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Engenheiro
Antonio Piorsky
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O engenheiro civil Antonio Piorsky, um dos mais respeitados
e queridos profissionais da cidade, foi dispensado dos quadros da Prefeitura de
Caxias da forma mais deselegante possível: boatos da sua demissão se sucederam e
tornou o ambiente de trabalho do engenheiro insustentável.
Lotado na Secretaria de Educação do município de Caxias,
onde era responsável pela supervisão das obras da pasta e por verificar a
necessidade de reformas nos prédios do setor, Piorsky passou os últimos 8 anos
desenvolvendo seu trabalho a contento e agradando a gregos e troianos.
Mas nos últimos meses, o engenheiro passou a conviver com
boatos constantes de sua demissão e vários funcionários da Preefeitura chegavam
até ele e lhe alertavam que sua demissão era iminente.
“Ele foi demitido da pior forma possível: por ouvir dizer”,
comenta um ex-colega de trabalho na Seeduc do município contrariado com a forma
deselegante que seu afastamento aconteceu.
Eram tantos os boatos que o clima ficou praticamente
insustentável para que Antonio Piorsky continuasse a desenvolver suas
atividades o que fez ele tomar a decisão que o momento necessitava: afastou-se
do cargo que ocupava na administração por conta das incertezas que rondavam seu
dia a dia.
Codoense de nascimento, Antonio Piorsky chegou a ser diretor
do SAAE/Caxias no início do primeiro mandato de Humberto Coutinho em 2005.
Carismático, Piorsky é figura bem vinda em todos os
ambientes que chega. Sua conversa agradável e seu bom humor fazem a alegria
onde chega.
É lamentável o que aconteceu com nosso amigo Piorsky. Mas, por outro lado, devemos considerar que o empoderamento por longo tempo, acaba desgastando as pessoas públicas. Você falou de SAAE, órgão que chegou a ser dirigido pelo engenheiro em questão. Ocorreu-me a ideia de sugerir ao querido blogueiro, que volte seus olhares para a questão do abastecimento d'água de Caxias. É que estamos pagando uma das maiores tarifas d´água do Brasil e estamos sofrendo com a falta dela em nossas torneiras. O Sr. Carlos Alberto dirige aquele órgão como se fosse propriedade particular. Faz o que quer, e na hora que bem entende. Não há um acompanhamento de gestão. Os aumentos de tarifas, por exemplo, são "impostos" sem nenhum acompanhamento de órgãos de fiscalização. A Câmara Municipal, nem se pronunciar se pronuncia. O gestor tem carta branca. Faz o que quer. Esse poder está extrapolando seus limites, e por isso, deve ser monitorado. Se não pode ser pela Câmara, que o seja pela sociedade civil através de órgãos de controle social. Está aí um bom tema a ser explorado por quem tem compromisso com o social.