 de julho, com Ação Civil
Pública contra o Estado do Maranhão, solicitando a recomposição do efetivo e o
aumento do orçamento destinado ao 11º Batalhão da Polícia Militar, responsável
pela segurança pública da Comarca de Timon.
A manifestação ministerial foi formulada pelos promotores de justiça
Fábio Menezes de Miranda, Sérgio Ricardo Souza Martins, Marco Antônio
Camardella da Silveira e Eduardo Borges Oliveira. Todos atuam na Comarca de
Timon.
Como medida liminar, o MPMA pede que a Justiça determine a recomposição
imediata do efetivo do 11º Batalhão, com o urgente retorno dos policiais que
foram convocados para atuar em São Luís e no Complexo Penitenciário de
Pedrinhas.
Vereador Catulé também denunciou transferência
de PMs de Caxias para São
Luis
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Na ação, os promotores ressaltam que, nos últimos anos, o 11º Batalhão
da Polícia Militar vem funcionando de forma precária, com reduzido número de
policiais e viaturas, sem condições de coibir a violência na região de Timon. O
contingente policial, formado por 187 policiais, atende também as comarcas de
Matões e Parnarama. Atualmente, a população de Timon é de 161.721 mil pessoas.
“A flagrante, pública e notória falta de policiais militares em número
necessário acarreta prejuízos à população, pois não se pode dizer que estejam
em segurança aqueles que se encontram sob a proteção de poucos agentes do
Estado nessa função tão relevante”, afirmaram os promotores na ação.
Também foi destacado, no documento, que a região de Timon é circundada
por rodovias federais e estaduais de grande fluxo de veículos, com ligação com a
área metropolitana de Teresina. Outra questão é a malha de estradas não
pavimentadas atendida pelo Batalhão, onde existe a ocorrência de homicídios,
roubo de cargas, assaltos, tráfico de drogas, entre outros delitos.
“A necessidade de recomposição do quadro salta aos olhos, principalmente
quando se observa o crescente aumento da criminalidade, especialmente o aumento
do tráfico de drogas e assaltos em Timon e região circunvizinha”, comentaram os
promotores.
Em caso de descumprimento dos pedidos, o MPMA requer que a condenação do
Estado do Maranhão ao pagamento de multa diária no valor de R$ 5 mil. Fonte:
CCOM-MPMA
Em Caxias, no último dia 22 de junho, o vereador Catulé usou a tribuna
da Câmara Municipal para também denunciar a transferência de policiais
militares do 2º BPM de Caxias para São Luis.
“Fui informado que 10 policiais militares lotados em Caxias foram
destacados para trabalhar em São Luis no período dos festejos juninos”,
revelou Catulé acrescentando que outros PMs que prestavam serviço na CCPJ do
município, “também foram removidos para trabalhar na penitenciária de
Pedrinhas”.
De acordo com o vereador, a retirada desses policiais da cidade impediu
a realização dos tradicionais festejos juninos em Caxias. “O Colégio São
José e o Sesc, que todo ano faziam seus eventos no mesmo local, tiveram que
transferir a festa para dentro do comando do 2º BPM”, disse Catulé
afirmando que a decisão “foi por conta da falta de policiais para garantir
a segurança nesses locais”. “Quer dizer que aqui em Caxias as
festas tradicionais podem ser sacrificadas e em São Luis deve ser priorizado
arraial nos bairros?”, questionou o oposicionista.
Em Timon, os promotores tomaram as devidas providências para forçar o
poder executivo respeitar o município. Falta os colegas de Caxias seguirem o
exemplo. (CCOM-MP-MA e Blog do Sabá)
saba não é só o caso dos PMS transferidos de Caxias. tem também os seguintes: as escoliabação do programa minha casa minha vida da vila paraiso, as aixas dagua, os canos, e os buracos do saae. tem tambem o caso da presidente da camara, o prefeito entregando dinheiro ao vivo etc. etc. agora vamos imitar os promotores de Timon